Variedade e encontro de gerações marcam 8ª edição do Popload Festival

Festival alternativo retoma atividades após período de pandemia com line-up que foi de Pixies a Jack White e Cat Power a Fresno

Evento queridinho do público alternativo, o Popload Festival retornou na última quinta-feira (12) à cidade de São Paulo após quase 3 anos desde sua última edição – hiato, claro, causado pela pandemia de Covid. Desta vez, o local escolhido para sediar a festividade indie rock foi o Clube Esportivo Tietê, parque localizado na zona norte da capital, em vez do Memorial da América Latina, que abrigou o evento em suas 3 últimas edições.

Os nomes de maior peso do line-up vieram do rock alternativo, estilo que o festival é referência em representar: Pixies, icônica banda oriunda da década de 1980, e Jack White, vocalista e multi-instrumentista que conquistou fama nos anos 2000 com o White Stripes. No entanto, artistas e bandas de segmentos variados também marcaram presença no line-up: a cantora americana Cat Power, notória por seu som indie blues; o artista australiano Chet Faker, de composições recheadas por fortes efeitos de pop eletrônico; o grupo argentino Perotá Chingó, que mistura folk music, hip hop e música raiz andina; e a rapper brasileira Jup do Bairro.

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Originalmente, o Years & Years também se apresentaria, mas a apresentação foi cancelada devido a questões logísticas. O show do grupo britânico de electropop foi substituído por um crossover especial entre os gaúchos da Fresno e a cantora baiana Pitty.

*Fotos de Gustavo Diakov / @xchicanox

Histórico e experiência inicial

O Popload Festival foi iniciado em 2013 de forma modesta, em casas de médio porte na capital paulista. Logo no começo, porém, a marca se destacou por suprir a ausência de eventos de rock alternativo com atrações que geralmente eram ignoradas por grandes festivais. Além disso, o espetáculo foi um dos pioneiros em oferecer alguns benefícios exclusivos ao público brasileiro, como sideshows, distribuição de tickets de metrô e pulseiras cashless.

A partir de sua quarta edição, em 2016, o evento começou a ser sediado em espaços abertos, o que ampliou sua gama de atrações com atividades interativas, espaços alternativos com DJs, food trucks e barracas de merch. Em outros anos, apresentaram-se artistas e bandas como Lorde, Patti Smith, The XX, At the Drive-in, Tim Bernardes, Metronomy, Tame Impala e The Libertines.

Nesta 8ª edição, logo no abrir dos portões às 11h, deu para notar que haveria outro destaque além da música: a pauta ESG, sigla em inglês para “environmental, social and governance” (“ambiental, social e governança”, em português). Estandes das marcas patrocinadoras expuseram amplamente o conceito. No espaço da Braskem, representantes da empresa petroquímica buscaram desmistificar o pensamento de que o plástico é um material danoso para o meio ambiente – os danos ambientais, na verdade, são causados devido ao descarte inadequado do material. Para reforçar a ideia, foi-se criado um pequeno jogo, em que os visitantes poderiam trocar garrafas pet por pontos, e, após alcançarem certa posição em um ranking, poderiam trocá-los por brindes como pochetes e óculos.

Igualmente, o estande da cerveja Heineken foi decorado com plantas, simulando uma “microfloresta”. A marca exibiu seus compromissos sustentáveis, como reciclagem de 80% das suas embalagens de vidro em economia circular e funcionamento de 50% dos pontos de venda em 19 capitais à base de energia renovável. Também havia entretenimento: a Samsung e a Tanqueray montaram estandes “Instagramáveis”, com estruturas que permitiam belas fotos.

Apesar da organização estratégica voltada ao público, um ponto negativo da produção foi a ausência de uma sala para os profissionais da imprensa, o que dificultou a realização de cobertura ao vivo dos shows.

