10 formações do Kiss que só existiram em estúdio e você nem fazia ideia

O Kiss se notabilizou por uma série de mudanças na formação ao longo dos anos. Em estúdio, a rotatividade era ainda maior, contando até mesmo com músicos de estúdio na vaga de alguns membros oficiais.

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O Kiss se notabilizou por uma série de mudanças na formação ao longo dos anos. Em estúdio, a rotatividade era ainda maior, contando até mesmo com músicos de estúdio na vaga de alguns membros oficiais.

Muitos já sabem que o guitarrista Bob Kulick tocou em três faixas inéditas do ao vivo ‘Alive II’ (1979) e nas quatro da coletânea ‘Killers’ (1982), que Anton Fig foi o baterista de ‘Dynasty’ (1979) e ‘Unmasked’ (1980) apesar das menções a Peter Criss, que vários guitarristas participaram de ‘Creatures of the Night’ (1982) no lugar de Ace Frehley e que Tommy Thayer e Kevin Valentine gravaram, respectivamente, guitarra e bateria de ‘Psycho Circus’ (1998), suposto álbum de reunião da formação clássica. Nada disso foi creditado oficialmente, embora tenha sido amplamente divulgado no futuro.

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Porém, a lista abaixo busca mostrar uma série de variações na formação que aconteceram em estúdio e nem todos sabem. Perceba que as mudanças começam “tranquilas” nos primeiros álbuns do Kiss e, com o tempo, se tornam complexas – especialmente na década de 1980.

O único nome frequente, na maior parte dos casos, é o do vocalista e guitarrista Paul Stanley. Também há situações em que o posto de Stanley é assumido pelo também cantor e baixista Gene Simmons, mas essa variação é um pouco mais rara.

Veja, abaixo, 10 formações do Kiss que só existiram em estúdio e você nem fazia ideia:

1) Paul Stanley, Ace Frehley e Peter Criss // Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Criss // outras variações de início de carreira

O trabalho do Kiss era, na maior parte do tempo, bem individualizado. Cada músico trazia suas colaborações autorais e, muitas vezes, um não mexia tanto no que o outro apresentava.

Por isso, nos primeiros álbuns da banda, era comum ter alguma música em que Ace Frehley também gravava o baixo ou Gene Simmons assumia a guitarra base. Veja, abaixo, alguns exemplos, separados por discos:

>>> ‘Hotter Than Hell’ (1974)

Apenas uma mudança na formação é notada nesse álbum: Ace Frehley toca baixo no lugar de Gene Simmons em ‘Parasite’. Paul Stanley e Peter Criss foram mantidos na gravação.

>>> ‘Dressed to Kill’ (1975)

Ace Frehley toca baixo e todas as guitarras em ‘Getaway’ e ‘Rock Bottom’. A primeira traz apenas Frehley e Peter Criss, já que o baterista também assume os vocais. A segunda, notável por sua introdução bem arranjada nos violões, conta com Paul Stanley apenas no vocal.

Gene Simmons, por sua vez, gravou a guitarra base no lugar de Paul Stanley em ‘Ladies in Waiting’.

>>> ‘Rock and Roll Over‘ (1976)

Novamente, Gene Simmons assumiu a guitarra base de ‘Ladies Room’, deixando Paul Stanley de fora.

>>> ‘Love Gun’ (1977)

Aqui, as mudanças começam a ficar um pouco mais complexas. Paul Stanley, por exemplo, é o baixista de ‘Love Gun’. Gene Simmons, por sua vez, toca guitarra base em ‘Got Love for Sale’ e ‘Christine Sixteen’. Ace Frehley gravou tudo sozinho, com exceção da bateria, em ‘Shock Me’: assumiu vocal, guitarras e baixo. Vale lembrar que o produtor Eddie Kramer toca teclados em algumas faixas.

>>> ‘Alive II’ (1977)

Além de Bob Kulick ter gravado a guitarra em três das cinco músicas inéditas (‘All American Man’, ‘Larger Than Life’ and ‘Rockin’ in the U.S.A.’), também acontecia uma “dança das cadeiras” entre os demais músicos.

