Bruce Dickinson revela como será o repertório de seus shows solo

Turnê que passa pelo Brasil em abril e maio terá como prioridade o material criado pelo vocalista do Iron Maiden em parceria com Roy Z

A expectativa dos fãs pela nova turnê solo de Bruce Dickinson é enorme. Desde 2002, quando excursionou brevemente pela Europa, o vocalista do Iron Maiden não se aventura pelos palcos afastados de sua banda – exceção às participações no tributo ao Concerto for Group and Orchestra, de Jon Lord (Deep Purple).

Em entrevista ao site australiano Noise 11, transcrita pelo Blabbermouth, o cantor falou sobre as expectativas para o giro. E acabou adiantando sobre o material que o público pode esperar sendo executado nos shows.

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Ele começou enfatizando que “The Mandrake Project”, o novo disco, será evidenciado, mas sem exageros:

“Temos sete álbuns para escolher o repertório, eu acho que seria um castigo cruel e incomum ter as pessoas ouvindo um álbum novo do começo ao fim.”

Curiosamente, Bruce já fez isso com o Iron Maiden, que executou “A Matter of Life and Death” na íntegra em sua primeira etapa da turnê de divulgação. À época, o frontman chegou a rasgar o cartaz de um membro da plateia que pedia mais clássicos no setlist.

Sendo assim, dá para imaginar algumas canções que estarão presentes.

“Vamos tocar ‘Tears Of The Dragon’ (do álbum ‘Balls To Picasso’ de 1994), ‘Chemical Wedding’ (do álbum ‘The Chemical Wedding’ de 1998) e ‘Accident Of Birth’ (de ‘Accident Of Birth’ de 1997), entre outras. Vou limitar, provavelmente, ao material que fiz com Roy (Z, produtor e guitarrista). É preciso estabelecer parâmetros, de alguma forma. ‘Ok, onde está nosso ponto de partida?’. E efetivamente, será de ‘Balls to Picasso’ em diante. Provavelmente não vou colocar nada de ‘Skunkworks’. Não que o odeie, mas apenas porque temos tantas outras músicas ótimas. Tenho certeza de que esta não será a última turnê, então teremos oportunidades de fazer outras coisas. Mas haverá três ou quatro do novo disco.”

A decisão também se estende ao primeiro disco solo de Dickinson.

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“Roy não estava no ‘Skunkworks’. Era uma banda diferente, com uma pegada completamente diferente de tudo. Mas há algumas músicas incríveis ali. E, obviamente, Janick (Gers, guitarrista do Iron Maiden) estava no ‘Tattooed Millionaire’, mas novamente, não vou fazer nada dele nesta turnê. Podemos desenterrar esse material no futuro. Por enquanto quero me concentrar no lado mais pesado. E acho que as pessoas vão querer ouvir coisas de ‘The Chemical Wedding’, porque esse foi meu disco de evolução nos anos 90.”

Bruce Dickinson solo no Brasil

Entre abril e maio, Bruce e Roy Z vêm ao Brasil divulgando “The Mandrake Project”. Acompanharão a dupla a baixista Tanya O’Callaghan (Whitesnake), o baterista Dave Moreno (Puddle of Mudd) e o tecladista Mistheria.

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Eis as datas e locais:

  • 24/04 Curitiba (Live Curitiba)
  • 25/04 Porto Alegre (Pepsi On Stage)
  • 27/04 Brasília (Opera Hall)
  • 28/04 Belo Horizonte (Arena Hall)
  • 30/04 Rio de Janeiro (Qualistage)
  • 02/05 Ribeirão Preto (Quinta Linda)
  • 04/05 São Paulo (Vibra São Paulo)

“The Mandrake Project”, o álbum

“The Mandrake Project” sai no dia 1º de março. O tracklist reúne 10 faixas, incluindo uma versão retrabalhada para “If Eternity Should Fail” – aqui rebatizada “Eternity Has Failed” – originalmente presente em “The Book of Souls” (2015), do Iron Maiden.

É o primeiro trabalho solo de Dickinson em quase duas décadas. O mais recente, “Tyranny of Souls”, foi disponibilizado em 2005.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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