Os 15 melhores discos de rock e metal lançados em 2021, na opinião de Igor Miranda

De diferentes modos, contexto de pandemia influenciou ainda mais os trabalhos divulgados ao longo do ano

Vários bons álbuns, seja dentro ou fora do rock, chegaram aos nossos ouvidos neste ano. Mas a pandemia provocou um efeito diferencial nesses trabalhos, o que torna essa lista de melhores discos de 2021 ainda mais peculiar.

Alguns artistas e bandas gravaram material inédito em 2019, mas preferiram segurar e lançar apenas em 2021 para que a divulgação fosse seguida de turnê. Já outros usaram o período de isolamento para produzir, seja ao longo de 2020 ou mesmo em 2021.

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Nesse segundo contexto, teve quem apresentasse trabalhos mais melancólicos, com clara influência do momento caótico que vivenciamos. Também houve quem recorresse à alegria como forma de distração.

Fato é que essa lista poderia ter sido completamente diferente não fosse a Covid-19. A exemplo de “Senjutsu” (Iron Maiden), muitos desses trabalhos poderiam estar na lista de 2020. Outros álbuns, como “Time Clocks” (Joe Bonamassa), talvez só saíssem em 2022 – e provavelmente com outra pegada, tendo em vista a abordagem reflexiva adotada por aqui.

Pelos piores motivos, os fãs ganharam álbuns e músicas incríveis. E é sob essa perspectiva que busco compartilhar os melhores discos de 2021, na minha humilde opinião.

Para acompanhar sua leitura, criei uma playlist no Spotify com várias músicas de destaque, presentes nos álbuns citados ou não, lançadas neste ano. Ouça pelo player abaixo ou clique aqui para conferir direto na plataforma.

Antes de apresentar as escolhas, vale o recado de sempre: a utilidade de listas como essa não é impor opinião, portanto, comentários do tipo “faltou esse” não são de bom tom. Use esse levantamento para conhecer álbuns e bandas que ainda não teve a oportunidade de conferir. E, claro, use a seção de comentários para indicar outros trabalhos – mas nunca na base do “faltou esse”.

Também é importante lembrar que praticamente todos os álbuns dessa lista foram comentados por mim aqui no site, seja com resenhas individuais ou com menções nas listas semanais de lançamentos, onde reúno discos e singles novos. A página também traz artigos sobre bons discos de 2021 que não entraram nesse top 15. Então, estendo o convite para que todos sigam acompanhando as publicações feitas neste espaço. Sempre às sextas, divulgo uma série de novidades do rock e metal, tanto em posts no site quanto na playlist temática.

Os melhores discos de 2021 na opinião de Igor Miranda

Confira os comentários na ordem a seguir ou use o índice para acessar um trabalho específico.

15º lugar: Myles Kennedy — “The Ides of March”

Admito: “Year of the Tiger”, primeiro álbum solo de Myles Kennedy, não me convenceu. Soa mais introspectivo, mas a pegada folk trouxe uma monotonia que fez mal ao repertório. Felizmente, “The Ides of March” conserta esse erro ao focar na versatilidade e ir do blues ao country, do hard ao southern rock, sem perder a identidade.

Esqueça o Myles do Alter Bridge ou da parceria com Slash: esse disco mostra um músico mais completo e que se sai bem ao assumir sozinho as rédeas do processo criativo. Apesar de alguns pontos “baixos“ (não tão baixos assim), “The Ides of March” se supera nos momentos de clímax e garante sua presença nessa lista de melhores discos de 2021.

Músicas de destaque: “In Stride”, “Tell It Like It Is”, “Sifting Through the Fire”.

14º lugar: Smith/Kotzen — “Smith/Kotzen”

Adrian Smith (Iron Maiden) e Richie Kotzen (The Winery Dogs, ex-Poison, ex-Mr. Big) fizeram o primeiro álbum da parceria Smith/Kotzen, homônimo, um mês antes da pandemia ser decretada. Pude entrevistar Kotzen e ele garantiu que o trabalho sairia em 2021 de qualquer forma, mesmo sem pandemia.

