Por que baixista é a melhor função de uma banda, segundo Steve Di Giorgio

Integrante do Testament incentiva todo e qualquer candidato a músico amador a se dedicar ao instrumento de cordas graves

Frequentemente “discriminados” pelo som de seus instrumentos e pela atitude por vezes mais “low profile” do que a maioria dos outros músicos, os baixistas são essenciais no rock. Um dos grandes nomes entre os adoradores das cordas graves é Steve Di Giorgio e ele deixa claro que tocar baixo é a melhor função dentro de uma banda.

O titular do Testament e do tributo Death to All participou do podcast For Bass Players Only, que, como o nome deixa claro, é voltado aos adeptos do instrumento. Mas não só aos profissionais, como o próprio Di Giorgio deixou claro, incentivando aos amadores a também pegarem seus baixos e se divertirem da forma que acharem melhor.

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Disse o músico, conforme transcrição do Ultimate Guitar:

“Tenho sido um músico profissional há tantas décadas, que tem a pressão de ter estabilidade financeira e manter o status e todas essas coisas. Mas sou o cara que toca em sua própria casa, estúdio pessoal, garagem, na beira da piscina, todo fim de semana. É tão divertido para mim. Assim, você está fazendo isso apenas pela alegria do instrumento, pela música.”

Steve Di Giorgio e a pressão

O músico ainda explica que, para quem é mais discreto, o baixo é o melhor instrumento possível em uma banda. Ele comenta:

“Para os baixistas, para músicos que gostam do papel de apoio: uma ótima forma de groovar com uma banda, completamente sem pressão. Você não tem que subir lá e fazer um solo enorme ou cantar no tom, nada disso. Você só vai ser um baixista low-profile e maneiro pra caramba. Venho de um lado diferente da moeda. Então é difícil para mim dar esse conselho. Mas eu imagino que, se interessa para você, só vá em frente. Porque é realmente divertido.”

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Antigamente, era tudo mato

Steve Di Giorgio ainda falou das facilidades em começar a estudar o instrumento hoje em dia, em comparação com o passado. Há baixos em opções de preço mais acessíveis e toda uma tecnologia de apoio, inclusive no aprendizado. E isso vale para todas as idades.

“Há tantas ferramentas agora que não existiam quando éramos mais jovens. Tem tutoriais no YouTube, tem tablaturas, anotações, tudo online para ajudar a acelerar seu processo de aprendizado. É o contrário dos velhos tempos, quando você soltava a agulha no disco e tinha que aprender tudo de ouvido. Acho que até para pessoas, como você disse, de 50, 60 anos ou qualquer coisa, é mais fácil de aprender. Se qualquer um tem essa vontade, esse desejo na cabeça, eu diria: ‘pule de cabeça e vá em frente’.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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