Por que Axl Rose é a Tonya Harding do rock, segundo ex-empresário

Embora tenha trabalhado com o Guns N' Roses de 1986 a 1991, Alan Niven é um dos grandes desafetos do vocalista

A personalidade difícil de Axl Rose não é um segredo para ninguém, mas o ex-empresário do Guns N’ Roses, Alan Niven, vai ainda mais longe ao defini-lo. Para ele, a vocalista é uma espécie de “Tonya Harding” do rock, numa comparação com a ex-atleta americana de patinação no gelo que é mais lembrada pelo atentado à vida de outra patinadora do que por seus bons resultados.

Niven, que esteve à frente dos negócios no Guns entre os anos de 1986 e 1991 – ou seja, na maior parte do auge da banda -, conversou com o Vinyl Writer Music sobre este período. Ele não tem boas lembranças da época e reclama da ingratidão de Axl e da banda com relação a contratos envolvendo seu nome, na época.

“A única vez que Axl me disse ‘obrigado’ foi no palco do Hammersmith Odeon – até isso é mais sobre ele do que sobre mim. Ele não era uma pessoa legal naquela época. Ele pode ter mudado. Para mim, ele é meio que a Tonya Harding do rock ‘n’ roll – é capaz de ser sublime, mas é mais conhecido por outros motivos. Eu estava lá para ajudá-lo, levando-o das ruas de Hollywood até a Wembley Arena. Ele retribuiu acreditando nas mentiras do Doug Goldstein [empresário que substituiu Niven] simplesmente porque quis.”

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Axl Rose agradece… aos cachorros

O desafeto é tão grande que o manager se lembra até mesmo da ordem dos agradecimentos no encarte de “Appetite for Destruction” (1987), o aclamado disco de estreia do grupo.

“Seu primeiro insulto contra mim foi me agradecer no encarte do ‘Appetite for Destruction’ depois de seus cachorros.”

Prejuízo com o Guns N’ Roses?

Até hoje, Alan Niven relembra uma tentativa de aumentar seus rendimentos que foi recusada por ele, mas cujas perdas jamais foram recuperadas. Não a toa, o empresário é um ferrenho crítico de Axl Rose até os dias de hoje, embora tenha sido testemunha ocular dos primeiros anos do Guns N’ Roses.

“Eles se ofereceram para aumentar minha comissão para 20%, mas recusei, pois não queria que minha empresa recebesse mais do que um membro da banda, embora eu tivesse que pagar pelos escritórios e funcionários. Nunca recuperei um centavo em despesas.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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