Começa o som

Jup do Bairro foi responsável por abrir os trabalhos no palco principal do Popload. Conhecida por seu trabalho como backing vocal de Linn de Quebrada, a rapper lançou-se em carreira solo em 2020 com o EP “Corpo sem juízo”, cuja composições relatam o cotidiano de uma mulher transexual, negra e periférica. Trajada em uma enorme bata negra (e com o restante de sua equipe acompanhando o figurino), Jup iniciou o show com “Trangressão” e logo de cara fez um discurso sobre aceitação dos corpos negros, deixando exposta sua postura politizada.

Trazendo participações distribuídas de Matheus “Fazeno Rock” e Edgar Novíssimo ao longo do set, a apresentação teve como destaques músicas como “Pelo amor de Deize”, onde a baterista trocou o ritmo original por um blast beat hardcore, e “All You Need is Love”, que arrancou suspiros com seu refrão malicioso. Após o fim do set, com “O Corre”, som e telão foram desligados enquanto Jup ainda apresentava os músicos de sua banda. Em posts nas redes, a artista disse ter sido boicotada pela equipe do festival. Por sua vez, a organização pediu desculpas pelo ocorrido.

https://www.instagram.com/p/CjnxEIgPqaD/

O duo Perotá Chingó, formado pelas integrantes Dolores Aguirre e Julia Ortiz, já esteve no Brasil anteriormente. No entanto, o público do Popload não se mostrou familiarizado com o som.

Apesar da falta de uma base de apoio forte, as meninas não se intimidaram, e destacaram uma curiosa fusão de folk, hip hop e elementos latinos sob uma decoração temática com elementos místicos. Para demonstrar a admiração pela música brasileira, veio o cover que “Alma Não Tem Cor”, de André Abujamra, que, inclusive, contou com a participação do próprio músico.

Do caos à calmaria

Na sequência, foi a vez da Fresno, que subiu ao palco do Popload já com a animada “Vou ter que me virar”, faixa-título do álbum mais recente do grupo e notadamente marcada pelo uso de efeitos eletrônicos. O telão, que exibia cenas do videoclipe oficial da faixa, foi decorado ao fim com as frases “F#deu” e “Vamos votar direito”, que levaram fãs ao delírio e os levaram a ofensas proferidas contra o atual presidente da República, Jair Bolsonaro.

O vocalista e guitarrista Lucas Silveira brincou: “Neste ano, a Fresno faz 23 anos, o que é idade de muitos de vocês aqui. Parece que os emos estão ficando velhos, e não estamos falando apenas da gente”. A conversa emendou o hit “Quebre as correntes”, talvez o primeiro grande hit do grupo, lançado ainda nos anos 2000. A cantora Lio, do trio indie folk Tuyo, fez uma participação em “Cada Acidente”.

Assim que foram adotados efeitos psicodélicos no telão, subiu ao palco a cantora Pitty. A música “Na sua estante” iniciou o crossover e trouxe Silveira participando do refrão. Em seguida, Pitty assumiu o protagonismo em “Casa assombrada”, de autoria da Fresno. Para encerrar o set, a escolhida foi “Mascaras”, cuja apresentação foi enfeitada por cenas do anime “Neon Genesis Evangelion”. A conexão entre Pitty e Fresno funcionou tão bem que mal parecia ter sido ensaiada em cima da hora para substituir o Years & Years.

Repertório (parcial) – Fresno

  1. Vou ter que me virar
  2. F#deu
  3. Quebre as correntes
  4. Cada acidente (com Tuyo)
  5. Já faz tanto tempo
  6. Na sua estante (com Pitty)
  7. Casa assombrada (com Pitty)
  8. Máscaras (com Pitty)
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Pendurada na beira do palco para acenar ao público enquanto fumava um cigarro, a elegante Cat Power desfilou carisma antes de iniciar seu set. A cantora apresentou algumas de suas canções autorais, como “Say”, “Metal Heart” e “Cross Bones Style”, do álbum “Moon Pix” (1998); “Nude as the News”; do disco “What Would the Community Think” (1996); e “The Greatest”, faixa-título do trabalho de 2006; mas as releituras é que marcaram o setlist. Afinal de contas, a artista segue em turnê divulgando “Covers” (2022), seu terceiro disco interpretando canções de outros artistas.

