Dave Lombardo diz tocar músicas mais difíceis que as do Slayer hoje

Durante entrevista, baterista foi questionado se ainda conseguiria tocar o material da banda que o revelou

Entre vários aspectos que destacaram o Slayer, um deles era a velocidade com que as músicas eram executadas. O diferencial estava na bateria. Dave Lombardo se tornou referência e é, até hoje, considerado um dos melhores de todos os tempos em seu instrumento, tendo superado qualquer preconceito de músicos de outros estilos em relação ao metal.

Atualmente com 58 anos, o músico foi questionado pelo Sense Music Media se ainda teria capacidade física para tocar o material que o consagrou. Conforme transcrição do Blabbermouth, ele respondeu:

“Sim, ainda conseguiria. Acho que toco música um pouco mais difícil e desafiadora agora do que naquela época. O Slayer é como uma máquina, uma locomotiva. O que faço hoje tem muito mais mudanças rítmicas. A música do Mr. Bungle é um pouco mais complexa do que a do Slayer. Mesmo algumas outras bandas de thrash com as quais toquei recentemente, a música evoluiu para um thrash mais complexo do que direto.”

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Lombardo ainda ressaltou o fato de não ter sofrido grandes lesões e problemas físicos, ao contrário de alguns colegas de geração.

“Estou totalmente bem. Não tenho nenhum problema com meus pulsos, cotovelos, ombros, articulações. Espero que continue assim, pois desejo tocar até os 90 anos. Quero que me levem de cadeira de rodas até o kit. Vou tocar como um louco, depois volto para a cadeira de rodas e me levam para a cama. [Risos]”

Sobre Dave Lombardo

Nascido em Havana, Cuba, Dave Lombardo migrou com os pais para South Gate, Califórnia, Estados Unidos, aos dois anos de idade. Desde cedo, demonstrou aptidão musical tocando instrumentos percussivos. Suas influências iniciais vinham de sons latinos, além de funk, disco e soul.

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Após passar por bandas locais, encontrou seu território no Slayer. Em duas passagens (três, se quiser ser mais rigoroso e contar a breve saída em 1986), lançou nove álbuns de estúdio com o grupo, se tornando sinônimo de bateria no thrash metal.

Em 1993, formou o Grip Inc. com o músico e produtor Waldemar Sorychta. Com proposta mais voltada ao groove metal, o projeto lançou quatro discos até 2004.

Juntou-se a Mike Patton (Faith No More) e Buzz Osborne (The Melvins) no Fantômas, em 1998. Lombardo o qualifica como o projeto mais difícil, musicalmente falando, que já participou.

Atualmente, integra o Suicidal Tendencies, Dead Cross, The Misfits e Mr. Bungle. Também gravou discos com Testament, Apocalyptica, Philm, Voodoocult e DJ Spooky.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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