Como David Bowie fez a obra-prima pop “Let’s Dance” com Nile Rodgers

Último grande disco do artista dos anos 80 foi também seu maior sucesso e responsável por apresentar ao mundo Stevie Ray Vaughan

David Bowie passou a maior parte dos anos 1970 virando a imagem que tínhamos do popstar ao avesso, rasgando em pedaços e reconstruindo depois na maneira a qual estamos acostumados atualmente. Estrelato musical como conhecemos não existiria sem o camaleão do rock 

Entretanto, uma série de fatores fizeram a relação do cantor com a fama e a indústria musical azedar na virada dos anos 70 para 80. A morte de John Lennon o abalou profundamente, o transformando em recluso. Além disso, seu contrato de gravadora estava perto do fim, e ele via a RCA Records mais interessada em minar seu passado do que investir no seu futuro.

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Artistas menores veriam isso como o sinal que seu tempo no topo estava chegando ao fim. Contudo, Bowie viu como uma oportunidade para se aliar a Nile Rodgers e atingir o maior sucesso de vendas da carreira.

Hora de botar os sapatos vermelhos e explorar a história de “Let’s Dance”.

Nova década, nova realidade

Ao contrário de seus contemporâneos, David Bowie saudou a chegada dos anos 1980 com “Scary Monsters (and Super Creeps)”, um disco que conseguiu aplicar todo o experimentalismo da trilogia de Berlim a uma sensibilidade mais pop. Isso deu ao cantor um sucesso retumbante justamente no nascer da MTV.

Agora ele tinha um meio perfeito para transmitir suas ideias audiovisuais e sua paixão por culturas alternativas. Por exemplo, o clipe da canção “Ashes to Ashes” conta com a participação de várias figuras da cena New Romantic de Londres, centrada na boate Blitz.

Contudo, Bowie não saiu em turnê para promover o disco. Uma série de fatores contribuíram para a decisão. Entre julho de 1980 e janeiro de 1981, o cantor estrelou na peça de teatro “O Homem Elefante” e teve sua performance extremamente elogiada pela crítica.

Ao final desse período na Broadway, em dezembro de 1980, John Lennon foi assassinado. Os dois eram amigos desde a colaboração no disco “Young Americans” (1975) e o cantor ficou particularmente abalado quando veio à tona que Mark David Chapman, o assassino, não só havia assistido a uma performance de “O Homem Elefante” nos dias antes do crime como também teria Bowie na sua lista de possíveis alvos caso não encontrasse o Beatle.

Num depoimento para o livro “Strange Fascination: David Bowie – The Definitive Story”, a fã Patti Brett comentou sobre como Bowie mudou sob seu ponto de vista:

“Eu acho que ele ficou com muito medo depois do que aconteceu com John Lennon. Eu notei cada vez mais que ele estava se tornando menos acessível depois disso. Nós fomos para Nova York para ver ‘O Homem Elefante’ e mesmo depois dessas apresentações ele mal falava com ninguém. Ele só corria pro carro depois da sessão.”

Numa entrevista para a Rolling Stone em 1983, Bowie falou sobre seu estado de espírito nas performances após a morte de Lennon:

“As performances depois do ocorrido foram absolutamente horríveis. Horríveis. Um pedaço enorme da minha vida parecia ter sido arrancado; toda razão para me tornar um cantor e compositor parecia ter sido removida de mim. Foi quase como um aviso. Estava dizendo: precisamos fazer algo a respeito de nossa situação na Terra.”

O artista decidiu cancelar a curta turnê planejada para promover “Scary Monsters” e também não renovou o compromisso com “O Homem Elefante”. Ao invés, ele foi à Suíça, onde adotou uma rotina de reclusão.

