O que há de mais falso no rock atual, segundo Corey Taylor

Vocalista do Slipknot afirma que sempre manteve-se fiel a sua personalidade, o que acredita faltar na indústria musical

Corey Taylor adora receber certos elogios. Como explicou recentemente, o vocalista do Slipknot sente-se “honrado” quando tem a personalidade ou o talento aclamados, já que tenta sempre ser fiel a si mesmo e ao que acredita. O maior problema no rock atual, em suas palavras, é justamente o contrário disso.

Em entrevista à rádio WDHA-FM, o artista explicou o ponto de vista. A conversa tomou tal rumo quando Taylor foi descrito como “destemido”, “inspirador” e alguém com quem é fácil de se identificar (via Rock Celebrities). Ele, então, detalhou o perfil mais falso de pessoas envolvidas com o gênero na atualidade.

“Eu amo ouvir isso, é muito legal. Talvez eu goste porque eu nunca tentei ser alguém que eu não sou. Conheço muitas pessoas nesse ramo que, quando as câmeras estão desligadas, são completamente diferentes. Eles incorporam uma persona para agradar as outras […]. Desde o primeiro dia eu digo às pessoas que a razão pela qual eu faço isso é porque eu amo música. Isso não significa que você vai amar todas as músicas que eu faço, mas significa que você vai ouvir o que eu quero tocar, o que eu quero fazer e o que eu quero que você ouça.”

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Absorver a personalidade alheia, sobretudo na música, não é algo bem visto pelo vocalista. Numa outra ocasião, desta vez para o podcast Cutter’s Rockcast em 2021, Taylor criticou o rock atual, afirmando que falta originalidade nos trabalhos.

“Eu odeio a maior parte do rock atual. Eu vejo que algumas dessas bandas soam semelhantes a outras[…]. O que realmente me frustra são aqueles que pegam algo que existe há muito tempo e basicamente retrabalham e chamam de novo – mesmo que seja completamente derivado.”

A jovem banda que impressionou Corey Taylor

Apesar das ressalvas quanto à música pesada do momento, Corey Taylor ficou impressionado com uma banda em específico. Conversando com a jornalista Allison Hagendorf, o cantor elogiou o Sleep Token – formado em Londres, na Inglaterra, em 2016 – e elegeu tal grupo como uma das poucas novidades no cenário atual.

“Vou chamá-los de de uma banda de metal, mas há muitos níveis e camadas diferentes, porque há elementos do pop e do jazz. E eu amo o fato de que ninguém realmente sabe quem eles são. Amo que eles não querem ser conhecidos. Vejo neles vestígios do Slipknot bem no início […]. São coisas como Sleep Token que me dão esperança para o futuro.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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