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A opinião de Steve Vai sobre John Sykes, que o antecedeu no Whitesnake

"Eu sabia que eu não soaria como Sykes e não tentaria", relembrou o guitarrista virtuoso durante entrevista em 2020

Steve Vai integrou o Whitesnake por um curto tempo. Contratado pelo líder David Coverdale, o guitarrista fez parte da formação entre 1989 e 1990 e gravou um único álbum: “Slip of the Tongue” (1989). 

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Antes de sua entrada, a banda havia passado por um grande sucesso comercial com o disco homônimo lançado em 1987. Ao analisar o material e a contribuição de John Sykes, guitarrista responsável pelo álbum que nos deixou recentemente, Vai entendeu que seria impossível tentar replicar o estilo de seu antecessor. 

Conversando com a Guitar World em 2020, o músico enfileirou elogios ao colega falecido em 2024, mas com morte noticiada apenas neste ano. Em suas palavras, Sykes “não soava como nenhum outro guitarrista anterior” do grupo e deixou uma marca permanente. 

Ele disse:  

“O Whitesnake passou por diferentes sons de guitarra ao longo dos anos e meu antecessor para mim foi John Sykes. Ele com toda certeza tinha seu próprio som. Sykes não soava como nenhum outro guitarrista anterior do Whitesnake, seu estilo é uma parte permanente desse disco do Whitesnake. O frescor e a integridade do rock presentes nesse álbum vieram de Sykes.”

Assim, Vai sabia que não conseguiria soar de maneira semelhante ao outro guitarrista. Por sua vez, também não fazia sentido para o virtuoso imitá-lo, já que, ao seu ver, estaria enganando o público com uma farsa:  

“Eu sabia que eu não soaria como Sykes e não tentaria. Você se engana quando tenta tocar no estilo de outra pessoa. E o público é muito mais inteligente do que você pensa; eles são muito intuitivos e perceptivos e se você tentar enganá-los, acabarão com você.”

Sobre John Sykes

Nascido em Reading, Inglaterra, John Sykes despontou na cena tocando com o Tygers Of Pan Tang, banda referencial da NWOBHM. Gravou os álbuns “Spellbound” (1981) e “Crazy Nights” (1982), além de ter participado de duas faixas em “The Cage” (1983).

A seguir, foi recrutado pelo Thin Lizzy, gravando o disco “Thunder and Lightning” (1983) e realizando a turnê de despedida da banda. Participou de algumas reuniões na virada do século com ex-membros, no formato de tributo oficial a Phil Lynott.

Em seguida, foi contratado por David Coverdale e se juntou ao Whitesnake. A parceria rendeu o momento de maior sucesso comercial na história da banda e muitas desavenças, fazendo com que a mágoa mútua perdure até os dias atuais.

Nas décadas recentes, manteve-se com poucas atividades profissionais. Chegou a ser anunciado no embrião do que se tornaria o The Winery Dogs, mas não ficou no grupo.

Na última segunda-feira (20), chegou a público a notícia de que o músico havia falecido, ainda em 2024, aos 65 anos. Ele não resistiu a uma batalha contra um câncer.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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