5 discos sem os quais Dave Mustaine não vive

Líder do Megadeth citou quatro bandas britânicas e uma australiana (de membros britânicos) em sua lista

Em artigo elaborado pela revista Spin, Dave Mustaine foi convidado a citar os 5 discos sem os quais não vive. O líder do Megadeth elencou 4 álbuns de bandas britânicas, além de outro de um grupo australiano com origens no Reino Unido, mostrando de onde vêm suas principais influências.

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Também é interessante mencionar que o intervalo de tempo entre todas as escolhas é de 12 anos, evidenciando qual período foi mais intenso em sua formação musical. Confira a escalação completa abaixo.

5 discos sem os quais Dave Mustaine não vive

The Beatles – “The Beatles”, popularmente conhecido como “White Album” (1968): “Um dos discos mais influentes para mim no que diz respeito à composição é o ‘White Album’ dos Beatles – brilhante trabalho de baixo e harmonias. Acho que Sir George Martin era um imortal entre os mortais, seu talento é simplesmente alucinante. Onde estaríamos se não fosse por seu overdub? Não sei. Ainda usaríamos quatro canais, tenho certeza. Adoro a combinação de McCartney e Lennon, embora seja muito fácil ver a diferença entre as escritas de um e outro. As coisas de John eram intensas, as de Paul mais melosas. Eu amo os dois.”

Led Zeppelin – “Led Zeppelin IV” (1971): “A maneira como eles conseguiram introduzir um guitarrista solo e ter uma banda com tanta amplitude e profundidade… não parece que quatro caras possam subir no palco e fazer aquele som. É quase como uma ocorrência, como a trilha sonora de um acidente de trem ou de um furacão passando. Quando você imagina algo assim, é simplesmente inspirador. Adoro as coisas de Tolkien que Robert Plant cantava… Era muito legal por causa da abordagem medieval que a banda emitia com sua música. Combinou perfeitamente com as letras.”

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UFO – “Phenomenon” (1974): “Eu era um jovem surfista punk quando ouvi esse disco pela primeira vez. Alguém colocou ‘Rock Bottom’ para tocar em uma festa de quintal em Huntington Beach. Montávamos o equipamento de som, comprávamos um barril de cerveja, as pessoas vinham e conviviam enquanto ouvíamos música. Era um modo de vida. ‘Phenomenon’ foi um daqueles discos que ouvi e simplesmente me apaixonei por tocar guitarra, me iniciou nesse caminho.”

AC/DC – “Let There Be Rock” (1977): “Minha vida mudou quando ouvi Malcolm tocando o ritmo e o tom que Angus alcançou em toda a abordagem. Era para ser uma banda de boogie woogie, mas está longe disso. Adorava a atitude de Bon Scott. Ele simplesmente parecia o epítome do cantor de nariz ranhento, se é que você me entende. Eu o amava.”

Diamond Head – “Lightning to the Nations” (1980): “O que mais me marcou nele foi a forma como os riff eram criados. A imprensa na Inglaterra dizia que o Diamond Head seria o sucessor do Led Zeppelin. Acho até que poderiam ter sido mesmo, mas a banda implodiu. O vocalista teve alguns problemas e eles se separaram. Agora o guitarrista está tocando no Saxon.”

Megadeth atualmente

Atualmente o Megadeth excursiona pela América do Norte. O guitarrista finlandês Teemu Mäntysaari (Wintersun, Smackbound) substitui o brasileiro Kiko Loureiro, que resolveu se afastar temporariamente devido a problemas familiares.

A banda divulga o álbum “The Sick, the Dying… and the Dead!”, lançado ano passado. Assim como seu antecessor, “Dystopia” (2016), o trabalho chegou ao 3º lugar no The Billboard 200, principal parada de discos dos Estados Unidos.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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