Amy Lee diz que demorou até ser respeitada como criadora e não só “rostinho bonito”

Mesmo com o sucesso, frontwoman do Evanescence seguiu por anos precisando provar sua capacidade como compositora

Amy Lee é obstinada. Duas décadas atrás, a cantora, multi-instrumentista e compositora de 41 anos decidiu que derrubaria qualquer barreira que encontrasse pelo caminho. O resultado prático foi o triunfo do Evanescence, uma das bandas mais populares de sua geração nos segmentos roqueiros da indústria.

Em entrevista à Metal Hammer, a frontwoman refletiu sobre a trajetória. E garantiu que cada obstáculo apenas a motivava ainda mais.

“Quando alguém me diz que não posso fazer algo, fico super intencionada em provar que eles estão errados. Para cada percalço que encontramos – ‘você é uma mulher, você é diferente, você não se encaixa em um gênero’ – em vez de querer nos conformar e tornar as coisas mais fáceis para todos, eu sentia que esses eram nossos pontos fortes. Eu não queria me misturar. Eu queria me destacar.”

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Porém, por melhor que sejamos em qualquer área, nem tudo depende da nossa vontade e dedicação. E foi aí que Amy encontrou os maiores desafios.

“A luta pela credibilidade foi a parte mais frustrante no começo. Era a mentalidade das gravadoras dizer, especialmente aos artistas mais novos, que eles precisavam de compositores externos. Lutei por muito tempo, mesmo depois do sucesso de ‘Fallen’, para poder escrever minha própria música. Eu constantemente tinha que lutar contra homens que diziam: ‘Não, você quer que eu faça isso? Você quer que esse cara faça isso? Você quer que meu amigo faça isso?’ E a razão pela qual eles queriam que eles fizessem era porque era onde estava o dinheiro. Era onde estava o poder. Todos os outros queriam poder dizer que fizeram o que eu fiz. Levou muito tempo para ser respeitada por ser uma criadora e não apenas a vocalista, o rostinho bonito na frente dos caras fazendo o trabalho real.”

Evanescence no Brasil?

De acordo com informações recentes, o Evanescence deve passar pelo Brasil novamente entre outubro e novembro próximos. Em se confirmando, será a sexta passagem do grupo pelo país. Anteriormente, eles estiveram por aqui em 2007, 2009, 2011, 2012 e 2017.

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A nova turnê da banda celebra 20 anos do seu álbum de estreia, “Fallen” (2003). Ano passado, a Recording Industry Association Of America (RIAA), órgão regulador das vendas de músicas nos Estados Unidos em seus diversos formatos, certificou o trabalho com o disco de diamante. A premiação é destinada a plays que ultrapassam 10 milhões de cópias vendidas no país.

Liderado pelo single “Bring Me to Life”, que também apareceu na trilha sonora do filme “Daredevil” (“Demolidor – O Homem sem Medo” no Brasil), o trabalho rendeu mais três hits: “Going Under”, “My Immortal” e “Everybody’s Fool”. No ano seguinte, o conjunto ganhou o Grammy nas categorias Artista Revelação e Melhor Performance de Hard Rock.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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