Por que Rob Caggiano trocou o Anthrax pelo Volbeat

Guitarrista destacou a versatilidade e ecleticidade de sua atual banda como fatores que o atraíram

O guitarrista e produtor Rob Caggiano participou dos dois álbuns que recolocaram o Anthrax nos holofotes: “We’ve Come For You All” (2003) e “Worship Music” (2011) – este último já com Joey Belladonna reconduzido à função de vocalista. Também fez parte da formação que participou dos shows com Metallica, Slayer e Megadeth, coletivamente conhecidos como o Big Four.

Em 2013, ele decidiu que seu tempo com o grupo havia cessado, batendo em retirada sem maiores desentendimentos. Em entrevista ao Metalshop TV (transcrita pelo Blabbermouth), o músico lembrou o que o levou a tomar a atitude.

“Minha missão na banda já tinha sido cumprida, podemos dizer assim. Precisava de uma mudança, não me sentia inspirado. Parecia que estava batendo a cabeça na parede. Não entenda errado, amo os caras e adorei cada minuto que passei com eles. Apenas precisava fazer outra coisa.”

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Foi então que o Volbeat, banda dinamarquesa em franca ascensão na cena, cruzou o caminho de Rob. O próprio destacou o que o fez considerar não apenas produzir, como entrar para o grupo.

“Aconteceu de forma totalmente orgânica. Eles misturam vários tipos de sons que eu curto. Você ouve e reconhece influências de Misfits, Metallica, Ramones, Slayer… E também tem muita coisa diferente do habitual. É muito, muito divertido. Atrai pessoas de diferentes gostos.”

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Ponto de vista confirmado

Em entrevista concedida a Igor Miranda, em 2019, Rob Caggiano ofereceu explicação similar.

“Sinto que fiz tudo o que poderia com o Anthrax. Não havia mais para onde ir naquele cenário, então, precisava de uma mudança musical, criativa, para mim. Não estava me satisfazendo, artisticamente. Obviamente, tenho grande orgulho de tudo que conquistamos enquanto banda. Foi maravilhoso e o Anthrax é incrível, com fãs incríveis. Eu precisava de mudança, de mais energia no trabalho. Além disso, sou um compositor e adoro compor com o Volbeat.”

Rob Caggiano e Volbeat

Rob Caggiano já gravou 4 álbuns de estúdio com o Volbeat: “Outlaw Gentlemen & Shady Ladies” (2013), “Seal the Deal & Let’s Boogie” (2016), “Rewind, Replay, Rebound” (2019) e “Servant of the Mind” (2021). Todos chegaram ao topo de paradas internacionais e renderam múltiplas premiações de ouro e platina.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Em 2013, ele decidiu que seu tempo com o grupo havia cessado, batendo em retirada sem maiores desentendimentos. Em entrevista ao Metalshop TV (transcrita pelo Blabbermouth), o músico lembrou o que o levou a tomar a atitude.

“Minha missão na banda já tinha sido cumprida, podemos dizer assim. Precisava de uma mudança, não me sentia inspirado. Parecia que estava batendo a cabeça na parede. Não entenda errado, amo os caras e adorei cada minuto que passei com eles. Apenas precisava fazer outra coisa.”

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Foi então que o Volbeat, banda dinamarquesa em franca ascensão na cena, cruzou o caminho de Rob. O próprio destacou o que o fez considerar não apenas produzir, como entrar para o grupo.

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Rob Caggiano já gravou 4 álbuns de estúdio com o Volbeat: “Outlaw Gentlemen & Shady Ladies” (2013), “Seal the Deal & Let’s Boogie” (2016), “Rewind, Replay, Rebound” (2019) e “Servant of the Mind” (2021). Todos chegaram ao topo de paradas internacionais e renderam múltiplas premiações de ouro e platina.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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