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Summer Breeze Brasil torna realidade modelo europeu para festival nacional; veja como foi

Evento de som pesado criado na Alemanha e realizado pela primeira vez em São Paulo trouxe atrações como Avantasia, Blind Guardian e Stone Temple Pilots

Skid Row surge revitalizado com Erik Grönwall

*Por Igor Miranda

Fãs pedem a volta de Sebastian Bach ao Skid Row desde que a banda optou por seguir sem ele, em 1999 – passados três anos de um rompimento após um show, veja só, no Brasil. Mas tais clamores estão cada vez menores. O motivo reside em Erik Grönwall, vocalista ex-H.E.A.T que entrou em 2022 e caiu como uma luva no grupo completo por Dave “Snake” Sabo (guitarra), Scotti Hill (guitarra), Rachel Bolan (baixo) e Rob Hammersmith (bateria).

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O resultado obtido em estúdio com o álbum “The Gang’s All Here” (2022) foi satisfatório por si só, mas é no palco que Grönwall faz sentido no Skid Row. O cantor de 35 anos, que venceu uma leucemia recentemente, transborda energia. Apoiado por uma banda pra lá de afiada, não para quieto no palco e mostra gogó de sobra – talvez seu único pequeno problema seja um ou outro exagero vocal, ensinamento que o tempo de palco irá lhe trazer naturalmente.

Para a ocasião, vale ressaltar, o Skid Row montou um repertório mais pesado que de costume. Pelo visto, o trauma do show no Brasil em 1996, onde o grupo foi injustamente vaiado por soar “leve demais” para fãs de Iron Maiden e Motörhead, deixou cicatrizes. Agora, “Quicksand Jesus” e até mesmo o hit “I Remember You” foram limadas para dar espaço a músicas como a punky “Riot Act”, nem sempre presente em setlists recentes, e manter pauladas como a abertura “Slave to the Grind”, “The Threat” e “Livin’ on a Chain Gang”.

Contudo, e é claro, a resposta mais enérgica veio na execução das mais conhecidas. A deliciosa farofa “Big Guns”, a semibalada “18 and Life”, a intensa “Monkey Business” e o encerramento com “Youth Gone Wild” atraíram reações mais entusiasmadas, assim como a única balada do set, “In a Darkened Room”, com solo certeiramente estendido de Scotti Hill em timbraço de guitarra Les Paul. As novas “Time Bomb” e “The Gang’s All Here” também agradaram, o que é um bom sinal após os trabalhos autorais contestados com o saudoso Johnny Solinger no vocal.

Uma pena que tenha durado só uma hora. Deixou gostinho de “quero mais”. A apresentação arregaçadora no Summer Breeze fará com que os pedidos “please come to Brazil” se tornem ainda mais frequentes nas redes sociais do quinteto e de seus integrantes.

Repertório – Skid Row:

1. Slave to the Grind

2. The Threat

3. Big Guns

4. 18 and Life

5. Riot Act

6. Piece of Me

7. Livin’ on a Chain Gang

8. Time Bomb

9. Monkey Business

10. In a Darkened Room

11. The Gang’s All Here

12. Youth Gone Wild

Guia:

Voodoo Kiss – página 02
Brutal Brega – página 03
Benediction – página 04
Marc Martel – página 05
Crypta – página 06
Tributo a Andre Matos – página 07
Tuatha de Danann – página 08
Lord of the Lost – página 09
Skid Row – página 10
Bruce Dickinson (palestra) – página 11
Sepultura – página 12
Perturbator – página 13
Lamb of God – página 14
Stone Temple Pilots – página 15
Accept – página 16
Blind Guardian – página 17
Apocalyptica – página 18
Velvet Chains (início do segundo dia) – página 19
Krisiun – página 20
Grave Digger – página 21
Project46 – página 22
H.E.A.T – página 23
Bury Tomorrow – página 24
Vixen – página 25
Finntroll – página 26
Testament – página 27
The Winery Dogs – página 28
Beast in Black – página 29
Kreator – página 30
Electric Gypsy – página 31
Napalm Death – página 32
Avantasia – página 33
Sinistra – página 34
Parkway Drive – página 35
Stratovarius – página 36
Evergrey – página 37