Jason Becker: os 10 discos que mudaram a vida dele

O guitarrista Jason Becker revelou, em depoimento ao TeamRock, os 10 discos que mudaram a vida dele. A entrevista foi concedida por meio do sistema de comunicação próprio utilizado por ele, por meio da movimentação de seus olhos.

Bob Dylan – “Highway 61 Revisited”: “Dylan foi quem me fez querer ser músico. Meus pais sempre tocavam os discos dele. Sempre que penso em expressar personalidade na música, penso em Dylan, mesmo que seja uma peça de música clássica.”

Stravinsky – “Stravinsky Conducts Le Sacre Du Printemps (The Rite of Spring)”:
“Esse foi difícil de digerir. Tinha 15 anos quando o achei na coleção dos meus pais. Jamais havia escutado esses tipos de harmonias. Não gostei de primeira, mas continuei escutando para sacar, até achar belo de uma forma diferente.”

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Jeff Beck – “Blow by Blow”: “Tocava guitarra com o álbum ‘Just One Night’, do Clapton, quando tinha 13 anos. Amava, mas precisava de algo novo. Comentei com minha mãe e ela me deu esse disco de Jeff. Os instrumentais não-blues abriram minha mente. Pensei ‘se você é bom na guitarra, não precisa de um vocalista’.”

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Van Halen – “Van Halen”: “No ensino médio, quando garotos me viam tocar guitarra, perguntavam se eu sabia fazer o tapping de Eddie Van Halen. Não sabia o que era. Um dia, meu pai trouxe uma fita desse disco. Amei tudo, especialmente a guitarra. Tudo dessa banda é incrível: as músicas, o groove, o feeling, os vocais…”

Philip Glass – “Mishima Soundtrack”: “Tinha 16 quando Marty Friedman e sua namorada na época, Laurie, me apresentaram a esse disco. Tinha algumas qualidades que eu amava em Ennio Morricone, mas era mais consistente. As mudanças de acordes traziam lágrimas aos meus olhos.”

Mozart – “Amadeus Soundtrack”:
“Esse filme e especialmente essa trilha sonora me deixaram impressionado. Queria escrever melodias como Mozart. Foi essa trilha que me inspirou a compor ‘Air’, apesar de ela ser mais no estilo de Bach.”

The Band – “The Last Waltz”: “Quando meus pais falaram para eu assistir a esse filme em 1978, só sabia de Dylan. Foi divertido descobrir outros compositores. Mas continuava perguntando de Dylan para minha mãe. Só me calei quando Eric Clapton e Robbie Robertson fizeram solos blues em ‘Further On Up The Road’.”

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Yngwie Malmsteen – “Rising Force”: “No ensino médio, esse era meu disco. O estilo dele tocar guitarra tinha muita energia e paixão. Queria aprender as técnicas, mas ia além disso. Precisava ter os culhões da personalidade dele. Fiquei mais extrovertido e comecei até a flertar com garotas depois disso. Yngwie me ensinou a ser um rockstar.”

Peter Gabriel – “So”: “Esse disco me ensinou que todo tipo de música pode ser bonita e profunda. Mergulhei em todo tipo de world music que poderia encontrar. Peter tomava muito cuidado com as seções rítmicas.”

Ennio Morricone – “The Good, The Bad and The Ugly Soundtrack”: “Esse filme e essa trilha sonora me fizeram filtrar o estilo de composição. Após compor algo, penso ‘ei, isso soa como Ennio’. Fico feliz quando acontece.”

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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