Por que videoclipes ainda são importantes, segundo Nuno Bettencourt

Músico entende que a magia de assistir a banda tocando segue tendo apelo visual junto ao público

Fãs do Extreme já decoraram as cenas de Gary Cherone e Nuno Bettencourt em um momento “banquinho e violão” no videoclipe de “More Than Words”. Ou a banda tocando “Hole Hearted” na rua, cercada de curiosos. As duas músicas ajudaram o segundo disco do grupo, “Pornograffitti” (1990), a vender mais de 4 milhões de cópias em todo o mundo, sendo até hoje seu maior sucesso.

Ao lançar o álbum mais recente, “Six” (2023), o quarteto voltou a investir no que transformou a MTV em voz de gerações anteriores. No momento da publicação dessa matéria, quatro músicas já ganharam produções no formato: “Rise”, “Banshee”, “#Rebel” e “Other Side of the Rainbow”. A primeira citada, impulsionada por reações de produtores de conteúdo, já ultrapassou 3 milhões de views.

- Advertisement -

Em entrevista à Total Guitar, Nuno exaltou a importância da ação.

“Há grandes artistas nas redes sociais. Sempre que abro o Instagram fico boquiaberto com o que vejo. Mas faltava uma banda que lançasse um álbum e, mais importante, um vídeo. Por que um vídeo? Por que todos esses guitarristas são incríveis tecnicamente, mas a maioria deles está simplesmente tocando sentado. A cultura rock ‘n’ roll, a paixão, o fogo, o perigo e a alegria – falta a parte física disso, o apelo emocional.”

Na visão do guitarrista, o aspecto visual é imprescindível para inspirar as pessoas.

“Acho que quando alguém me vê performando um solo de guitarra, não apenas tocando um solo, é isso que inspira as pessoas. Eles querem algo que os faça dizer: ‘f#da-se, isso é emocionante!’. No palco, indo com tudo. É uma maneira física, mas emocional de tocar.”

Leia também:  Axl Rose volta a participar de show de Billy Joel nos EUA

Extreme e “Six”

Lançado no último dia 9 de junho, “Six” chegou ao Top 10 em 5 paradas europeias, além de ter chegado ao 12º posto no chart japonês. O trabalho quebrou um hiato de 15 anos sem material inédito do grupo.

Sobre Nuno Bettencourt

Nascido em Praia da Vitória, Portugal, Nuno Duarte Gil Mendes Bettencourt (Nuno Bettencourt) juntou-se ao Extreme em 1985, seguindo com o grupo por toda a sua carreira, participando das suas atividades no geral. Mais de 10 milhões de cópias foram vendidas em todo o planeta.

No hiato da banda, entre 1996 e 2007, além do disco solo, participou do Mourning Widows, Population 1, DramaGods, The Satellite Party e Baby Animals, com sua ex-esposa Suze DeMarchi.

Ainda produziu e gravou com nomes como Dweezil Zappa, Steel Panther, Dan Reed Network, Robert Palmer e Nickelback. Também possui extensa lista de colaborações com artistas fora do âmbito do Rock, como Janet Jackson, Rihanna (com quem excursionou por alguns anos), Joe Jonas e Toni Braxton.

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioCuriosidadesPor que videoclipes ainda são importantes, segundo Nuno Bettencourt
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades

Por que videoclipes ainda são importantes, segundo Nuno Bettencourt

Músico entende que a magia de assistir a banda tocando segue tendo apelo visual junto ao público

Fãs do Extreme já decoraram as cenas de Gary Cherone e Nuno Bettencourt em um momento “banquinho e violão” no videoclipe de “More Than Words”. Ou a banda tocando “Hole Hearted” na rua, cercada de curiosos. As duas músicas ajudaram o segundo disco do grupo, “Pornograffitti” (1990), a vender mais de 4 milhões de cópias em todo o mundo, sendo até hoje seu maior sucesso.

Ao lançar o álbum mais recente, “Six” (2023), o quarteto voltou a investir no que transformou a MTV em voz de gerações anteriores. No momento da publicação dessa matéria, quatro músicas já ganharam produções no formato: “Rise”, “Banshee”, “#Rebel” e “Other Side of the Rainbow”. A primeira citada, impulsionada por reações de produtores de conteúdo, já ultrapassou 3 milhões de views.

- Advertisement -

Em entrevista à Total Guitar, Nuno exaltou a importância da ação.

“Há grandes artistas nas redes sociais. Sempre que abro o Instagram fico boquiaberto com o que vejo. Mas faltava uma banda que lançasse um álbum e, mais importante, um vídeo. Por que um vídeo? Por que todos esses guitarristas são incríveis tecnicamente, mas a maioria deles está simplesmente tocando sentado. A cultura rock ‘n’ roll, a paixão, o fogo, o perigo e a alegria – falta a parte física disso, o apelo emocional.”

Na visão do guitarrista, o aspecto visual é imprescindível para inspirar as pessoas.

“Acho que quando alguém me vê performando um solo de guitarra, não apenas tocando um solo, é isso que inspira as pessoas. Eles querem algo que os faça dizer: ‘f#da-se, isso é emocionante!’. No palco, indo com tudo. É uma maneira física, mas emocional de tocar.”

Leia também:  A crítica de David Gilmour ao mercado musical contemporâneo

Extreme e “Six”

Lançado no último dia 9 de junho, “Six” chegou ao Top 10 em 5 paradas europeias, além de ter chegado ao 12º posto no chart japonês. O trabalho quebrou um hiato de 15 anos sem material inédito do grupo.

Sobre Nuno Bettencourt

Nascido em Praia da Vitória, Portugal, Nuno Duarte Gil Mendes Bettencourt (Nuno Bettencourt) juntou-se ao Extreme em 1985, seguindo com o grupo por toda a sua carreira, participando das suas atividades no geral. Mais de 10 milhões de cópias foram vendidas em todo o planeta.

No hiato da banda, entre 1996 e 2007, além do disco solo, participou do Mourning Widows, Population 1, DramaGods, The Satellite Party e Baby Animals, com sua ex-esposa Suze DeMarchi.

Ainda produziu e gravou com nomes como Dweezil Zappa, Steel Panther, Dan Reed Network, Robert Palmer e Nickelback. Também possui extensa lista de colaborações com artistas fora do âmbito do Rock, como Janet Jackson, Rihanna (com quem excursionou por alguns anos), Joe Jonas e Toni Braxton.

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.

ESCOLHAS DO EDITOR
InícioCuriosidadesPor que videoclipes ainda são importantes, segundo Nuno Bettencourt
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

DEIXE UMA RESPOSTA (comentários ofensivos não serão aprovados)

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui


Últimas notícias

Curiosidades