Em sua performance, Cat Power homenageou Frank Ocean com “Bad Religion”, Boys Next Door com “Shivers” e Lana Del Rey com “White Mustang”. Já o clássico “New York, New York”, de Frank Sinatra, foi acoplado à autoral “Manhattan”. Todos os covers funcionaram bem, mas a versão de “(I Can’t Get No) Satisfaction”, dos Rolling Stones, ficou praticamente irreconhecível. Antes de sair de cena, Cat arrancou os setlists do palco e pediu para que seu roadie os distribuísse a alguns fãs na pista que pediam as folhas.

O show de Cat Power foi show belo e relaxante. Acalmou até mesmo o público até então ensandecido com o som distorcido de Fresno e Pitty. Além disso, sua postura “avoada”, andando pelo palco sem se preocupar com a opinião de ninguém e chegando a soltar algumas gargalhadas sozinha, foi um espetáculo à parte. Pecou apenas na ausência de efeitos especiais no telão: o logo da cantora sob um fundo vermelho decorou a apresentação do início ao fim, gerando certa ociosidade no cenário.

Repertório – Cat Power:

  1. Say
  2. Good Woman
  3. Metal Heart
  4. I Want to Be the Boy to Warm Your Mother’s Heart (The White Stripes cover)
  5. Bad Religion (Frank Ocean cover)
  6. (I Can’t Get No) Satisfaction (The Rolling Stones cover)
  7. White Mustang (Lana Del Rey cover)
  8. Cross Bones Style / Nude as the News
  9. New York, New York (Frank Sinatra cover)
  10. Manhattan
  11. Shivers (The Boys Next Door cover)
  12. The Greatest

Não só a chuva esfriou

Alguns minutos após a saída de Cat Power, a chuva começou a cair forte. Neste momento, centenas de pessoas largaram seus lugares nas filas de atendimento à procura de abrigo. Por um instante, a correria desordenada causou uma leve impressão que uma situação caótica poderia tomar conta do festival, mas felizmente era apenas uma “chuva de verão”.

Dessa forma, muitos foram em direção ao palco principal para acompanhar o show de Chet Faker. Bem descontraído, o cantor subiu ao palco sozinho e iniciou com uma dobradinha de “So Long So Lonely” e “1998”. No telão principal, imagens de cenários abertos em lagos e montanhas e efeitos naturais como raios e avalanches decoraram a performance.

Apesar da falta de familiaridade do público “vanguarda”, que compareceu para acompanhar Pixies e Jack White, Nick Murphy (nome verdadeiro de Chet) mostrou ter uma forte base de fãs do Brasil. Centenas de pessoas cantaram alto todas as suas canções – desde b-sides como “Feel Good” e “Cigarettes and Chocolate”, passando pelo cover de “No Diggity” (Blackstreet) e “Drop the Game” (parceria com DJ Flume), até os principais sucessos como “Gold”, “Talk is Cheap” e “Low”.

Chet Faker demonstrou profissionalismo e seu show impressionou pela fascinante produção audiovisual. Faltou apenas interação com o público. O artista utilizou efeitos eletrônicos para completar o intervalo de passagem entre suas músicas e sequer chegou a iniciar uma conversa com o público, limitando o seu diálogo a “obrigado”.

Repertório – Chet Faker

  1. So Long So Lonely
  2. 1998
  3. Feel Good
  4. Get High
  5. Whatever Tomorrow
  6. Drop the Game
  7. Trouble With Us
  8. Birthday Card
  9. Cigarettes and Chocolate
  10. It Could Be Nice
  11. No Diggity (Blackstreet cover)
  12. I’m Into You
  13. Gold
  14. Talk Is Cheap
  15. Low

Jack White & Blue

Jack White passa por uma grande fase criativa. Somente em 2022, o músico lançou dois discos. O primeiro, “Fear of the Dawn”, destaca influências mais roqueiras; já o segundo, “Entering the Heaven Alive”, traz composições marcadas por elementos acústicos e piano.