David Bowie sem álbum

O ano de 1981 acabou sendo a primeira vez na carreira de David Bowie em que ele não lançou ou gravou um disco novo. Ele apareceu como si mesmo no filme “Eu Christiane F”, adaptação dirigida por Uli Edel do infame livro de memórias da alemã Christiane Felscherinow, e ainda arrumou tempo para contribuir para o mega-hit “Under Pressure”, do Queen.

Digno de nota foi uma conversa entre Bowie e Freddie Mercury durante essas sessões em que o Camaleão se mostrou interessado em saber como a EMI, gravadora do Queen, tratava seus artistas.

O contrato negociado por Tony Defries junto com a RCA terminaria em 1982. Bowie parecia ansioso em se ver livre tanto do espectro do ex-empresário quanto da sua atual gravadora, claramente mais interessada em monetizar o catálogo do cantor através de coletâneas e singles lançados sem sua autorização.

O cúmulo dessa sem vergonhice foi o lançamento em novembro de 1982 do single “Peace on Earth/Little Drummer Boy”, dueto de Bowie com Bing Crosby gravado cinco anos antes. Em setembro daquele ano, o acordo de indenização do cantor com Defries terminava, assim como seu contrato com a RCA.

Ao longo de 1982, Bowie parecia mais interessado em sua carreira de ator. Ele apareceu em uma adaptação televisiva de “Baal”, peça de Bertold Brecht transmitida pela BBC – para qual ele lançou um EP com as canções do espetáculo – escrevendo e gravando a canção tema para o filme “A Marca da Pantera”, roteirizado e dirigido por Paul Schrader.

Mais importante ainda foi o anúncio que ele iria estrelar em filmes. “Fome de Viver”, estreia na direção de longas para Tony Scott, veria David Bowie atuando com Catherine Deneuve, os dois interpretando vampiros nos tempos então atuais.

Além disso, ele foi para a Ásia filmar com Nagisa Oshima, visto no Ocidente como um cineasta maldito por causa do escandaloso “O Império dos Sentidos”. A parceria entre os dois não seria um longa para chocar as plateias, contudo. “Merry Christmas, Mr. Lawrence”, baseado no romance do sul-africano Laurens van der Post ambientado num campo de prisioneiros japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.

Bowie agora tinha 35 anos. Seus dias de popstar pareciam ser coisa do passado. Só que não.

Contrato novo, vida nova

Em janeiro de 1983, David Bowie assinou um contrato de gravação com a EMI, o valor sendo especulado entre US$ 17 e US$ 20 milhões. Apesar de não ter ganho o mesmo que contemporâneos como Stones, Fleetwood Mac, Pink Floyd ou Rod Stewart, o cantor tinha algo em seu favor para a nova década: ele era legal.

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No livro “Strange Fascination: David Bowie – The Definitive Story”, o autor David Buckley detalhou como o período longe dos holofotes aumentou a demanda do público por mais coisas dele:

“Bowie deixou a cena pop em 1980 quando seu cachê estava em seu ponto máximo desde os dias de Ziggy Stardust. O sucesso enorme de vários lançamentos isolados (como a colaboração com o Queen) e a existência de tantos popstars estourando em cima de personas influenciadas pelo legado de Bowie, tudo isso indicava um aumento de apoio. O mercado de fãs estava aquecido como nunca. Baladas dedicadas ao cantor continuavam, convenções sobre ele eram incrivelmente populares e lojas de discos, como Adrian’s em Wickford, Essex, se tornaram especialistas em vinis raros dele. O mercado de gravações piratas e trocas nunca esteve mais forte, com quase duas décadas de material para vender ou trocar, e uma fanzine bem sofisticada, ‘Starzone’, editada por David Currie e que contava com a participação do escritor Kevin Cann, estava de vento em popa. Livros sobre Bowie se tornaram ótimo negócio também, com o título da Omnibus Press ‘David Bowie: Black Book’ vendendo cerca de 100 mil cópias. Resumindo, o terreno estava fértil para um retorno enorme.”