Paul Stanley, por exemplo, gravou todas as guitarras e o baixo de ‘Any Way You Want It’, além dos vocais – só não fica claro se Gene Simmons ajudou ou não nos backing vocals, mas nem Bob Kulick participa dessa.

Ace Frehley, por sua vez, cantou e tocou todas as guitarras e o baixo de ‘Rocket Ride’. Novamente, fez tudo sozinho, só com Peter Criss na bateria. Já Gene Simmons assumiu a guitarra base em ‘Larger Than Life’, o que dispensava Stanley, mas não Kulick.

Existem, ainda, rumores de que Peter Criss não gravou a bateria dessas faixas inéditas. Porém, não há evidências mais concretas dessa hipótese.

2) Paul Stanley, Ace Frehley e Anton Fig

Anton Fig e Peter Criss

Essa formação existiu em uma série de músicas dos álbuns ‘Dynasty’ (1979) e ‘Unmasked’ (1980), ambos gravados pelo baterista Anton Fig quase que integralmente – apenas uma faixa do primeiro disco citado, ‘Dirty Livin”, trazia Peter Criss em sua função original.

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Veja, abaixo, quais músicas desses dois álbuns contam com Stanley, Frehley e Fig:

– Em ‘Dynasty’: ‘2,000 Man’, ‘Magic Touch’, ‘Hard Times’ e ‘Save Your Love’;
– Em ‘Unmasked’: ‘Talk To Me’, ‘Tomorrow’, ‘Two Sides of the Coin’, ‘Torpedo Girl’.

Na maior parte dos casos, Ace Frehley assume o baixo nas músicas em que canta, porém, ao que tudo indica, não grava todas as guitarras. Nos casos específicos de ‘Magic Touch’ e ‘Tomorrow’, é Paul Stanley quem toca o baixo e a guitarra base, além de gravar os vocais.

Ainda houve uma formação variável com Paul Stanley, Gene Simmons e Anton Fig, sem Ace Frehley, em uma música do ‘Dynasty’ (‘Sure Know Something’) e três de ‘Unmasked’ (‘Is That You?’, ‘What Makes The World Go ‘Round’, ‘You’re All That I Want’ – esta última com Gene Simmons na guitarra base e baixo e Paul Stanley na guitarra solo).

‘Easy As It Seems’, também do ‘Unmasked’, traz apenas Paul Stanley e Anton Fig, além dos teclados do produtor Vini Poncia, que também conduziu as gravações de ‘Dynasty’ e gravou o instrumento em uma série de canções dos dois álbuns.

Parte dessa dinâmica em que Ace Frehley gravava o baixo, Paul Stanley registrava a guitarra solo ou Gene Simmons assumia a guitarra base ocorreu novamente em ‘Music From The Elder’ (1981), já com Eric Carr como baterista oficial. Nesse álbum, vale citar como curiosidade que Allan Schwartzberg tocou bateria em duas faixas no lugar de Carr: ‘Odyssey’ e ‘I’.

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3) Paul Stanley, Tom Harper, Anton Fig e Holly Knight

Vini Poncia, Paul Stanley e Gene Simmons nas gravações de ‘Unmasked’

Talvez uma das formações mais desfiguradas do Kiss, já que só Paul Stanley era integrante da banda. Rolou apenas em uma música: ‘Shandi’, principal single de ‘Unmasked’. Aqui, além de Stanley nos vocais e nas guitarras solo e base, a canção trazia Anton Fig na bateria (como em todo o álbum), Tom Harper (roadie) no baixo e Holly Knight nos teclados.

https://www.youtube.com/watch?v=SWNYLMUg6B0&feature=emb_title

A presença de Holly Knight vale uma menção em especial. Na época, ela era colega de Anton Fig na banda Spider. Com o tempo, trabalhou em outros projetos, mas se consolidou mesmo como compositora, sendo coautora de canções do Aerosmith (‘Rag Doll’), Heart (‘Never’ e outras), Bon Jovi (‘Stick to Your Guns’), Ozzy Osbourne (‘Slow Burn’) e até do Kiss (‘Hide Your Heart’, ‘I Pledge Allegiance to the State of Rock & Roll’ e ‘Raise Your Glasses’).

