Bill Ward considera “Technical Ecstasy” o disco mais corajoso do Black Sabbath

Criticado álbum de 1976 traz experimentos sonoros feitos enquanto a banda estava internamente dividida

Quando se fala sobre o pior disco da formação original do Black Sabbath, a maior parte dos fãs cita “Technical Ecstasy”.

Divulgado em 1976, o sétimo álbum da banda mostrava a formação totalmente dividida e experimentando sonoridades diferentes do que havia se tornado habitual em sua obra. Foi apelidado de “the Queen album” à época, por buscar seguir um caminho mais libertário, na onda do que Freddie Mercury e companhia faziam a cada lançamento.

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Porém, o baterista Bill Ward não vê a situação como algo ruim, como deixou claro em entrevista à Metal Hammer.

“Estávamos todos crescendo, mesmo que nem sempre para a mesma direção. Considero um grande disco, pois não insistimos no que já havíamos feito, especialmente nos três primeiros. À época tínhamos parado de gravar em meio às turnês. Então, quando entrávamos em estúdio, dávamos tudo que tínhamos. Considero ‘Gypsy’ uma música incrível e ‘Back Street Kids’ conta com um groove fantástico. É um trabalho corajoso.”

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Black Sabbath e Technical Ecstasy

“Technical Ecstasy” alcançou posições discretas nas paradas e só ganharia disco de ouro nos Estados Unidos mais de 20 anos após seu lançamento. Curiosamente, o próprio Bill Ward seria o responsável por cantar no principal sucesso do trabalho: a balada “It’s Alright”. Apesar de inseguro no começo, ele foi encorajado pelos colegas a registrar os vocais.

Logo após a turnê de divulgação, Ozzy Osbourne romperia com o grupo, sendo substituído por Dave Walker (Savoy Brown). Essa formação chegou a gravar um especial para a BBC Midlands. Porém, o Madman voltaria pouco tempo depois – só para gravar mais um álbum, “Never Say Die!” (1978), e sair em definitivo.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. Eu estava conhecendo o rock em 1973… mas já era um apaixonado louco… meu primeiro disco foi Technical Ecstasy… amei todas as músicas e cantei mt It’s Allright… Gipsy e Dirty Woman tocava no talo que quando acabava meus tímpanos até sentiam a volta do silêncio… era como se saísse de um transe nos solos de guitarra das duas.

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