Só que, como sempre, Bowie não estava interessado em permanecer no passado. Ele queria ser um popstar, e decidiu se aliar a um dos maiores hitmakers do mundo: Nile Rodgers.

Rodgers era o líder do Chic, grupo de R&B pioneiro da disco music. Ele e seu parceiro Bernard Edwards tiveram uma mão enorme no estouro do grupo Sister Sledge, sendo responsáveis pelos hits “He’s the Greatest Dancer” e “We Are Family”. Além disso, eles ajudaram a não só ressuscitar a carreira de Diana Ross, mas também transformá-la numa diva disco no disco “Diana”.

Entretanto, a carreira dele havia sido tirada dos trilhos por uma combinação da perda de popularidade da disco music e seu vício em cocaína piorando. Rodgers queria credibilidade artística e quando conheceu Bowie, viu alguém capaz de conversar com ele, como revelou à GQ em 2020:

“A primeira vez que nos conhecemos a gente conversou sobre jazz avant-garde e eu fiquei super impressionado com o conhecimento dele, embasbacado. E ele ficou impressionado com o meu também, ele não sabia que eu era tão fanático por jazz, e talvez tenha sido o que selou a conexão entre a gente. Em algum nível, nós éramos espíritos parecidos, e isso permitiu a ele falar, na nossa reunião seguinte, que ele queria um álbum de sucesso. Foi um dos maiores momentos da minha carreira. Eu tive um monte de canções de sucesso antes de conhecer Bowie e ele não tinha nenhuma, ao menos o que eu chamava de hit – milhões de cópias vendidas. Naquele ponto, eu estava correndo pra longe de álbuns de sucesso porque eu queria credibilidade, eu queria aprovação artística, que alguém falasse: uau, o cara que compôs ‘We Are Family’, ‘Good Times’ ou ‘Freak Out’ é legal o suficiente pra trabalhar com David Bowie. Eu pensei que a gente faria um disco meio jazz, rock progressivo, mas quando ele me comissionou, ele falou: ‘Isso é porque estou te contratando. Eu quero trabalhar com você porque quero um hit, e não só um single, mas um disco inteiro’. Naquele momento, eu senti que estava com uma responsabilidade grande.”

Anos depois, após a morte de Bowie em 2016, Rodgers deu uma entrevista ao Pitchfork em que revelou outra versão da segunda conversa:

“Nós nos encontramos no apartamento dele em Manhattan, onde ele me mostrou uma foto de Littel Richard num Cadillac vermelho, e disse: ‘eu quero que meu disco soe assim’. Ele só precisava me mostrar uma foto e eu entendi totalmente. Ele queria algo que parecesse o futuro, mas com raízes no rock’n’roll, soul, música negra, R&B, mas transformado e atemporal. E é isso que ‘Let’s Dance’ é.”

A entrada de Rodgers na cena criou fricção em dois pontos na esfera criativa do cantor. Primeiro, com Tony Visconti, colaborador de longa data de Bowie e até então o nome óbvio para comandar as sessões. O produtor só descobriu que seus serviços não seriam necessários através de Coco Schwab, assistente de David, às vésperas do começo das gravações. As relações entre os dois ficaram tão estremecidas a ponto de só trabalharem juntos de novo 20 anos depois, no disco “Heathen”.

O outro nome colocado para escanteio foi Carlos Alomar, guitarrista de Bowie desde 1974 e um dos principais parceiros criativos do cantor. Foi ele quem ajudou a criar o plastic soul de “Young Americans” e injetando uma dose de funk e vida à trilogia de Berlim.

Alomar era amigo de longa data de Rodgers e estava ansioso para trabalhar junto com os dois, mas viu na oferta pífia vinda dos empresários de Bowie uma mensagem que seus serviços não eram mais tão valorizados. Felizmente, ele voltou a trabalhar com o cantor na turnê do disco.