4) Paul Stanley, Bob Kulick, Mikel Japp e Eric Carr

Foto usada na capa da coletânea ‘Killers’

Comenta-se muito que Bob Kulick gravou todas as guitarras das faixas inéditas da coletânea ‘Killers’ (1982) no lugar de Ace Frehley, mas nem todos citam que Gene Simmons só tocou baixo em uma música: ‘Nowhere to Run’. Nas outras três (‘Partners in Crime’, ‘Down on Your Knees’ e ‘I’m a Legend Tonight’), a função fica a cargo de Paul Stanley.

Em uma das faixas, ‘Down on Your Knees’, Stanley convocou o músico de estúdio Mikel Japp para gravar a guitarra base. Japp já havia trabalhado com o Starchild em seu álbum solo, de 1978.

5) Paul Stanley, Gene Simmons, Robben Ford, Jimmy Haslip e Eric Carr

O guitarrista Robben Ford

Outra formação bem curiosa e que não é confirmada por todas as fontes, mas é citada por uma das principais: o site KissFAQ. De acordo com a página, os cinco músicos se reuniram apenas na música ‘Rock and Roll Hell’, do ‘Creatures of the Night’ (1982), pois Gene Simmons apenas canta na música, mas não toca o baixo, deixando a função para Jimmy Haslip – que também gravou o instrumento em ‘Danger’.

‘Creatures of the Night’ tem uma espécie de “rodízio” de guitarristas solo. Ace Frehley só aparece na capa, enquanto vários músicos assumem o posto dele. Robben Ford, por exemplo, toca não só em ‘Rock and Roll Hell’, como também em ‘I Still Love You’ – faixa que traz Eric Carr no baixo, além da bateria.

Na faixa-título do álbum, há três guitarristas: Paul Stanley (também nov ocal), Steve Farris e Adam Mitchell, sendo que este último ficou a cargo apenas do solinho final, nos últimos segundos da música. ‘War Machine’ também chama atenção por trazer Gene Simmons no vocal, baixo e guitarra base.

Vinnie Vincent, guitarrista que seria oficializado logo após o lançamento do disco, toca nas seguintes músicas: ‘Saint and Sinner’, ‘Keep Me Comin”, ‘Danger’, ‘I Love It Loud’, ‘Killer’ e ‘War Machine’.

Há, ainda, outros músicos que podem ter participado, mas que nem todas as fontes confirmam. Mike Porcaro, baixista do Toto, teria tocado na faixa-título, enquanto Bruce Kulick pode ter gravado algumas guitarras adicionais. O irmão dele, Bob, também deixou suas colaborações, mas não foram aproveitadas na mix final.

6) Paul Stanley, Jean Beauvoir, Mark St. John (ou Bruce Kulick) e Eric Carr

Jean Beauvoir e Paul Stanley nos anos 1980

Gene Simmons estava em suas aventuras no mercado cinematográfico em 1984, o que impediu sua participação mais ativa em ‘Animalize‘ (1984). Boa parte do baixo desse álbum foi gravado por Jean Beauvoir, futuramente conhecido por seu trabalho com a banda Crown of Thorns, e pelo próprio Paul Stanley.

Beauvoir é responsável pelo baixo em ‘Get All You Can Take’, ‘Thrills In The Night’ e ‘Under the Gun’. Paul Stanley, por sua vez, gravou o instrumento em ‘I’ve Had Enough (Into The Fire)’ e, segundo o KissFAQ, ‘Heaven’s on Fire’. Há, ainda, uma citação a Mitch Weissman por ter registrado o baixo de ‘Murder In High Heels’ (curiosamente, uma música cantada por Gene Simmons), além de guitarra base em ‘Get All You Can Take’.

Na época, também havia um problema no “departamento” da guitarra solo. Mark St. John, falecido em 2007, foi contratado para substituir Vinnie Vincent, mas uma história mal contada aponta que ele não teria conseguido gravar todas as músicas do álbum, nem tocar nos shows, devido a um diagnóstico de artrite. Por isso, Bruce Kulick tocou em ‘Lonely Is the Hunter’ e ‘Murder in High-Heels’. Tornou-se integrante oficial pouco tempo após o disco ter sido lançado.