Não importa: o trabalho é muito bom. Richie e especialmente Adrian saem um pouco de suas zonas de conforto e trafegam por sonoridades mais orientadas ao blues e classic rock, em um bate-bola de vocais e solos de guitarra que pode até soar despretensioso, mas apresenta uma série de ótimos momentos.

Músicas de destaque: “Solar Fire” (com Nicko McBrain), “Running”, “You Don’t Know Me”.

13º lugar: Volbeat – “Servant of the Mind”

Antes mesmo de “Servant of the Mind” ser anunciado, pude conversar com o baterista Jon Larsen, que me adiantou: o Volbeat “pesaria a mão” em seu novo trabalho. Dito e feito: o oitavo álbum de uma das grandes bandas de rock da atualidade olha para trás e resgata influências metálicas que foram um pouco esquecidas em materiais mais recentes.

“Servant of the Mind” só não tem uma posição melhor nesse ranking de melhores discos de 2021 porque é um pouco longo demais. Apesar disso, não dá para negar que a ideia de soar mais heavy deu certo, já que Michael Poulsen e seus parceiros não abdicaram da versatilidade. Ainda há a mescla entre hard rock, rockabilly, punk e metal. A diferença é que o último elemento está mais evidente, o que trouxe frescor às composições – e rendeu algumas das melhores canções da carreira do grupo.

Músicas de destaque: “Becoming”, “Temple of Ekur”, “The Sacred Stones”, “Say No More”.

12º lugar: The Darkness – “Motorheart”

O The Darkness chega a “Motorheart”, sétimo álbum de sua carreira, com a alma lavada. Após o conceitual “Easter is Cancelled” apresentar alguns (poucos) experimentos, Justin Hawkins e seus companheiros resolveram fazer um trabalho mais direto – e acertaram ao mesclar seu hard rock típico com influências do stoner e garage rock.

As letras seguem bobas, mas as músicas ainda são daquelas que envolvem o ouvinte no primeiro minuto. E com a pegada stoner/garage mais evidente, algumas das canções mais pesadas da carreira do Darkness estão aqui. É como se AC/DC e Queen, grupos sempre citados pelos caras como principais influências, tivessem um encontro às cegas com o Hellacopters. Não dá para sair coisa ruim daí.

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Músicas de destaque: “It’s Love, Jim”, “Jussy’s Girl”, “Speed of the Nite Time”.

11º lugar: Spiritbox – “Eternal Blue“

O hype é real. O Spiritbox, talvez a jovem banda de metal mais falada na internet em 2021, fez jus à expectativa depositada neles por fãs e crítica especializada e entregou “Eternal Blue“, um álbum de estreia que transborda maturidade.

O grande barato desse disco é soar envolvente até para quem não é fã dos subgêneros de metal praticados por aqui (como eu). O projeto de Courtney LaPlante (voz) e Mike Stringer (guitarra) une metalcore/djent, metal progressivo e post-metal a uma abordagem etérea e, às vezes, quase pop. Tudo isso com uma produção de ótimo gosto. Como resultado, o material foge de rótulos e clichês para te pegar de jeito. Um feito e tanto para uma estreia – a ponto de entrar nessa e em outras listas de melhores discos de 2021.

Músicas de destaque: “Secret Garden”, “Eternal Blue”, “Yellowjacket”, “Circle With Me”.

10º lugar: Ayron Jones — “Child of the State”

Nem só de grunge vive Seattle. Natural da famosa cidade americana, Ayron Jones chega ao terceiro álbum da carreira, “Child of the State”, disposto a soar único a partir de uma pouco provável união de referências artísticas. E dá certo.

Obviamente, grunge e rock alternativo influenciam o trabalho, mas Jones inclui uma pegada típica do rock clássico e pitadas de música gospel e soul. O caldeirão de influências borbulha ainda mais quando recebe o tratamento final: o vozeirão rasgado e profundo do artista. Difícil de rotular, mas fácil de curtir.

Músicas de destaque: “Mercy”, “Take Me Away”, “Killing Season”, “Take Your Time”.