Literal x abstrato

David Bowie e Nile Rodgers entraram no estúdio Power Station em Nova York em dezembro de 1982, antes mesmo do cantor assinar com a EMI. Um dos primeiros desafios encontrados por Rodgers nessa tarefa foi se acostumar como produtor a um dos traços mais marcantes de Bowie como compositor: seu uso de letras oblíquas.

Ele deu um depoimento bem humorado a David Buckley em “Strange Fascination: David Bowie – The Definitive Story” sobre sua reação à algumas das canções:

“Ele tinha uma demo de ‘China Girl’, e minha primeira reação foi: ‘Deus do céu, é bom demais ser branco!’ Você pode compor uma canção esotérica com significados escondidos, enquanto que na música negra, se você tem uma canção chamada ‘China Girl’, é melhor ser sobre uma garota que você conheceu na China ou coisa parecida. Tinha que ser bem mais literal. David tinha me dado instruções específicas de que ele queria eu fazendo minha especialidade, fazer hits. E se eu ia fazer hits, eu só conseguiria usar a fórmula que eu sei. Que era, se você chama uma canção de ‘China Girl’, tem que soar asiático. Você chama uma canção de ‘Let’s Dance’, é melhor você fazer ela irresistível na pista.”

“China Girl” era uma canção composta junto com Iggy Pop para o álbum “The Idiot”. Entretanto, ao contrário do trabalho do amigo, Bowie desejava para “Let’s Dance” uma sonoridade não só mais pop, mas também mais positiva, após anos de música avant-garde de sintetizadores.

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O depoimento de Rodgers em “Strange Fascination: David Bowie – The Definitive Story” continua:

“O momento mais nervoso que tive na minha carreira inteira gravando discos foi quando entrei no estúdio, peguei minha guitarra e toquei o riff que abre ‘China Girl’. Eu achei que estava colocando pop chiclete por cima de um disco artisticamente pesado. Eu estava morrendo de medo. Eu achava que ele ia me acusar de blasfêmia, que eu não entendi a canção ou ele, e que eu seria demitido. Mas foi o exato oposto. Ele disse que era ótimo! Me deu a liberdade de fazer esse grande disco. Ter alguém que eu ainda por cima considerava um dos grandes gênios de verdade dos nossos tempos me contratar para ser esse comunicador, para moldar seu disco mais popular, é uma honra incrível.”

Nile se cercou dos melhores músicos de estúdio em Nova York e ex-colaboradores do Chic para criar a base pop irresistível do disco. Contudo, David teve uma última tacada de mestre, que confundiu até mesmo o hitmaker.

O Camaleão estava na plateia do Montreux Jazz Festival de 1982 quando foi confrontado com uma performance diferente de qualquer coisa que havia visto antes. Era um jovem guitarrista de blues americano se apresentando antes mesmo de seu disco de estreia fosse lançado. O poder do show foi tamanho a ponto do cantor localizar o músico e o convencer a tocar em “Let’s Dance”.

O nome desse guitarrista era Stevie Ray Vaughan. Apesar de Rodgers inicialmente não ver grandes coisas no músico, os dois rapidamente se tornaram grandes amigos, como ele conta em “Strange Fascination: David Bowie – The Definitive Story”

“Stevie era fantástico. Eu adorei ele e nós dois nos tornamos almas gêmeas quase de imediato. Stevie e eu ficamos quase que irmãos. Eu até discursei no velório dele. É por isso que acredito que Bowie é um gênio, por ter sido capaz de ver a grande fusão de estilos entre o meu background, o dele e o de Stevie Ray.”

Stevie Ray Vaughan fez seus overdubs no final das sessões, quando tudo estava praticamente pronto. “Let’s Dance” acabou sendo a apresentação do público em geral ao seu estilo, visto que “Texas Flood”, seu disco de estreia com o Double Trouble, só sairia em junho de 1983.