A parceria com Jean Beauvoir foi mantida em ‘Asylum’, ainda que de forma mais tímida: nesse álbum, ele toca “apenas” em ‘Who Wants To Be Lonely’ e ‘Uh! All Night’. Paul Stanley, por sua vez, gravou o instrumento em ‘Tears Are Falling’.

7) Bruce Kulick e Eric Carr

No início do Kiss, Ace Frehley e Peter Criss chegaram a gravar músicas sozinhos, sem Paul Stanley e Gene Simmons. Porém, os dois eram membros originais. Gera estranheza, de certa forma, o fato de que Bruce Kulick e Eric Carr também tiveram essa oportunidade.

Aconteceu apenas uma vez, na faixa ‘Little Caesar’, do álbum ‘Hot in the Shade’ (1989). Aqui, Eric Carr canta e toca baixo e bateria, enquanto Bruce Kulick cuida de todas as guitarras.

‘Little Caesar’ é a única canção do Kiss gravada com Carr no vocal em um disco de estúdio. Em shows, ele costumava cantar músicas como ‘Black Diamond’ e ‘Young and Wasted’. Além disso, regravou ‘Beth’, clássica balada de Peter Criss, que entrou na coletânea ‘Smashes, Thrashes & Hits’ (1988).

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Ao longo de ‘Hot in the Shade’, há outras faixas com mudanças curiosas na formação, além de participações específicas. Kulick, por exemplo, também gravou o baixo de ‘Forever’. A balada também traz teclados de Phil Ashley, assim como em ‘Hide Your Heart’. Tommy Thayer, que viria a se tornar membro do Kiss anos depois, gravou violões e guitarras em ‘Betrayed’ e ‘The Street Giveth and the Street Taketh Away’.

Há rumores de que Eric Singer, também futuro membro do Kiss, teria gravado a bateria de ‘Read My Body’, enquanto ‘King of Hearts’ e ‘You Love Me To Hate You’ teriam Kevin Valentine, o mesmo responsável pelo instrumento no álbum ‘Psycho Circus’. Isso ocorreu, em especial, porque ‘Hot in the Shade’ compila uma série de registros feitos como demo, apenas ganhando um “tapa” na produção antes de entrar para a tracklist final.

8) Paul Stanley, Bruce Kulick, Dick Wagner e Eric Singer

O guitarrista Dick Wagner

Foi necessário que Bob Ezrin voltasse a produzir um álbum do Kiss para transformá-lo em uma banda novamente. ‘Revenge’ (1992) traz, em boa parte, os quatro integrantes da época – com Eric Singer na vaga de Eric Carr, falecido em 1991 – trabalhando juntos. Todavia, sempre foi comum para o grupo ter músicos externos colaborando, bem como um integrante assumindo a função de outro em estúdio.

Isso ocorre de forma mais visível em ‘Every Time I Look At You’. Paul Stanley gravou os vocais e violão, Bruce Kulick cuidou da guitarra e do baixo, Eric Singer tocou a bateria e Dick Wagner fez o solo de guitarra. Notável por ter tocado com Alice Cooper por anos, Wagner era um músico de confiança de Ezrin e também foi trazido pelo produtor para o álbum ‘Destroyer’ (1976). Na época, mais especificamente, ele tocou os solos de ‘Sweet Pain’ e ‘Flaming Youth’, além do violão em ‘Beth’ e ‘Great Expectations’.

Voltando a ‘Revenge’, vale destacar que Bruce Kulick também gravou o baixo de ‘Tough Love’, enquanto ‘Domino’ traz Gene Simmons na guitarra rítmica. Na faixa instrumental ‘Carr Jam 1981’, o homenageado Eric Carr também tocou guitarra base. ‘Take It Off’, por sua vez, conta com Kevin Valentine na bateria.

