As 10 músicas de death metal mais difíceis de tocar, segundo Fernanda Lira

Com ênfase em seu instrumento, baixista e vocalista elaborou uma lista cheia de momentos complexos em termos de execução

Para alguns apenas uma barulheira frenética, o death metal é um dos subgêneros que mais exige tecnicamente de seus adeptos. Para comprovar, a Metal Hammer pediu que Fernanda Lira, baixista e vocalista da Crypta, escolhesse 10 músicas do estilo que considera as mais difíceis de tocar.

Suas escolhas podem ser conferidas abaixo.

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As 10 músicas de death metal mais difíceis de tocar, segundo Fernanda Lira

Death – Overactive Imagination (do álbum Individual Thought Patterns, 1993): “Foi difícil para mim não incluir apenas 10 músicas do Death! Steve Di Giorgio, cara! Ele é uma das minhas principais inspirações, seus riffs de baixo são insanos. Mas acho que ‘Overactive Imagination’, de ‘Individual Thought Patterns’, é apenas uma compilação de alguns dos meus riffs de baixo de metal extremo favoritos de todos os tempos. É difícil porque tem de tudo um pouco e ele toca super rápido.”

Cannibal Corpse – Frantic Disembowelment (The Wretched Spawn, 2004): “Essa música é complicada por ser apenas uma sequência maluca de notas, escalas e coisas assim. Eu assisti um cara no YouTube tocando e é 100% absurdo. Alex [Webster, baixista do Cannibal Corpse] e Paul [Mazurkiewicz, baterista] são minhas duas principais referências: eu realmente uso Alex como parâmetro quando estou mixando um álbum. Adoro a forma como o baixo dele soa.”

Necrophagist – Stabwound (Epitaph, 2004): “Qualquer música do Necrophagist deveria ser considerada um pesadelo para os baixistas – ha ha! – porque são pura insanidade. ‘Stabwound’, não vou dizer que tem um solo de baixo, mas, a partir de um minuto, basicamente a música toda é como um solo de baixo. É apenas uma série interminável de notas de baixo! Não estou tentando me rebaixar, mas acho que nunca conseguirei tocá-la!”

Suffocation – Infecting The Crypts (Human Waste, 1991): “Esta é uma das minhas músicas favoritas de uma das minhas bandas favoritas de death metal. Eu gosto muito do Suffocation e do Derek [Boyer, baixista]. Em ‘Infecting The Crypts’ há muitas progressões e notas implacáveis. O que é um pouco complicado para mim é ficar pulando cordas o tempo todo e nessa música isso acontece muito. Está pelo menos entre os cinco riffs de baixo mais difíceis.”

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Krisiun – Ageless Venomous (Ageless Venomous, 2001): “Se você é um headbanger brasileiro, conhece o Krisiun. Lembro de um dos meus amigos ganhando um DVD deles. Foi a primeira vez que ouvi ‘Ageless Venomous’. Depois também os vi tocando ao vivo. Foi chocante para mim. Você presume que é complicado quando ouve, mas quando vê a pessoa tocando, vê a coisa real”

Nile – Permitting The Noble Dead To Descend To The Underworld (Those Whom The Gods Detest, 2009): “Muitas músicas do Nile caberiam aqui, mas vou mencionar essa. Tive que anotar porque sempre falo o título errado! Não só é rápida, mas possui muitos riffs diferentes. Há muitas variações de andamento e eles fazem uma coisa onde, na terceira vez que tocam o mesmo riff, acrescentam uma nota diferente.”

Vital Remains – Dechristianize (Dechristianize, 2003): “Não seria uma lista completa se o Vital Remains não estivesse aqui. Fiquei entre ‘Dechristianize’ e ‘Infidel’. Mas na primeira o baixo é mais variado. Novamente, existem todas essas mudanças de andamento. Sempre que você começa a se sentir confortável com, eles mudam de repente. Vital Remains é provavelmente um pesadelo para bateristas e guitarristas também.”

Vader – Shock And Awe (Solitude In Madness, 2020): “Vader é uma das minhas bandas favoritas de death metal. Todas as músicas rápidas da Crypta são altamente influenciadas por eles, porque foram escritas por mim e ouço Vader o tempo todo! ‘Shock And Awe’ não é a mais rápida, mas é provavelmente uma delas. Complica muito quem toca com os dedos, como eu.”

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Deicide – Dead By Dawn (Deicide, 1990): “Uma das bandas que me facilitou entender o que é death metal. Por mais estranho que possa parecer, algumas de suas músicas são realmente acessíveis, com refrões cativantes. Incluí ‘Dead By Dawn’ porque há muitas notas, mas também há muitas pausas. Está ficando feroz e então para. É uma música maluca!”

Behemoth – Shemhamforash (Evangelion, 2009): “Essa não é a música mais complicada da lista, mas eu queria incluir o Behemoth porque os amo! Ha ha! ‘Shemhamforash’, do álbum ‘Evangelion’, é caótica. Há muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Há tantas partes e é tão rápida, uma mistura de velocidade furiosa e uma estrutura maluca.”

Crypta e “Shades of Sorrow”

Disponibilizado no último dia 4 de agosto, “Shades of Sorrow” é o segundo álbum da Crypta. O disco vem sendo muito elogiado entre público e crítica especializada. Entre os principais resultados obtidos estão a entrada em duas paradas da Billboard, nos Estados Unidos em sua semana de lançamento.

Uma delas é a Top Current Album Sales, que elenca os discos recém-lançados mais vendidos no momento, considerando apenas a comercialização tradicional – ou seja, de mídia física e downloads digitais. Projetos “antigos” não entram na conta, assim como os números de streaming. Nesse chart, a Crypta ocupa a posição 71, com mil cópias.

A outra é a Emerging Artists, responsável por listar os “artistas em desenvolvimento” mais populares da semana, medindo seu desempenho como um todo (vendas tradicionais e streaming). Especificamente nesse caso, o grupo brasileiro conquistou o 41º lugar.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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