9º lugar: Royal Blood – “Typhoons”

De Foo Fighters a St. Vincent, a impressão que tive é que quase todo artista de rock do mainstream resolveu colocar groove em sua sonoridade. Decisão sábia, já que falta swing no gênero atualmente. O Royal Blood, que sempre teve seu remelexo peculiar, também seguiu por esse caminho, mas com uma influência mais improvável: Daft Punk.

“Typhoons” ainda apresenta algumas lacunas na comparação com o incrível álbum de estreia de 2014, mas é visivelmente superior ao antecessor “How Did We Get So Dark?” (2017). Aqui, quando os caras acertam (especialmente na primeira metade da tracklist), é em cheio.

Músicas de destaque: “Trouble’s Coming”, “Typhoons”, “Limbo”, “Boilermaker”.

8º lugar: Inglorious – “We Will Ride”

O Inglorious precisou perder três de seus cinco integrantes para lançar seu melhor e mais ousado álbum até agora. “We Will Ride” traz o quinteto britânico, agora com um brasileiro (Vinnie Colla) no baixo, ultrapassando as referências do hard rock setentista, soando mais pesado, experimental e consistente.

Além de Colla, que soa mais sólido e completo que seu antecessor, a chegada dos novos guitarristas Danny Dela Cruz (um fenômeno) e Dan Stevens engrandeceram o bom trabalho que o incrível vocalista Nathan James e o baterista Phil Beaver já vinham apresentando. Enfim, o Inglorious deu aquele “passo além” que os fãs aguardavam.

Músicas de destaque: “Messiah”, “Medusa”, “He Will Provide”, “My Misery”.

7º lugar: Foo Fighters – “Medicine at Midnight”

Citando como grande influência o clássico “Let’s Dance”, de David Bowie, o Foo Fighters decidiu fazer seu álbum mais dançante até aqui. E conseguiu, embora esse não seja o principal mérito de “Medicine at Midnight”.

O repertório do disco é envolvente o bastante para funcionar tanto em uma boate quanto em uma arena lotada. E não é só pelo groove: é pelos ganchos melódicos, pelos refrães abertos, pelas intros que prendem a atenção, etc. Falta isso no rock contemporâneo, cada vez mais segmentado e feito para se ouvir em casa. Ainda bem que Dave Grohl e seus parceiros vão na contramão disso.

Músicas de destaque: “Making a Fire”, “Waiting on a War”, “Love Dies Young”.

6º lugar: Iron Maiden — “Senjutsu”

Quem se surpreende com a duração das músicas do Iron Maiden em pleno 2021, certamente não ouviu os últimos álbuns. No geral, os fãs adoram essa pegada que é mais prog do que heavy metal tradicional. Ciente disso, o grupo de Steve Harris elevou a aposta em “Senjutsu” e abraçou a pegada épica de vez.

Ao mesmo tempo, o trabalho soa mais versátil e poderoso que o antecessor “The Book of Souls”. Além disso, as performances individuais se aprimoraram, com destaque à voz de Bruce Dickinson, cada vez mais consciente de seu novo e robusto timbre em meio à velhice.

Músicas de destaque: “Hell on Earth”, “Death of the Celts”, “The Writing on the Wall”.

5º lugar: Gojira – “Fortitude”

Em entrevistas, o frontman do Gojira, Joe Duplantier, tem descrito “Fortitude” como um álbum de arena. Dentro do contexto oferecido pelo metal, a definição se aplica. Em seu sétimo trabalho, a banda francesa despiu-se de elementos do metal extremo e investiu de vez num groove metal que deixaria orgulhoso o Sepultura da década de 90.

Das letras às melodias, do ritmo à produção, esse trabalho se diferencia por soar contemporâneo. Soa como metal feito em 2021, com originalidade e proposta bem definida. Fora a boa colocação neste humilde ranking de melhores discos de 2021, não é exagero citar esse trabalho como um dos melhores da carreira do Gojira.

Músicas de destaque: “Born for One Thing”, “Amazonia”, “Hold On”, “Grind”.

4º lugar: Dirty Honey — “Dirty Honey”

Ainda que não tenha essa intenção, o Dirty Honey conseguiu soar único em seu álbum de estreia – assim como o fez no EP de 2019. A banda voltou a cruzar, sem percalços, a linha tênue entre a reprodução de influências e a busca natural por certa originalidade.

