O álbum do Pink Floyd que deixa Roger Waters constrangido

Assim como David Gilmour, baixista e vocalista não é grande apreciador do “disco da vaquinha”

Lançado em 1970, o álbum “Atom Heart Mother” possui importante significado na história do Pink Floyd. Foi o primeiro disco da banda a alcançar o topo da parada inglesa, algo bastante significativo para artistas um tanto quanto experimentais para os padrões da época.

Porém, a principal mente por trás da obra não se sente confortável com seu resultado. Em entrevista ainda nos anos 1980 ao The Times (resgatada pelo site Far Out Magazine), Roger Waters confessou não nutrir os melhores sentimentos para com o play. As palavras, na verdade, não são nada elogiosas.

“‘Atom Heart Mother’ é um bom exemplo de álbum que deveria ser jogado na lata de lixo e nunca mais ser ouvido por ninguém.”

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Já em depoimento ao livro “Nos bastidores do Pink Floyd”, de Mark Blake, Waters se limita a dizer:

“Um disco realmente horrível e constrangedor.”

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David Gilmour também não gosta

Em 2001, David Gilmour revelou à revista Mojo que também não simpatiza muito com o “disco da vaquinha”.

“Tínhamos boas ideias, mas o resultado foi pavoroso. Escutei recentemente e, meu Deus, é uma m*rda. Possivelmente nosso ponto mais baixo em termos artísticos. Ainda bem que melhoramos bastante depois dele.”

Pink Floyd e “Atom Heart Mother”

Apesar de tudo, “Atom Heart Mother” arrematou cinco discos de ouro e um de platina. Assim como no LP anterior, “Ummagumma” (1969), o lado A é concentrado em um esforço coletivo, com os quatro integrantes assinando a faixa-título; enquanto o B apresenta composições individuais.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

5 COMENTÁRIOS

  1. Nossa, eu gosto muito desse disco! Das 5 músicas eu concordo que a primeira a última são meio esquisitas e é difícil que estejam entre as favoritas de alguém, mas Fat Old Sun tem um solo incrível, If tem uma melancolia mágica e e Summer 68 é tem uma beleza bastante peculiar. No todo é um disco que me passa uma vibe muito interessante, de calma e contemplação de um dia bonito de um fim de semana.

  2. taí, gosto muito deste disco. “If” é constrangedoramente ingênua, mas “Fat Old Sun”, com seu solo final, e “Summer of 68” são pontos altos. Gosto da suíte “Atom Heart Mother” e de “Alan’s Psychedelic Breakfast”. Enfim, gosto do álbum quase todo!

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