Foi justamente “Fear of the Dawn” que recebeu atenção no início do show no Popload Festival. A pesada “Taking Me Back” e a faixa-título do disco abriram o set e, após agradecimentos, Jack levou o público aos tempos de seus antigos trabalhos com uma dobradinha de “Dead Leaves and the Dirty Ground” (White Stripes) e “You Don’t Understand Me” (The Raconteurs). Durante o primeiro bloco, o telão principal apenas mostrou o público sendo filmado na pista sob um filtro preto e branco, sem qualquer imagem especial.

A situação mudou em “Icky Thump”, quando tubos LED de um azul intenso começaram a tomar o cenário. Aliás, a cor marcou a apresentação: do cabelo ao macacão da seleção brasileira usados por White, passando pela iluminação, tudo era azulado.

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Duas músicas de “Entering the Heaven Alive” foram tocadas na sequência: “Love is Selfish” e “If I Die Tomorrow”. Aqui, foi possível notar com mais clareza a incrível conexão existente entre o frontman e seu baterista Daru Jones – desde a agressividade das faixas iniciais aos ânimos acalmados nestas canções, houve sinergia entre ambos.

“Cannon”, do primeiro álbum do White Stripes, trouxe Jack se deixando levar pela psicodelia marcante da música ao tentar animar o público com urros ensurdecedores. Seguiu-se com a dançante “Hi-De-Ho” e as pesadas “That Black Bat Licorice” e “Lazaretto”. O The Dead Weather foi reverenciado com “I Cut Like a Buffalo” e sua levada reggae, mas logo voltamos ao álbum “Fear of the Dawn” com “The White Raven”, que traz riffs lentos unidos de batida empolgante.

No último bloco, a plateia teve a chance de conferir novamente a parceria ímpar entre Jack White e Daru Jones nos hits “Fell in Love With a Girl” (White Stripes) e “Steady, as She Goes” (The Raconteurs). Feroz, Daru parecia que iria quebrar os pratos de sua bateria, além de dar pequenos saltos do assento enquanto tocava. Jack acompanhou o parceiro ao rodopiar o pescoço e pular da base de apoio do bumbo.

Alguns minutos depois das 20h, o riff inconfundível de “Seven Nation Army” começou a ecoar pelo Clube Esportivo Tietê. O público respondeu acompanhando com o coro “Olê, olê, olá, Lula, Lula”, em apoio ao candidato à presidência, mas logo as mais de 14 mil pessoas cantavam a plenos pulmões o icônico hit do saudoso The White Stripes. Foi o último – e mais belo – momento do set, encerrado com uma fala de Jack: “vocês foram maravilhosos, e eu fui apenas o Jack White”. No todo, o artista ofereceu o melhor show da noite.

*Jack White, infelizmente, não liberou a presença de fotógrafos no pit destinado aos profissionais. As fotos aqui presentes foram registradas da plateia.

Repertório – Jack White

  1. Taking Me Back
  2. Fear of the Dawn
  3. Dead Leaves and the Dirty Ground (The White Stripes)
  4. You Don’t Understand Me (The Raconteurs)
  5. Icky Thump (The White Stripes)
  6. Love Is Selfish
  7. If I Die Tomorrow
  8. Cannon (The White Stripes)
  9. Hi-De-H
  10. That Black Bat Licorice
  11. Lazaretto
  12. I Cut Like a Buffalo (The Dead Weather)
  13. The White Raven
  14. Fell in Love With a Girl (The White Stripes)
  15. Steady, as She Goes (The Raconteurs)
  16. Seven Nation Army (The White Stripes)

Por fim, Pixies

Após mais de 8 horas de música, coube a banda americana Pixies encerrar a oitava edição do Popload Festival. Pontualmente às 20h45, Black Francis (voz e guitarra), Joey Santiago (guitarra), Paz Lenchantin (baixo) e David Lovering (bateria) surgiram no palco para iniciar o show com “Gouge Away”. Sem pausas para conversas, o grupo intercalou uma sequência com “Wave Of Mutilation”, um cover de “Head On” (Jesus and Mary Chain), “Something Against You” e “Isla de Encanta”.

