O ator Timothée Chalamet não apenas assumirá a imagem de Bob Dylan como cantará suas músicas na vindoura cinebiografia. Ainda sem maiores detalhes, como título ou data de lançamento, a obra terá o início de suas filmagens no próximo mês de agosto.
A informação foi transmitida pelo diretor James Mangold, durante o evento “Star Wars Celebration”, realizado na última semana em Londres. Disse o cineasta ao Collider:
“O roteiro ilustrará um momento incrível na cultura americana e na história de Bob, um jovem de 19 anos chegando a Nova York com US$ 2 no bolso e se tornando uma sensação mundial em três anos, sendo abraçado inserido na família da música folk local. De forma recíproca, ele acaba lançando e promovendo os amigos quando sua estrela sobe.”
James ainda detalhou outras personalidades histórias que serão representadas.
“É tão inacreditável, é uma história verdadeira tão interessante e sobre um momento tão interessante na América, a cena americana, personagens diferentes, de Woody Guthrie a Bob Dylan, de Pete Seeger a Joan Baez. Todos têm um papel a desempenhar neste filme.”
Sobre o filme
A cinebiografia de Bob Dylan será o primeiro projeto de James Mangold no formato desde o sucesso de “Ford vs. Ferrari”, lançado em 2019 pela 20th Century Fox.
A trama mostrará a ascensão de Dylan como figura da música popular. O clímax acontecerá no momento em que ele decide abraçar a música elétrica, trocando o violão pela guitarra – o que o fez ser acusado de traição por fãs mais conservadores. Mais detalhes em breve.
Sobre Bob Dylan
Nascido em 24 de maio de 1941, na cidade americana de Duluth, Robert Allen Zimmerman, ficou conhecido pelo nome artístico de Bob Dylan. O artista se tornou referência principalmente por seus álbuns lançados nos anos 60 e músicas com temática de protesto, como “Blowing in the Wind” e “The Times They Are a-Changin'”, e sucessos como “Like a Rolling Stone”.
Chamado de “Poeta Maldito”, ele transitou por diversos gêneros, indo do gospel ao rock, mas tem no folk seus trabalhos mais reconhecidos. Também colaborou por um período com a The Band, com quem gravou mais de 100 músicas, parte delas lançadas em “The Basement Tapes” (1975).
Dada a relevância de sua obra, ganhou dez prêmios Grammy e um Oscar, além de ter sido incluído no Rock and Roll Hall of Fame em 1988. Comercialmente, também se consagrou: teve mais de 125 milhões de discos vendidos.
Destacou-se ainda pelos trabalhos fora da música, como a poesia e as artes plásticas, entre outras atividades. O reconhecimento de sua importância nesse sentido se deu a partir de prêmios fora de sua área principal, como um Pulitzer em 2008 e um Nobel de Literatura em 2016, por sua contribuição artística à poesia americana.
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