Alex Lifeson quase morreu de covid, revela Geddy Lee

Baixista e vocalista contou que companheiro no Rush precisou ser hospitalizado em março de 2020 e ficar com tubo traqueal na garganta

Geddy Lee acabou de lançar sua autobiografia. Na última terça-feira (14), o vocalista, baixista e tecladista do Rush disponibilizou o livro “My Effin’ Life”, que, em sua sinopse, promete abordar em detalhes sua infância, trajetória na música, relação com os companheiros de banda Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria), entre outros tópicos. 

A obra foi escrita durante o período de pandemia, descrito como um tanto complicado emocionalmente para o músico. Isso porque ele estava enfrentando o luto pela morte Peart, falecido em janeiro de 2020, e ainda vivenciou um momento doloroso relacionado a Lifeson.

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Conversando com o jornal Los Angeles Times (via Whiplash), Geddy, primeiramente, explicou a dificuldade em lidar com o câncer no cérebro descoberto por Peart anos antes de sua morte — e revelado ao público só de forma póstuma. Em 2016, o baterista compartilhou o diagnóstico da doença para os colegas, mas pediu por sigilo, o que tornou as coisas mais difíceis.  

“Passei por 3 anos e meio complicados, escondendo a doença de Neil e mentindo para meus amigos. Era um segredo sobre o qual Alex e eu não podíamos falar. Quando Neil morreu, passei por uma expansão de sentimentos, como um rompimento de barragem. Minha esposa e eu fomos para a Nova Zelândia, em uma viagem a pé. Quando você anda, você pode tentar dar sentido a algo. Mas dar sentido à morte é uma tarefa infrutífera.”

Não muito tempo depois, Lifeson pegou covid-19 e apresentou sintomas graves. O guitarrista precisou ficar internado e, segundo Lee, quase morreu.

“Após essa viagem, Alex e eu continuamos conversando sobre fazer música juntos, mas ele pegou covid em março de 2020 e teve que ser hospitalizado. Ele ficou em isolamento, com um tubo traqueal na garganta. Os hospitais foram fechados ao público. Sua esposa se despediu dele pela porta da frente.”

Para piorar, no ano seguinte, a mãe do vocalista e baixista, Mary Weinrib, morreu, aos 95 anos. Como o próprio destacou:

Leia também:  Axl Rose volta a participar de show de Billy Joel nos EUA

“Foi uma festa de dor.” 

Reunião com Alex Lifeson

O Rush realizou seu último show em 2015. Desde a morte de Neil Peart, Geddy Lee e Alex Lifeson se reuniram pouquíssimas vezes para tocar. A mais recente aconteceu no tributo a Taylor Hawkins, realizado pelo Foo Fighters ano passado.

Em entrevista ao The Washington Post, o vocalista, baixista e tecladista acendeu uma pequena fagulha de esperança nos corações dos fãs. Ele declarou:

“Era um tabu tocar aquelas músicas novamente com uma terceira pessoa. O elefante na sala. Agora isso meio que desapareceu. Foi bom saber que, se decidirmos voltar, Alex e eu, quer seja como parte de uma coisa nova ou apenas tocando como Rush, poderíamos fazer isso agora.”

Geddy também revelou que em outubro de 2022, pela primeira vez em anos, a dupla se juntou em seu estúdio caseiro para tocar. Embora tenham ficado animados com as ofertas, Lifeson acabou sendo submetido a uma cirurgia em julho por causa de seus problemas estomacais de longa data. Com isso, a prioridade mudou.

“Ele precisa se sentir bem, saudável e forte. Então, talvez, possamos discutir o assunto.”

Geddy Lee no Brasil?

De acordo com o jornalista Felipe Branco Cruz, da revista Veja, Geddy Lee virá ao Brasil em março de 2024 para promover “My Effin’ Life” com leituras públicas e conversas com fãs, entre outros compromissos — ou seja, nada de shows. A informação não foi confirmada pela editora até o momento.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Geddy Lee acabou de lançar sua autobiografia. Na última terça-feira (14), o vocalista, baixista e tecladista do Rush disponibilizou o livro “My Effin’ Life”, que, em sua sinopse, promete abordar em detalhes sua infância, trajetória na música, relação com os companheiros de banda Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria), entre outros tópicos. 

A obra foi escrita durante o período de pandemia, descrito como um tanto complicado emocionalmente para o músico. Isso porque ele estava enfrentando o luto pela morte Peart, falecido em janeiro de 2020, e ainda vivenciou um momento doloroso relacionado a Lifeson.

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Conversando com o jornal Los Angeles Times (via Whiplash), Geddy, primeiramente, explicou a dificuldade em lidar com o câncer no cérebro descoberto por Peart anos antes de sua morte — e revelado ao público só de forma póstuma. Em 2016, o baterista compartilhou o diagnóstico da doença para os colegas, mas pediu por sigilo, o que tornou as coisas mais difíceis.  

“Passei por 3 anos e meio complicados, escondendo a doença de Neil e mentindo para meus amigos. Era um segredo sobre o qual Alex e eu não podíamos falar. Quando Neil morreu, passei por uma expansão de sentimentos, como um rompimento de barragem. Minha esposa e eu fomos para a Nova Zelândia, em uma viagem a pé. Quando você anda, você pode tentar dar sentido a algo. Mas dar sentido à morte é uma tarefa infrutífera.”

Não muito tempo depois, Lifeson pegou covid-19 e apresentou sintomas graves. O guitarrista precisou ficar internado e, segundo Lee, quase morreu.

“Após essa viagem, Alex e eu continuamos conversando sobre fazer música juntos, mas ele pegou covid em março de 2020 e teve que ser hospitalizado. Ele ficou em isolamento, com um tubo traqueal na garganta. Os hospitais foram fechados ao público. Sua esposa se despediu dele pela porta da frente.”

Para piorar, no ano seguinte, a mãe do vocalista e baixista, Mary Weinrib, morreu, aos 95 anos. Como o próprio destacou:

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“Foi uma festa de dor.” 

Reunião com Alex Lifeson

O Rush realizou seu último show em 2015. Desde a morte de Neil Peart, Geddy Lee e Alex Lifeson se reuniram pouquíssimas vezes para tocar. A mais recente aconteceu no tributo a Taylor Hawkins, realizado pelo Foo Fighters ano passado.

Em entrevista ao The Washington Post, o vocalista, baixista e tecladista acendeu uma pequena fagulha de esperança nos corações dos fãs. Ele declarou:

“Era um tabu tocar aquelas músicas novamente com uma terceira pessoa. O elefante na sala. Agora isso meio que desapareceu. Foi bom saber que, se decidirmos voltar, Alex e eu, quer seja como parte de uma coisa nova ou apenas tocando como Rush, poderíamos fazer isso agora.”

Geddy também revelou que em outubro de 2022, pela primeira vez em anos, a dupla se juntou em seu estúdio caseiro para tocar. Embora tenham ficado animados com as ofertas, Lifeson acabou sendo submetido a uma cirurgia em julho por causa de seus problemas estomacais de longa data. Com isso, a prioridade mudou.

“Ele precisa se sentir bem, saudável e forte. Então, talvez, possamos discutir o assunto.”

Geddy Lee no Brasil?

De acordo com o jornalista Felipe Branco Cruz, da revista Veja, Geddy Lee virá ao Brasil em março de 2024 para promover “My Effin’ Life” com leituras públicas e conversas com fãs, entre outros compromissos — ou seja, nada de shows. A informação não foi confirmada pela editora até o momento.

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Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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