O álbum que melhor representa o The Doors, segundo Robby Krieger

Após titubear entre o primeiro e o derradeiro com Jim Morrison vivo, o guitarrista se decidiu pela estreia

O The Doors gravou nove álbuns de estúdio durante a carreira. Os seis primeiros contavam com Jim Morrison nos vocais.

Após a morte do cantor, os remanescentes ainda disponibilizaram um par de trabalhos quase “secretos”. Com o encerramento das atividades, ainda houve espaço para o póstumo “An American Prayer”, em 1978.

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No total, o grupo vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo. Ainda assim, sempre há alguém se aventurando pela primeira vez na discografia de um artista.

Em entrevista ao site IgorMiranda.com.br, o guitarrista Robby Krieger foi questionado sobre qual registro indicaria para ouvintes de primeira viagem.

Após titubear entre “The Doors” (1967) e “L.A. Woman” (1971), o instrumentista se decidiu pela estreia homônima. Ele disse:

“Acho que são os melhores. São os meus favoritos. Mas para alguém que nunca nos ouviu, provavelmente o primeiro álbum, porque trabalhamos nessas músicas por dois anos antes de gravá-las. Elas realmente incorporam o espírito do The Doors.”

Simples e direto

Em depoimento ao episódio do disco para a série “Classic Albums”, o tecladista Ray Manzarek também destacou o fato de o registro ter sido feito de forma simples e direta, representando o que a banda era nos palcos.

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“O primeiro álbum era basicamente o The Doors ao vivo. Pouquíssimos overdubs foram feitos. É como ‘The Doors ao vivo no Whisky a Go Go’… exceto que era em um estúdio de gravação.”

O produtor Paul A. Rothchild e o engenheiro de som Bruce Botnick ajudaram o grupo no processo. O baixo, instrumento ausente na formação, foi registrado por Larry Knechtel, da Wrecking Crew, que não recebeu créditos no encarte original.

“The Doors”, o álbum

Disponibilizado em 4 de janeiro de 1967, o trabalho homônimo do The Doors vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo. Emplacou os singles “Break On Through (To the Other Side)” e “Light My Fire”. A segunda se tornou uma das únicas do grupo a alcançar o topo nos Estados Unidos – a outra foi “Hello, I Love You”, de “Waiting for the Sun” (1968).

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As sessões aconteceram em apenas seis dias do ano anterior ao lançamento no Sunset Sound Recorders, estúdio em Hollywood. Em 2015, o disco foi selecionado pela Livraria do Congresso Norte-Americano para inclusão nos registros nacionais, baseado em seu valor artístico, histórico e cultural.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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