Criador de “Succession” explica final da série e polêmico sucessor

Jesse Armstrong descreveu a trajetória dos personagens como contínua, mas o final marcou o momento onde não existe mais prêmio no horizonte

*Aviso de spoilers do episódio final de “Succession”*

A briga pelo controle da Waystar Royco chegou ao fim no último domingo (28). Tom Wambsgams (Matthew Macfadyen) surpreendentemente sendo elevado à posição de CEO da companhia durante o episódio final de “Succession”.

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A escolha pode ser vista por alguns fãs como polêmica, mas o criador da série, Jesse Armstrong, explicou a decisão na featurette do streaming Max chamada “Controlling the Narrative” (transcrição via NME):

“A ideia de Tom ser o sucessor eventual era algo que eu estava pensando ser o final adequado já havia um tempo. Apesar dele não ser exatamente o monarca mais poderoso que você vá conhecer – o poder dele vem de Matsson. Essas figuras que vão subindo e se fazem úteis para as pessoas poderosas existem.”

Tom se tornou o vencedor do jogo de sucessão graças à traição de Lukas Matsson (Alexander Skarsgard) contra Shiv Roy (Sarah Snook), quem ele havia prometido apoiar. Armstrong ainda discutiu o que imagina para cada um dos irmãos. Ele falou:

“Eu pensei sobre todas as suas histórias. Você sabe, elas não terminam. Elas continuam. Mas é onde essa série perde interesse nelas, porque eles perderam o que queriam, a sucessão – o que era, sabe, o prêmio retido pelo pai deles.”

Os irmãos Roy após “Succession”

Sobre Roman Roy (Kieran Culkin), Jesse Armstrong caracterizou a trajetória dele como um desvio de quem ele era:

“De um jeito redutivo e brutal, Roman termina exatamente onde começou. Ele ainda é aquele cara. E ele provavelmente podia ter sido um playboy babaca com alguns instintos meio nojentos e piadas engraçadas. Ele poderia ter ficado num bar, sendo aquele cara. E esse foi um baita desvio na vida dele, eu diria.”

Quanto a Shiv, ele não descartou suas chances no futuro, mas foi realista:

“Shiv ainda tem chances, eu diria, num lugar aterrorizante e emocionalmente congelado e estéril. Mas ela teve um tipo de não-vitória, não-derrota. Digo, vai haver alguma movimentação ali. Ainda tem muito desse jogo particular para rolar, mas é onde a gente deixa estar. E parece que será difícil progredir para ela e Tom, emocionalmente, considerando as coisas que eles disseram um sobre o outro.”

Quanto a Kendall Roy (Jeremy Strong), Armstrong descreveu um cenário bem esperado:

“Para Kendall, isso nunca deixará de ser o evento central de sua vida, os dias cruciais de sua vida, os anos mais importantes de sua vida. Talvez ele comece uma empresa ou fazer algo. Mas as chances dele conseguindo o mesmo de status corporativo que seu pai atingiu são bem baixas. E isso vai lhe marcar pelo resto da vida.”

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

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