Álbum mais bem-sucedido de Yngwie Malmsteen quase teve baterista do Kiss e é odiado pelo guitarrista

Gravadora quis Yngwie Malmsteen soando como novo Bon Jovi em "Odyssey", diz baterista

Quarto álbum da carreira solo de Yngwie Malmsteen, “Odyssey” é muito querido pela maior parte dos fãs. Após um acidente de carro que o deixou em coma por uma semana e a morte da mãe, o músico sueco buscou forças para reagir e gravou seu disco mais bem-sucedido comercialmente. A entrada do vocalista Joe Lynn Turner, que estava no Rainbow poucos anos antes, ajudou a despertar maior interesse para o trabalho.

Porém, a sonoridade não agradou Malmsteen e os outros envolvidos, como revelou o baterista Anders Johansson, que também tocou no Manowar até recentemente.

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Ele revelou ao podcast 80s Glam Metalcast (via BraveWords):

“É o álbum mais vendido da carreira de Yngwie, mas ele fez muitas concessões e detestou o resultado. A gravadora queria que fosse mais comercial. Yngwie desejava fazer coisas mais parecidas com o primeiro álbum (‘Rising Force’), progressivas e fusion. A gravadora queria o novo Bon Jovi, ganhar dinheiro, mas ninguém na banda realmente estava a fim de tocar aquele estilo. Também não queríamos criar vibrações negativas com o rótulo.”

De qualquer modo, a pressão da companhia funcionou, mesmo que sob ameaças.

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“Eles quase nos ameaçaram para sermos mais comerciais ou não apoiariam o álbum. Quando Joe veio, ele queria ainda mais canções pop. Nós nos comprometemos e colocamos algumas coisas rápidas lá para equilibrar. Acho que ficou ótimo e é o que a maioria das pessoas mais gosta”.

A quase participação de Eric Singer

Inicialmente, Anders não faria parte do projeto. Mas o baterista desejado pelos empresários não quis participar.

“A gravadora tinha o objetivo de montar um supergrupo para o disco. Eles queriam trazer Bob Daisley e Eric Singer. Não gostavam que falássemos sueco. Depois que Joe entrou, eles realmente queriam criar uma banda americana. Não conseguiam se livrar do meu irmão (Jens Johansson, atual Stratovarius e Rainbow) porque não havia um tecladista melhor.

Para bateria, tenho certeza de que Eric Singer poderia ter conseguido, mas ele disse que não tinha interesse, achava a sonoridade rápida demais para ele. Acabou no Kiss, então acho que se deu bem! Bob Daisley ficou na banda por um curto período, ensaiamos com ele. Mas Yngwie também não achava que ele tocava rápido o suficiente”.

Yngwie Malmsteen, Anders Johansson e “Odyssey”

Lançado em 1988, “Odyssey” chegou ao 7º lugar na Suécia, onde ganhou disco de ouro. Nos Estados Unidos ficou em 40º, melhor ranking de um disco de Malmsteen.

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Anders tocou com vários artistas desde então, tendo como destaque o período no Hammerfall, entre 2000 e 2014.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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