Jimmy Page e Jack White gostaram de “St. Anger”, do Metallica, diz Bob Rock

Para o produtor, aprovação dos icônicos músicos supera qualquer crítica que ele possa receber pelo álbum

Prestes a completar 20 anos de seu lançamento, “St. Anger” (2003) segue sendo referência de álbum massacrado por crítica e público. Poucos álbuns foram tão apedrejados quanto esse, gravado durante o período de maior crise interna do Metallica – e olha que eles já tiveram algumas bem barra pesada, tanto antes quanto depois.

O produtor Bob Rock foi responsabilizado e quase penalizado pelo desastre. Mesmo assim, não há unanimidade. E em seu favor, ele tem os elogios de dois gigantes da música, como revelou ao podcast Talk is Jericho, de Chris Jericho, wrestler e vocalista do Fozzy (conforme transcrição do Blabbermouth).

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O primeiro foi um nome mais recente, altamente conceituado entre colegas de todas as eras.

“Estava em Toronto, Canadá, na mesma época da estreia do filme ‘It Might Get Loud’. De repente, Jack White atravessa o salão onde estávamos para a premier. Ele chega e diz ‘Eu amo o ‘St. Anger’, é um álbum incrível’. E saiu.”

Mas não parou por aí. Outro protagonista do documentário, uma das maiores lendas da história do rock, também se manifestou. Porém, em outra ocasião.

“Jimmy Page estava no Sunset Marquis, em Los Angeles, sentado, tomando café da manhã do outro lado da piscina. Alguém passou e disse: ‘Estou vendo Bob Rock daqui.’ Jimmy disse: ‘Oh, Bob está aqui?’ Ele veio e conversou comigo, o que me surpreendeu – Jimmy Page sabe meu nome? E ele disse: ‘A propósito, eu amo St. Anger. É um ótimo álbum’.”

As aprovações dos dois surtiram efeito no produtor.

“Se esses dois caras compraram o disco e gostaram, para mim é o suficiente. Está tudo bem que ele receba críticas.”

Metallica e “St. Anger”

Oitavo álbum de inéditas do Metallica, “St. Anger” foi o primeiro após a saída do baixista Jason Newsted. Bob Rock assumiu o instrumento durante as gravações, com Robert Trujillo sendo efetivado para a turnê. A sonoridade foi altamente contestada, especialmente pela sonoridade de lata da caixa da bateria e o fato de os solos de guitarra terem sido totalmente excluídos das composições.

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Mesmo assim, a repercussão foi positiva, com o disco chegando ao primeiro lugar em várias paradas mundiais, com as vendas superando a casa de 8 milhões. No Brasil, ganhou disco de ouro. As sessões – e seus desdobramentos – foram registradas e lançadas no filme “Some Kind Of Monster”.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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