A resposta de Flea a fã que reclamou de improvisos do Red Hot Chili Peppers em shows

"Se quiser uma música tocada da maneira que ela é no disco, é só ouvir o disco", pontuou o baixista, que é defensor do "inesperado" em cima do palco

Para Flea, é essencial improvisar enquanto toca ao vivo. Anos atrás, ao Mail & Guardian, o baixista do Red Hot Chili Peppers já havia comentado que arriscar e experimentar no palco é a única forma de deixar as coisas mais interessantes depois de tantos anos na estrada.

Nem todo mundo pensa assim. Um fã recentemente foi até o X/Twitter reclamar das longas jams improvisadas presentes nos shows do Red Hot – e recebeu uma resposta do músico. 

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Primeiramente, o internauta escreveu:

“Há momentos certos para jams prolongadas. Você faz isso em um pequeno show em um clube ou teatro ou em um show promocional. Mas quando você toca em estádios, você tem que tocar as músicas que são boas e encurtar as jams.”

Flea, então, quis mostrar o seu ponto de vista. Como destacou na mensagem, a “graça” de ver uma banda ao vivo — independentemente do local — reside nas diferenças das execuções em relação às versões de estúdio e nos momentos inesperados proporcionados pelo improviso.

“Sempre faço jams ao vivo. Se você quiser uma música tocada da maneira que ela é no disco, é só ouvir o disco. Onde está o risco e a expectativa de algo maior sem improvisação?”

Flea e a improvisação

A improvisação de Flea não está presente apenas nos shows. Durante gravações em estúdio, ele também opta pelo recurso.

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Foi assim que surgiu “Amok” (2013), primeiro álbum do supergrupo Atoms for Peace — do qual fez parte juntamente de Thom Yorke, frontman do Radiohead. À Rolling Stone, o baixista explicou em 2011:

“No final da turnê, entramos em estúdio por três dias e apenas fizemos jams, totalmente improvisadas. Thom Yorke e Nigel Godrich pegaram essas coisas e compuseram com elas.” 

Já mais recentemente, conversando a respeito de “Unlimited Love” — primeiro dois dois álbuns lançados pelo Red Hot Chili Peppers em 2022 —, o baixista destacou mais uma vez tal caráter. Quando perguntado pela Bass Player Magazine (via Red Hot Chili Peppers Brasil) quanto do baixo costuma ser improvisado nas gravações, o instrumentista explicou:   

“Eu gosto de não saber o que vou tocar. Eu sei o sentimento do que vou tocar e sei o que eu anseio disso, mas eu vou confiar nos meus dedos, no meu sistema nervoso, no meu cérebro e na minha relação com Deus para dar certo. Eu só quero arrasar. Só quero deixar acontecer.”

Red Hot Chili Peppers no Brasil

Em novembro, o Red Hot Chili Peppers vem ao Brasil para 5 shows. A atual turnê promove seus dois novos álbuns, “Unlimited Love” e “Return of the Dream Canteen”. Ambos foram lançados em 2022 e celebram a volta do guitarrista John Frusciante. Eis as datas e locais das apresentações:

  • 04/11: Rio de Janeiro (Estádio Engenhão Nilton Santos)
  • 07/11: Brasília (Arena BRB Mané Garrincha)
  • 10/11: São Paulo (Estádio do Morumbi)
  • 13/11: Curitiba (Estádio Couto Pereira)
  • 16/11: Porto Alegre (Arena do Grêmio)
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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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