Em planetário e sem flores: como será o velório de Rita Lee

Funeral acontecerá nesta quarta-feira (10), no Planetário do Parque Ibirapuera, e seguirá desejos da cantora em vida

Como divulgado pela família de Rita Lee, o velório da cantora, que morreu na última segunda-feira (8), aos 75 anos, será aberto ao público. Os fãs e familiares poderão se despedir da artista nesta quarta-feira (10), no Planetário do Parque Ibirapuera, em São Paulo, das 10h às 17h.

O lugar foi escolhido devido à história de Rita. No capítulo “Mutatis Mutandis” de sua autobiografia, lançada em 2016, ela contou que, em determinada época, visitava o local semanalmente.

“O planetário do Ibirapuera era o must semanal, e depois da sessão, uma banana-split na lanchonete ao lado”.

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Todo o funeral seguirá pedidos da própria cantora. Não terão as tradicionais flores e, no lugar de velas, estarão castiçais com luzes de led.

O Cerimonial Grupo Bom Pastor e Cerimonial Mandu conduzirão a cerimônia, preparada “nos mínimos detalhes”, de acordo com comunicado.

Para representar “o quanto é pequena a morte perante ao universo”, o projetor do Planetário ficará ligado durante toda a homenagem. Depois das 17h, os familiares e amigos participarão de uma cerimônia particular e, então, o corpo de Rita será encaminhado para a unidade de crematório, na região de São Paulo, conforme desejo da cantora.

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Rita Lee, a rainha do rock brasileiro

Rita Lee morreu na noite da última segunda-feira (8), aos 75 anos. A causa específica não foi informada, mas sabe-se que ela lutava contra um câncer no pulmão desde 2021. Em comunicado, a família disse:

“Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no fim da noite de ontem (segunda-feira, 8 de maio), cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou.”

Nascida em 31 de dezembro de 1947, em São Paulo, Rita sempre fez jus ao título de “rainha do rock brasileiro” – o qual ela revelou considerar “cafona”. Irreverente, provocadora e dona de um talento acima da média para cantar e compor, ela se destacou inicialmente à frente dos Mutantes, uma das mais importantes bandas do país, ainda na década de 60.

O trio, completado por Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, surgiu como resultado de alguns grupos adolescentes que foram se unindo e perdendo membros. Com sua formação original, o grupo durou até 1972, quando Rita Lee foi expulsa da banda por Baptista, com quem também havia encerrado um casamento.

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Já em carreira solo, nos anos 1970, acompanhada pela banda Tutti-Frutti, Rita Lee continuou em alto nível, lançando hits e álbuns bem produzidos. Arrumou uma nova parceria na música e na vida na figura de Roberto de Carvalho, com quem se casou e teve três filhos. Junto, o casal compôs e produziu músicas exaustivamente reproduzidas nas rádios e nas trilhas sonoras de novelas também na década de 1980.

A partir dos anos 1990, Rita Lee seguiu sozinha, embora não tenha se separado de Roberto na vida conjugal. Foi um período mais experimental, no qual também celebrou sua carreira até aquele momento em grandes turnês. A cantora se aposentou dos palcos em 2012, passando a viver uma vida reclusa, dedicada à escrita e à causa dos animais, com aparições públicas cada vez mais raras.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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