Acusada de plágio por brasileira, série “1899” é cancelada pela Netflix

Apesar de ter obtido boa repercussão, produção não terá continuidade pelo serviço de streaming

A série “1899” foi cancelada pela Netflix. A primeira temporada, que contou com 8 episódios, estreou na plataforma em 17 de novembro do ano passado. Apesar de ter obtido bons números, não foi renovada para continuação.

A informação foi confirmada nas redes sociais por Baran Bo Odar, criador e diretor da produção.

“Adoraríamos terminar essa jornada incrível com uma segunda ou terceira temporada, assim como fizemos com ‘Dark’. Porém, às vezes as coisas não acontecem como planejamos. É a vida. Sabemos que isso desapontará milhões de fãs pelo mundo, mas queremos agradecê-los do fundo de nossos corações por fazerem parte dessa aventura. Amamos vocês. Nunca os esqueceremos.”

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“1899” chegou a ser o produto mais assistido da Netflix em 58 países na semana de seu lançamento. No período, foram mais de 79 milhões de horas assistidas por usuários da plataforma.

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“1899” e a acusação de plágio

Logo após o lançamento, “1899” enfrentou acusação de plágio. A cartunista brasileira Mary Cagnin apontou semelhanças bastante significativas entre a série e sua HQ “Black Silence”, publicada em 2016. As duas criações possuem como enredo central um navio transportando imigrantes, que se deparam com acontecimentos estranhos durante a viagem.

Disse ela em seu Twitter:

“Está tudo lá: A pirâmide negra. As mortes dentro do navio/nave. A tripulação multinacional. As coisas aparentemente estranhas e sem explicação. Os símbolos nos olhos e quando eles aparecem. As escritas em códigos. As vozes chamando por eles. Detalhes sutis da trama, como dramas pessoais dos personagens, incluindo as mortes misteriosas.”

A autora disse acreditar que o plágio possa ter se originado de uma apresentação em uma feira do livro da qual participou na Suécia, em 2017. Na ocasião, ela distribuiu exemplares da HQ para editores e pessoas presentes, incluindo a versão traduzida para o inglês.

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A resposta

À época, Baran Bo Odar se manifestou negando a cópia.

“Infelizmente, não conhecemos esta artista, seu trabalho ou seus quadrinhos. Nós nunca roubaríamos o trabalho de outra artista, pois sentimos que somos artistas também. Entramos em contato com ela, então espero que ela retire essas acusações. A internet se tornou um lugar estranho, peço por mais amor ao invés de ódio.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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