9) Paul Stanley, Bruce Kulick e Eric Singer

Em pelo menos metade de ‘Carnival of Souls’ (1997), álbum que o Kiss só lançou (em meio à reunião da formação original) porque estava sendo muito pirateado, Bruce Kulick toca baixo no lugar de Gene Simmons. O guitarrista faz “duplo expediente” em ‘Rain’, ‘I Will Be There’, ‘Jungle’, ‘It Never Goes Away’, ‘In the Mirror’ e ‘I Walk Alone’ – desta última, ele também é o vocalista.

Isso ocorreu, provavelmente, porque ‘Carnival of Souls’ nunca foi finalizado da forma devida. Alguns materiais presentes na tracklist ainda estavam em formato demo quando o Kiss decidiu voltar com Ace Frehley e Peter Criss. O disco foi gravado entre novembro de 1995 e fevereiro de 1996, ou seja, antes do show no quadro MTV Unplugged.

10) Paul Stanley, Gene Simmons, Tommy Thayer e Kevin Valentine

Optei por dedicar um item em especial para essa formação, mesmo dizendo, no início do texto, que muitos já sabiam disso.

Em 1996, Ace Frehley e Peter Criss voltaram ao Kiss, mas era evidente que os dois não estavam vivendo seus melhores dias em termos técnicos. Os músicos não apenas sentiam o efeito da idade, como, também, eram bem displicentes em suas performances e cuidados fora dos palcos.

Dessa forma, Paul Stanley e Gene Simmons decidiram, junto do produtor Bruce Fairbairn, que o álbum de reunião, ‘Psycho Circus’, traria outros músicos nas vagas de Frehley e Criss, respectivamente substituídos por Tommy Thayer, que já trabalhava nos bastidores da banda desde o fim da década de 1980, e Kevin Valentine, competente músico de estúdio que também gravou ‘Take It Off’, em ‘Revenge’.

Ace Frehley só tocou em duas músicas da tracklist: ‘Into the Void’ e o solo de ‘You Wanted The Best’. Peter Criss, por sua vez, só gravou a bateria de ‘Into the Void’, e apenas porque Frehley exigiu. Todo o restante foi gravado por Tommy Thayer e Kevin Valentine. Vale lembrar que Criss canta ‘I Finally Found My Way’ e tanto ele quanto Frehley oferecem vocais em ‘You Wanted The Best’, junto dos “chefes”.

Há, ainda, outras curiosidades relacionadas a ‘Psycho Circus’. Bruce Kulick, dispensado para a volta de Ace, gravou o baixo da faixa-título e do refrão de ‘I Pledge Allegiance to the State of Rock & Roll’, além da guitarra base de ‘Dreamin” e do solo invertido que abre ‘Within’. Em ‘We Are One’, Paul Stanley e Gene Simmons trocaram as funções: o Starchild tocou o baixo e o Demon, a guitarra rítmica.

Rolaram, ainda, participações de Shelly Berg no piano acústico de ‘I Finally Found My Way’ e ‘Journey Of 1,000 Years’. Bob Ezrin não produziu o álbum, mas ficou a cargo do Fender Rhodes, um piano elétrico específico, em ‘I Finally Found My Way’.

Bônus: Kiss ao vivo com Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e… Ed Kanon!

Em 5 de abril de 1997, o Kiss fez um show bastante curioso em Columbus, nos Estados Unidos. Peter Criss estava sentindo muitas dores nos braços e não poderia fazer a apresentação. O empresário Doc McGhee pensou rápido e pediu para o técnico de bateria Ed Kanon tirar a barba, usar a maquiagem do Catman e tocar com a banda.

Kanon estava familiarizado com as músicas, embora tenha cometido alguns pequenos deslizes durante o show – ele nem teve a oportunidade de ensaiar com a banda. Tudo rolou normalmente e os fãs ainda tiveram uma rara oportunidade de ouvir ‘Black Diamond’ na voz de seu autor, Paul Stanley.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

1 COMENTÁRIO

  1. Excelente reportagem.
    Essas curiosidades que rolaram em gravaçoes e nunca foram abertas ao grande público nos mostram a versatibilidade da banda no decorrer de sua carreira. Muito bom mesmo.

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