Velório de Canisso, baixista do Raimundos, será aberto ao público

Cerimônia acontecerá na quarta-feira (15), em Barueri; causa do falecimento do músico ainda não foi informada

Na última segunda-feira (13), morreu em São Paulo o baixista Canisso, conhecido pelo trabalho com a banda Raimundos, aos 57 anos. Como divulgado pelo grupo, o velório acontecerá na quarta-feira (15), em Barueri, e será aberto ao público.

A causa da morte não foi oficialmente confirmada, mas a página do músico no Facebook afirmou que ele sofreu uma queda em decorrência de um desmaio, indo para o hospital em seguida. Diversos nomes do rock nacional, como Dinho Ouro Preto, Pitty e João Gordo, além de colegas de banda, postaram homenagens ao artista.

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O Raimundos também fez um pronunciamento nas redes sociais, relembrando o carinho pelo parceiro e dando detalhes a respeito do velório:

“É com imenso pesar que a família Raimundos comunica o falecimento do baixista Canisso, hoje dia 13 de Março de 2023. Para nós, José Henrique Campos Pereira, o eterno Canisso, sempre estará vivo nos nossos corações e na música brasileira.

O velório será aberto ao público dia 15/03 das 10h às 16h no Ginásio José Corrêa, localizado na avenida Guilherme P. Guglielmo, nº 1000 – Centro – Barueri.”

https://www.instagram.com/p/CpvwwK0JjWd/

Canisso e Raimundos

José Henrique Campos Pereira, o Canisso, nasceu em 9 de dezembro de 1965, na cidade de São Paulo. Sua família se mudou para o Rio de Janeiro quando ele tinha 9 meses de idade, indo para Brasília em seguida quando o então garoto tinha 3 anos. Ele residiu na capital federal até a adolescência.

Leia também:  Ozzy Osbourne se manifesta sobre tiros em Jake E. Lee

Após um período em São Paulo, retornou a Brasília, cidade onde o Raimundos foi criado em 1987. Com influências do punk rock e da música nordestina, o grupo se consolidou com Rodolfo Abrantes nos vocais, Digão na guitarra e Fred na bateria, além de Canisso no baixo.

Ao longo da década de 1990, o Raimundos se tornou uma das maiores bandas de rock do Brasil. Discos como a estreia homônima de 1994, “Lavô Tá Novo” (1995) e “Só no Forévis” (1999) venderam milhões de cópias, rendendo hits como “Mulher de Fases”, “A Mais Pedida”, “Me Lambe”, “Eu Quero Ver o Oco”, “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, “Selim” e “Puteiro em João Pessoa”.

Canisso fez parte da banda até 2002, quando saiu pouco tempo após o vocalista Rodolfo Abrantes ter deixado a formação. O músico, que chegou a integrar o Rodox com Abrantes no período em sequência, retornou ao grupo que o consagrou em 2007, sendo um dos integrantes com maior tempo de permanência além do vocalista e guitarrista Digão.

Nos últimos anos, o Raimundos tem sido alvo de críticas após posicionamentos políticos manifestados por Digão, que chegou a comparar a situação de pandemia no Brasil com “amostra grátis de comunismo”. Canisso chegou a dizer em entrevistas que a banda estava suspensa por toda a confusão, que também se desencadeou em provocações do frontman a outros músicos brasileiros como Tico Santa Cruz (Detonautas Roque Clube) e João Gordo (Ratos de Porão), mas também saiu em defesa do colega ao dizer que, apesar do erro, uma retratação foi publicada.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Na última segunda-feira (13), morreu em São Paulo o baixista Canisso, conhecido pelo trabalho com a banda Raimundos, aos 57 anos. Como divulgado pelo grupo, o velório acontecerá na quarta-feira (15), em Barueri, e será aberto ao público.

A causa da morte não foi oficialmente confirmada, mas a página do músico no Facebook afirmou que ele sofreu uma queda em decorrência de um desmaio, indo para o hospital em seguida. Diversos nomes do rock nacional, como Dinho Ouro Preto, Pitty e João Gordo, além de colegas de banda, postaram homenagens ao artista.

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O Raimundos também fez um pronunciamento nas redes sociais, relembrando o carinho pelo parceiro e dando detalhes a respeito do velório:

“É com imenso pesar que a família Raimundos comunica o falecimento do baixista Canisso, hoje dia 13 de Março de 2023. Para nós, José Henrique Campos Pereira, o eterno Canisso, sempre estará vivo nos nossos corações e na música brasileira.

O velório será aberto ao público dia 15/03 das 10h às 16h no Ginásio José Corrêa, localizado na avenida Guilherme P. Guglielmo, nº 1000 – Centro – Barueri.”

https://www.instagram.com/p/CpvwwK0JjWd/

Canisso e Raimundos

José Henrique Campos Pereira, o Canisso, nasceu em 9 de dezembro de 1965, na cidade de São Paulo. Sua família se mudou para o Rio de Janeiro quando ele tinha 9 meses de idade, indo para Brasília em seguida quando o então garoto tinha 3 anos. Ele residiu na capital federal até a adolescência.

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Após um período em São Paulo, retornou a Brasília, cidade onde o Raimundos foi criado em 1987. Com influências do punk rock e da música nordestina, o grupo se consolidou com Rodolfo Abrantes nos vocais, Digão na guitarra e Fred na bateria, além de Canisso no baixo.

Ao longo da década de 1990, o Raimundos se tornou uma das maiores bandas de rock do Brasil. Discos como a estreia homônima de 1994, “Lavô Tá Novo” (1995) e “Só no Forévis” (1999) venderam milhões de cópias, rendendo hits como “Mulher de Fases”, “A Mais Pedida”, “Me Lambe”, “Eu Quero Ver o Oco”, “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, “Selim” e “Puteiro em João Pessoa”.

Canisso fez parte da banda até 2002, quando saiu pouco tempo após o vocalista Rodolfo Abrantes ter deixado a formação. O músico, que chegou a integrar o Rodox com Abrantes no período em sequência, retornou ao grupo que o consagrou em 2007, sendo um dos integrantes com maior tempo de permanência além do vocalista e guitarrista Digão.

Nos últimos anos, o Raimundos tem sido alvo de críticas após posicionamentos políticos manifestados por Digão, que chegou a comparar a situação de pandemia no Brasil com “amostra grátis de comunismo”. Canisso chegou a dizer em entrevistas que a banda estava suspensa por toda a confusão, que também se desencadeou em provocações do frontman a outros músicos brasileiros como Tico Santa Cruz (Detonautas Roque Clube) e João Gordo (Ratos de Porão), mas também saiu em defesa do colega ao dizer que, apesar do erro, uma retratação foi publicada.

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