Com sonoridade e influências bem direcionadas ao hard rock clássico, o quarteto americano não se preocupa em reinventar a roda. O foco deles é na composição, dos bons riffs aos ganchos melódicos que grudam na mente. Cada integrante parece consciente de seu lugar e sabe a hora de ousar ou de seguir pelo simples. E é isso que faz esse grupo ser único.

Músicas de destaque: “Tied Up”, “California Dreamin’”, “Another Last Time”.

3º lugar: The Dead Daisies – “Holy Ground”

Gosto de John Corabi, mas o upgrade pelo qual o The Dead Daisies passou com a chegada de Glenn Hughes foi imenso. Virou outra banda. O veterano foi convidado para de fato assumir as rédeas do projeto, já que, além de vocal e baixo, assina as composições – e geralmente cria sozinho, ainda que, claro, permita colaborações dos colegas.

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“Holy Ground”, primeiro álbum com Hughes, resgata influências do hard rock setentista que nem sempre apareciam nos discos anteriores. O motivo? Química. O som grooveado de Hughes casou bem com a bateria do habilidoso Deen Castronovo, que infelizmente saiu do projeto após as gravações. As guitarras pesadas de Doug Aldrich e David Lowy são a cereja do bolo de um supergrupo que não funcionava no modo “super” há algum tempo.

Músicas de destaque: “Like No Other (Bassline)”, “Unspoken”, “Far Away”, “Righteous Days”.

2º lugar: Mammoth WVH — “Mammoth WVH”

Apesar do sobrenome forte, Wolfgang Van Halen não se intimidou no álbum de estreia de seu projeto, o Mammoth WVH. Assumindo voz e todos os instrumentos, o músico explorou uma sonoridade própria, que mescla hard rock clássico com sons alternativos e até mesmo o grudento post-grunge do fim dos anos 1990.

Timbres, cozinha e produção remetem ao vintage, enquanto melodias, harmonias e vocalizações trazem roupagem moderna. Como resultado, soa único e convence logo na primeira audição. Uma estreia com o pé direito fincado na porta, não à toa muito bem posicionada nessa e em outras listas de melhores discos de 2021.

Músicas de destaque: “You’re to Blame”, “Don’t Back Down”, “Mr. Ed”, “Feel”.

1º lugar: Joe Bonamassa – “Time Clocks”

Dono de uma carreira irretocável e longa discografia, Joe Bonamassa não conhece limites. Um ano após lançar o incrível “Royal Tea”, o cantor e guitarrista de blues subiu a aposta e apresentou “Time Clocks”, um disco carregado de melancolia e ancorado na percepção de que o tempo não passa: ele voa.

O músico gravou o trabalho inicialmente no formato de trio, com guitarra, baixo e bateria. Sabiamente, percebeu que as canções eram grandiosas demais e acrescentou camadas de piano, percussão, backing vocals, entre outros. Permitiu-se experimentar e ofereceu profundidade ao seu trabalho. Como reflexo, ofereceu como presente o trabalho que encabeça essa lista de melhores discos de 2021.

Músicas de destaque: “Time Clocks”, “Notches, “The Loyal Kind”, “Known Unknowns”.

Menções honrosas

Separei outros 15 álbuns que merecem ser citados para reforçar as sugestões da lista de melhores discos de 2021. Neste caso, os trabalhos estão organizados em ordem alfabética, não por preferência.

Arielle — “Analog Girl in a Digital World”: Quando Brian May aposta em alguém, significa que você deve ouvir. Em “Analog Girl in a Digital World”, Arielle, a primeira artista a ter uma guitarra lançada pela Brian May Guitars, mescla rock clássico com blues e sons mais pop das décadas de 1960 e 1970. O resultado é deliciosamente agradável.

Blackberry Smoke – “You Hear Georgia”: Ter o produtor Dave Cobb guiando as gravações fez bem a essa incrível banda de southern rock. A qualidade é a mesma, porém, as composições soam mais centradas e até mais elaboradas do que em outros tempos.

