O único erro do Iron Maiden em “The Number of the Beast”, segundo Bruce Dickinson

Terceiro álbum de estúdio da banda marcou a estreia do vocalista, vendendo mais de 14 milhões de cópias

Terceiro álbum de estúdio do Iron Maiden, “The Number of the Beast” marcou a estreia de Bruce Dickinson no posto de vocalista. A despeito de uma saída na década de 1990, o cantor se tornou titular incontestável da função, conquistando corações e mentes dos fãs – além de ter ajudado a arrematar um público ainda maior para o grupo.

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Em artigo resgatado pela revista Classic Rock, o frontman se valeu de sua tradicional confiança para relatar como via a situação ao ter sido chamado para o posto.

Ele destacou:

“Eu sabia que tinha entrado para uma grande banda. Eu também sabia que poderia torná-lo ainda melhor. Eu tive uma visão para ‘The Number Of The Beast’: minha voz colada no Maiden equivale a algo muito maior. Fizemos ele rápido – quatro ou cinco semanas. Ficávamos no estúdio até cinco ou seis da manhã.”

Porém, outra característica de Bruce é ser honesto quando não gosta de algo, mesmo que envolva a própria carreira. Aqui não é diferente.

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“O único erro que cometemos foi colocar ‘Gangland’ no álbum em vez de ‘Total Eclipse’. Escolhemos ‘Gangland’ porque foi a primeira coisa que gravamos juntos de maneira adequada. Mas o resto do álbum é fantástico. ‘Hallowed Be Thy Name’ foi uma precursora de ‘Rime Of The Ancient Mariner’. Essa música e todo o álbum levaram o Maiden a um nível diferente.”

Bruce Dickinson, “Gangland” e “Total Eclipse”

Não foi a primeira vez que Dickinson mencionou a pisada na bola. Em 2022, durante uma apresentação da sua turnê spoken word em Tampa, Flórida, Estados Unidos, o artista já havia falado sobre o tema.

Conforme transcrição do Eonmusic, ele ressaltou:

“Sou um grande fã de ‘Total Eclipse’. Ela ficou como lado B do single ‘Run to the Hills’. Originalmente, seria ‘Gangland’ a ocupar esse espaço, mas a banda mudou de ideia e as inverteu.”

E uma curiosidade sobre “Gangland” foi revelada na sequência.

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“Curiosamente, tenho até hoje a impressão de que esquecemos de mixar os solos de guitarra de ‘Gangland’. Eles não aparecem na faixa.”

Iron Maiden e “The Number of the Beast”

Lançado em 22 de março de 1982, “The Number of the Beast” também marcou a despedida do baterista Clive Burr. Chegou ao primeiro lugar na parada britânica e vendeu mais de 14 milhões de cópias em todo o mundo.

Single inicial, “Run To The Hills” foi a primeira música da história do grupo a entrar no Top 10 da parada britânica. Já a faixa-título teve inspiração em um pesadelo do baixista Steve Harris após assistir o filme “Damien: A Profecia II”. O ator Barry Clayton narrou a introdução.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

3 COMENTÁRIOS

  1. Bruce Dickinson está errado, Gangland é superior a Total Eclipse. Gangland embalou minha juventude e até hoje considero ela uma das melhores músicas do álbum.

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