Diferentemente das demais apresentações, o Pixies preferiu manter a simplicidade ao não recorrer a nenhum efeito visual. Apenas canhões de iluminação enfeitaram o palco. “Gigantic”, single do primeiro disco, e “Caribou”, do EP “Come on Pilgrim” levaram os fãs de volta aos anos 1980 e alegraram os seguidores mais fiéis. Após o tradicional cover instrumental de “Cecilia Ann”, do The Surftones, o grupo passou pela segunda década do século 21 com “St, Nazaire” – a primeira faixa do set de um lançamento recente, já que a canção pertence ao álbum “Beneath the Eyrie” (2019).

A visita à atualidade durou pouco e um bloco foi dedicado aos anos 1990 com três faixas de “Doolittle”: “Hey”, “Mr. Grieves” e “Debaser”. O público se empolgou com “Planet of Sound” e abriu espaço para que os músicos pudessem apresentar novidades, como “Vault of Heaven” e “Who’s More Sorry Now?”, presentes no álbum “Doggerel” (2022).

Ao término das faixas inéditas, Black Francis e companhia fizeram uma reviravolta radical com “Vamos”, faixa do pioneiro “Surfer Rosa”. Depois, o riff inicial de “Here Comes Your Man” alertou que a noite estava chegando ao fim, e a plateia aproveitou cantando cada palavra do hit. Para acalmar, veio uma versão alternativa de “Wave of Mutilation” e “Ana”. Sob aplausos, Pixies se despediu do público paulista com “Where is My Mind?”, single do álbum de estreia que ganhou fama na trilha sonora do filme “Clube da luta’”, e “Winterlong”, cover de Neil Young.

Apesar da competência musical, o Pixies fez uma apresentação bem morna. O quarteto não demonstrou carisma e não interagiu com os fãs. Decepcionou, ainda, a ausência de elementos visuais durante a performance. Mesmo assim, os fãs brasileiros marcaram um ponto positivo por acompanharem todas as músicas. Pareciam conhecer detalhe por detalhe de cada obra dos veteranos de Massachusetts.

Quanto à realização como um todo, o Popload Festival foi maravilhoso. Os únicos pontos de fragilidade foram as enormes filas para cerveja – o que não é necessariamente um ponto negativo para um evento que reuniu quase 15 mil pessoas – e a inexistência de um espaço para imprensa. Em sua 8ª edição, o festival ainda consegue inovar ao reunir grandes shows e boas atividades, numa proposta que só pode ser oferecida por quem tem comprometimento com a música.

Repertório – Pixies

  1. Gouge Away
  2. Wave of Mutilation
  3. Head On (The Jesus and Mary Chain cover)
  4. Something Against You
  5. Isla de Encanta
  6. Gigantic
  7. Cactus
  8. Caribou
  9. Cecilia Ann (The Surftones cover)
  10. St. Nazaire
  11. Hey
  12. Mr. Grieves
  13. Human Crime
  14. Debaser
  15. Planet of Sound
  16. Vault of Heaven
  17. Who’s More Sorry Now?
  18. There’s a Moon On
  19. Vamos
  20. Here Comes Your Man
  21. Wave of Mutilation (versão UK Surf)
  22. Ana
  23. Where Is My Mind?
  24. Winterlong (Neil Young cover)

*Fotos de Gustavo Diakov / @xchicanox

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Guilherme Góes
Guilherme Góeshttp://www.igormiranda.com.br
Guilherme Góes, 27 anos, estudou jornalismo na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Apaixonado por música desde criança, participa do cenário musical independente paulistano desde 2009. Já passou pelos veículos Besouros.net e Hedflow.

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