Blacktop Mojo — “Blacktop Mojo”: O quarto trabalho deste quinteto americano que mora junto (!) está mais fincado no hard rock de arena do que nos gêneros alternativos explorados em outros trabalhos. A performance do vocalista Matt James segue como o grande destaque.

Caleb Johnson – “Mountain Mojo Vol. 1”: Blues rock ardido e canastrão feito por um artista competente, mas pouco conhecido. As colaborações de nomes como Jason Bonham, Damon Johnson, Tyler Bryant e Audley Reed engrandeceram o material.

Eclipse — “Wired”: Com Erik Mårtensson, não há erro. O décimo álbum desta banda sueca não apresenta nada tão diferente de outros trabalhos – ainda é hard rock melódico no volume 11 -, mas as composições estão ainda mais festivas e cativantes.

Ego Kill Talent – “The Dance Between Extremes”: Em seu segundo trabalho, essa banda brasileira dá um passo adiante na busca por uma identidade sólida. Soa mais original e, especialmente, mais arena rock.

Greta Van Fleet – “The Battle at Garden’s Gate”: Embora não seja tão convincente quanto o EP duplo “From the Fires”, o novo trabalho da banda de rock mais falada dos últimos anos segue por um caminho mais autoral. O leque de influências se ampliou, rendendo músicas como a climática “Heat Above” e a urgente “My Way, Soon”.

Helloween — “Helloween”: O álbum que estabelece de vez as voltas de Michael Kiske e Kai Hansen à maior banda de power metal do mundo (sem abdicar dos outros integrantes) é fanservice puro. Ao oferecer um passeio por várias fases do grupo, com destaque ao período clássico de 1987 a 1996, o disco tem tudo aquilo que o fã espera ouvir.

Jax Hollow — “Underdog Anthems”: Uma daquelas descobertas do streaming que te convencem logo de primeira. Praticamente um EP (tem 25 minutos de duração), a estreia desta artista vai de Americana a hard rock num piscar de olhos, sempre sob os cuidados do agora aposentado produtor Michael Wagener.

Mastodon – “Hushed and Grim”: Regido pelo luto, o primeiro álbum duplo de uma das bandas mais importantes do metal contemporâneo dificilmente será bem absorvido na primeira audição. Mas quem der uma chance, vai se surpreender. Além do bom gosto nas melodias e capricho nos grooves, o grupo chama atenção por buscar soluções pouco óbvias em quase todas as composições.

Paralandra – “Street Magic”: Essa banda de hard rock não é do tipo que reinventa a roda, mas o som é divertido e pega logo de primeira. Além das boas composições, o grupo chama atenção por um detalhe curioso: a competente vocalista Casandra Carson (The L.I.F.E. Project) é filha do guitarrista Paul Carson, também membro da formação. Se ninguém conta, não dá pra desconfiar.

St. Vincent — “Daddy’s Home”: Outra artista de destaque no rock contemporâneo que resolveu adicionar groove, neste caso com influência da pré-disco music, ao seu som. Conceito musical à parte, o material soa denso e profundo, com várias temáticas pessoais de Annie Clark refletidas nas letras.

The Cold Stares – “Heavy Shoes”: O novo play deste duo americano de blues rock não se diferencia tanto pelo som, mas pela abordagem de letras e de climas nas melodias. A pegada ainda é blues rock, só que ganha melancolia e densidade ao ter inspiração em acontecimentos da vida do frontman Chris Stapp, repleta de tragédias familiares.

Tremonti – “Marching in Time”: Mark Tremonti diz não gostar de ser o frontman, mas sua banda solo está caprichando cada vez mais. Influenciado por questões ligadas à pandemia, “Marching in Time” reedita a estética “heavy contemporânea” apresentada em álbuns anteriores em composições muito bem trabalhadas.

The Pretty Reckless – “Death By Rock and Roll”: Ainda há lacunas a serem preenchidas, mas o quarto trabalho da banda de Taylor Momsen soa convincente em muitos momentos. Aqui, a grande influência é o grunge/rock alternativo da década de 1990, mas a pegada arena rock de outros momentos não foi deixada de lado e gerou algumas músicas bem interessantes.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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