A improvisada homenagem a Andre Matos com ex-colegas
*Por André Luiz Fernandes e Igor Miranda
Um tributo ao saudoso Andre Matos aconteceu no Ice Stage de forma bastante protocolar e até simplória. Com atraso, o Viper foi a primeira banda a subir ao palco e executou três músicas. Leandro Caçoilo (voz), Felipe Machado (guitarra), Kiko Shred (guitarra), Guilherme Martin (bateria) e o sempre “caótico” Pit Passarell (baixo) sofreram com um som estourado no começo e só empolgaram mesmo com “Living for the Night”, a última do curto set – as brincadeiras de Pit pareceram tirar mais reação da plateia do que alguns momentos do show.
Na sequência, integrantes do Angra e Shaman subiram ao palco para tocar canções da primeira citada. “Lisbon” e “Make Believe” foram tocadas por Alírio Netto (voz), Hugo Mariutti (guitarra), Rafael Bittencourt (guitarra) e Felipe Andreoli (baixo), além de Rodrigo Oliveira (Korzus) ocupando a vaga de Ricardo Confessori, pivô do fim do Shaman, na bateria.
No fim das contas, Luis Mariutti (baixo) e Fabio Ribeiro (teclados) surgiram na segunda metade para que o próprio Shaman + Rodrigo Oliveira executasse um set próprio, de três músicas: “Turn Away”, “For Tomorrow” e “Fairy Tale”, animando especialmente na última. Mesmo enfrentando problemas de som, Alírio visivelmente deu conta do recado, o que pode criar esperanças de uma continuidade do projeto sem Confessori – algo que os integrantes negam. Para o emblemático encerramento com “Carry On”, retornaram Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli e Felipe Machado.
Ainda que não tenha comprometido, o tributo a Andre Matos pareceu mais um improviso com duas bandas fazendo um show no lugar de uma só atração. Quase nada pareceu ter sido preparado para aquela ocasião. Nenhuma referência ao falecido cantor apareceu no telão e não foram muitas as menções a ele durante o set. A única fala um pouco mais longa, onde Alírio contou sobre seu primeiro encontro com o “Maestro” e o apreço de ambos pelo Queen, rolou enquanto, aparentemente, problemas técnicos eram resolvidos. Talvez Andre merecesse uma homenagem mais apropriada.
Repertório – homenagem a Andre Matos:
Viper
1. Under the Sun
2. A Cry from the Edge
3. Living for the Night
Shaman
1. Lisbon (com Rafael Bittencourt e Felipe Andreoli)
2. Make Believe (com Rafael Bittencourt e Felipe Andreoli)
3. Turn Away
4. For Tomorrow
5. Fairy Tale
6. Carry On (com Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli e Felipe Machado)
Guia:
Voodoo Kiss – página 02
Brutal Brega – página 03
Benediction – página 04
Marc Martel – página 05
Crypta – página 06
Tributo a Andre Matos – página 07
Tuatha de Danann – página 08
Lord of the Lost – página 09
Skid Row – página 10
Bruce Dickinson (palestra) – página 11
Sepultura – página 12
Perturbator – página 13
Lamb of God – página 14
Stone Temple Pilots – página 15
Accept – página 16
Blind Guardian – página 17
Apocalyptica – página 18
Velvet Chains (início do segundo dia) – página 19
Krisiun – página 20
Grave Digger – página 21
Project46 – página 22
H.E.A.T – página 23
Bury Tomorrow – página 24
Vixen – página 25
Finntroll – página 26
Testament – página 27
The Winery Dogs – página 28
Beast in Black – página 29
Kreator – página 30
Electric Gypsy – página 31
Napalm Death – página 32
Avantasia – página 33
Sinistra – página 34
Parkway Drive – página 35
Stratovarius – página 36
Evergrey – página 37
Na verdade, eu fui pra ver o Marc Martel. Não só ele, claro. Mas ele era minha prioridade… E fiquei encantada com show. Amo o Queen e honestamente não gosto de outros cantores interpretando. Só o Marc.
Excelente festival para uma primeira edição no Brasil, organização e estrutura nota 9/10, local agradável, espaçoso e de fácil acesso.
Eu li no site do evento que a água seria potável, então imaginei que a água daquelas torneiras era potável e bebi várias vez. Inclusive vi muita gente bebendo. Acho que vou comprar um Annita, só por precaução.
O cartão de alimentação deveria ser gratuito e entregue na entrada, ganharam 7,00 de cada um.
O som estava realmente alto e isso afeta a audição, eu usei protetor de ouvidos de silicone, não atrapalha em nada e protege.
Soube que a vizinhança reclamou do volume, mas pelo menos ouviram 40 bandas de graça.
Notei algumas pessoas em cadeira de rodas e essas tiveram dificuldade de locomoção pelo evento.
Colocaram o Stratovarius no palco errado, o Ice Stage foi pequeno para o tamanho da banda e houve congestionamento na passarela. Muita gente teve que assistir ao lado dos banheiros e atrás das palmeiras.
Em relação aos banheiros, houve descaso da organização. Não tinha manutenção, nenhum funcionário colocando desinfetante ou lavando com água sanitária. Eu entrei com máscara, deixei a porta aberta e mesmo assim o mau cheiro de urina estava insuportável. As mulheres sofreram mais .
Gostaria de ver bandas de black metal no Summer Breeze 2024.
Minhas sugestões: Vader, And Oceans, Skyclad, Borknagar, In Flames, Amon Amarth, Rotting Christ, Acherontas, Dark Funeral, Melechesh, Dark Tranquility, Iced Earth, Solstafir, Anathema, Uganga, Arandu Arakuaa, Appalachian Winter, Eisregen, Enslaved, Satyricon, Taake, Ulver, Amorphis, Brujeria, Insomnium, Moonsorrow, Equilibrium, Einherjer, Possessed, Marauder, Iron Savior, Morgana Lefay, Arkona, Orphaned Land, Stille Volk, Sabaton, Arcturus, In Extremo, Agalloch, Mgla, Withim Temptation, Ad Infinitum, Pain Of Salvation, Vanden Plas, Royal Hunt, Limbonic Art, Rammstein.
Behemoth, Dimmu Borgir, Cradle of Filth e Cannibal Corpse sempre tocam em SP, mas seria bom ver novamente.
Creio que não teve mais gente por causa do Monsters, que foi uma semana antes e arrebenta o bolso do cidadão. Eu mesmo escolhi ir no Monsters, mas com grande vontade de ter ido ao Summer. No ano que vem, quem sabe.
Rapaz tenho a mesma opinião!! Difícil pensar que os organizadores não pensaram nessa questão de datas entre os festivais.
Acho que os dois festivais já estavam com data definida quando foram anunciados. Não daria para um mudar por conta do outro. Os dois se beneficiaram por ter feriado próximo (Monsters na sexta, Summer na segunda), o que facilita para quem vem de fora.