O grande desafio de ser guitarrista do Ghost, segundo Chris Catalyst

Em entrevista à Guitar World, músico relatou dificuldades em aprender a tocar certas músicas da banda

Chris Catalyst foi um dos instrumentistas do Ghost. Conhecido também pelo trabalho no The Sisters of Mercy, o guitarrista revelou integrar a banda mascarada de Tobias Forge em maio do ano passado – quando um registro de toda equipe de turnê saiu na internet. 

Fazer parte de um grupo como esse traz desafios, segundo o músico. Para a Guitar World, Catalyst explicou a dificuldade em aprender certas canções para os shows – principalmente as faixas do álbum mais recente, “Impera” (2022). 

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Ele detalha:

“Sempre fui confiante com a mão da palhetada [mão direita], então tocar os riffs geralmente era bem simples para mim. Não estou dizendo que sou tão bom quanto James Hetfield, porque ninguém é. Ele tem um martelo na mão direita. Sonny Mayo e Ginger também têm isso. Mas eu gosto dos riffs, então não foi muito difícil para mim. Porém algumas músicas recentes do ‘Impera’ foram definitivamente mais desafiadoras de tocar porque Fredrik Åkesson do Opeth tocou no disco e ele é obviamente um dos melhores guitarristas do mundo.”

Então, Catalyst deu o exemplo concreto de uma música do disco em questão complicada de executar e citou outra faixa, desta vez do “Meliora” (2015):

“Fredrik e Tobias criaram algumas coisas excelentes nesse álbum, é melódico quando precisa, mas também é pesado em outros pontos. Então, sim, demorei um pouco mais para aprender músicas como ‘Watcher in the Sky’. ‘Spirit’ também, que tem solos duplos. Acho que nunca toquei essa mal, mas foi difícil. Foi difícil para Per [Eriksson, outro guitarrista do Ghost] também… e ele é um dos maiores no shred.”

A favorita de Chris Catalyst

Já em relação às melhores partes do set, Chris Catalyst tem a resposta na ponta da língua. Uma das faixas do “Impera” conquistou o posto de sua favorita devido à construção da composição – considerada mais alegre pelo guitarrista. 

“Eu realmente amo ‘Kaisarion’. É uma jornada em forma de música, tem riffs, mas também tem elementos do progressivo. Eu sou um grande fã de Cardiacs, que faz músicas progressivas, mas sem o uso daquelas capas. Algumas me lembraram disso, outras partes me remeteram mais ao Iron Maiden. Acho que essa foi a primeira música que Tobias compôs em escala maior. As pessoas parecem compor de maneiras específicas, e eu costumo gostar da escala maior, então provavelmente por isso que eu gostei muito dessa música. Preciso me esforçar mais para tocar músicas tristes porque não sou uma pessoa muito triste.”

Ghost recentemente

Em outubro, o Ghost finalizou a turnê do seu quinto álbum, “Impera” (2022). Os últimos shows aconteceram na Austrália, após uma breve passagem pela América do Sul. O Brasil recebeu duas datas, ambas em São Paulo.

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Semanas antes, duas apresentações em Los Angeles, Estados Unidos, foram filmadas para futuro lançamento em formato de filme, mesclando a parte musical com dramatizações. Ao mesmo tempo, um novo disco já está nos planos, como revelou Tobias Forge em entrevista à Metal Hammer.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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