Stewart Copeland explica por que não se dá bem com Sting

Apesar de estarem bem hoje, músicos entendem que se dão melhor quando não estão na mesma banda

A despeito de ter sido uma banda que mudou a história da música popular, o The Police nunca conseguiu se desvencilhar do principal problema: os envolvidos se odiavam. Especialmente o baterista Stewart Copeland e o baixista/vocalista Sting, que faziam questão de deixar claros os descontentamentos com as existências um do outro.

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Em recente entrevista ao Indulge Express, Copeland tentou explicar a dinâmica e as diferenças que fizeram com que a relação nunca fosse das mais harmoniosas.

“Assim que entrávamos em uma sala para tentar fazer música, brigávamos. Somos pássaros de penas diferentes. Sting é quieto e profundo, eu sou barulhento e superficial. Se estou dando uma festa, me divertindo e rindo com meus amigos patetas, Sting entra e, de repente, não sou mais engraçado. Se ele está tendo um momento sereno de beleza, serenidade e calma, eu entro e a bolha estoura. Se eu estiver carregando uma cerveja, provavelmente vou derramar nele.”

De qualquer modo, o espancador de peles deixa claro que a onda de ódio não existe mais. Eles apenas não querem conviver.

“Somos tipos de pessoas muito diferentes. Nós nos amamos como irmãos. Mas musicalmente, ele precisa de uma plataforma estável de seu baterista e de sua seção rítmica, da qual possa saltar longe rumo ao céu. Eu Não sou isso. Estou na terceira guerra mundial. Sou uma cacofonia. É isso que faço. Minha missão é incendiar o prédio. A dele é muito mais profunda do que isso e muito mais espiritual.

Estou aqui apenas para colocar fogo no lugar. E ele tem que cantar suas lindas canções com essa batalha dessa cacofonia, essa área de desastre acontecendo atrás de seu ombro esquerdo. Simplesmente não é mais um bom ajuste. Combina muito melhor quando estamos apenas conversando à mesa de jantar e rindo das coisas idiotas que fazíamos quando éramos crianças.”

Sendo assim, os fãs não devem esperar um reencontro enquanto banda. A não ser que você considere uma chance pequena ainda uma chance.

“Sendo otimista, diria que há 0,000000002% de chance de isso acontecer novamente. Por quê? Porque nos damos muito bem agora. Aproveitamos a companhia um do outro. Gostamos do que criamos juntos.”

Stewart Copeland atualmente

Stewart Copeland tem excursionado com o projeto orquestral “Police Deranged”. A turnê atual pelos Estados Unidos se estendeu até o último domingo (22).

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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