Mega estrelato

Assim que assinou seu novo contrato com a EMI, David Bowie se mandou para a Austrália, onde filmaria os clipes de “Let’s Dance” e “China Girl”. Nesses vídeos, o cantor era acompanhado de membros do Aboriginal-Islanders Dance Theatre, dois estudantes aborígenes australianos – Terry Roberts e Joelene King – e uma jovem neozelandesa de ascendência chinesa. 

Em uma entrevista para a Rolling Stone em 1983, Bowie falou sobre a proposta por trás dos clipes:

 “Bem simples, bem direta. São quase realismo social russo, bem ingênuos. E a mensagem dos dois clipes é bem simples – é errado ser racista! Eu não vejo razão pra ser simbólico com essa mensagem, sabe? Eu pensei: ‘Vamos usar o formato do clipe como uma plataforma para algum tipo de observação social, e não só desperdiçar tudo só mostrando e reforçando a imagem do cantor envolvido’. Digo, são curta metragens, e alguns filmes podem ter um significado, então porque não ter um? Esse tipo de coisa viaja o mundo. passa em todo tipo de programa. Digo – é uma aula grátis!”

“Let’s Dance”, a faixa-título, foi o primeiro single lançado do disco em março de 1983. Chegou ao topo das paradas no Reino Unido e nos EUA, a primeira vez que Bowie conseguiu tal feito.

“China Girl” atingiu a 2ª posição na Inglaterra e o 10º lugar nos EUA quando lançada em maio. O terceiro single do disco, “Modern Love”, replicou a performance no Reino Unido, sendo mantido longe do topo por “Karma Chameleon”, enquanto atingia 14 na Billboard 100.

O álbum foi lançado em 14 de abril de 1983, chegando ao topo no Reino Unido e à quarta posição na Billboard. O sucesso de “Let’s Dance” foi tamanho a ponto da RCA relançar nove discos de Bowie no catálogo da gravadora, se aproveitando novamente do passado do cantor.

Isso fez Bowie ter 10 discos no Top 100 do Reino Unido em julho de 1983, uma marca até então inédita.

Ao todo, “Let’s Dance” vendeu cerca de 10,7 milhões de cópias no mundo todo, fazendo do álbum o mais bem-sucedido da carreira do cantor. Bowie a partir daí começou a se tornar uma entidade pop menos aventureira pelo resto da década de 80, sendo menos um artista e mais uma marca a ser curada. 

Ele era o papa do pop, sempre disposto a apresentar uma nova tendência underground ao público mainstream, mas não atingindo os picos da carreira anterior.

Entretanto, “Let’s Dance” permanece um documento brilhante de um artista visionário aplicando sua sensibilidade a um disco puramente pop. Tanto que todos os artistas mais novos famosos por idolatrarem Bowie foram trabalhar depois com Nile Rodgers para criar suas próprias versões.

David Bowie – “Let’s Dance”

  • Lançado em 14 de abril de 1983 pela EMI America
  • Produzido por David Bowie e Nile Rodgers

Faixas:

  1. Modern Love
  2. China Girl
  3. Let’s Dance
  4. Without You
  5. Ricochet
  6. Criminal World
  7. Cat People (Putting Out Fire)
  8. Shake It

Músicos:

  • David Bowie (vocais, arranjos de trompas)
  • Nile Rodgers (guitarra, arranjos de trompas)

Músicos adicionais:

  • Stevie Ray Vaughan (guitarra solo)
  • Carmine Rojas (baixo)
  • Bernard Edwards (baixo na faixa 4)
  • Omar Hakim, Tony Thompson (bateria)
  • Sammy Figueroa (percussão)
  • Robert Sabino (teclados, piano)
  • Stan Harrison (saxofone tenor, flauta)
  • Robert Aaron (saxofone tenor)
  • Steve Elson (saxofone barítono; flauta)
  • Mac Gollehon (trompete)
  • Frank Simms, George Simms, David Spinner (backing vocals)

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

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