Firehouse: 25 anos do álbum de estreia

Firehouse: “Firehouse”
Lançado em 21 de agosto de 1990

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O Firehouse atinge o patamar de banda conhecida e banda cult do hard rock ao mesmo tempo. Conhecida porque, mesmo nos anos 1990, conseguiu mais sucesso que muitas apostas que surgiram na década de ouro do gênero, a de 1980, e não vingaram. Além disso, conquistaram uma certa repercussão até em cantos asiáticos e emplacaram sucessos em plena “era grunge”. O título de cult se dá por nunca terem alcançado o êxito comercial que realmente mereciam. Mas é fácil notar que, se tivessem aparecido uns quatro anos antes, estariam entre os “grandes” do gênero.
A formação do conjunto se deu em 1989 em Charlotte, sul dos Estados Unidos, e rapidamente o quarteto assinou contrato com a Epic Records. O álbum de estreia, autointitulado, também não demorou para sair – em 21 de agosto de 1990, 25 anos atrás, o disco chegou ao público. Com boa repercussão e investimento da gravadora, fez bonito.
Não era pra menos, já que a estreia é bem consistente. A proposta é típica da época: hard rock tipicamente oitentista, com refrães pegajosos e sempre em coro, guitarras muito bem trabalhadas por Bill Leverty e, na linha de frente, os vocais cativantes de C.J. Snare. A veia pop se reflete nas composições, que têm ganchos caprichados e foram muito bem produzidas.
O objetivo do Firehouse, especialmennte nesse primeiro disco, é entreter – sem filosofar ou viajar demais. Não espere profundidade dos caras, pois Leverty é o único músico fora de série aqui. Mas tudo soa muito bem encaixado, gostoso de se ouvir. E, claro, o repertório é ótimo. Além dos sedutores hits “Love Of A Lifetime” e “Don’t Tread Me Bad”, destacam-se músicas como o hino de arena “Rock On The Radio”, a festeira “Lover’s Lane”, a consistente “Overnight Sensation” e a grudenta “All She Wrote”.
Diferente de outras bandas da época, o Firehouse até conseguiu ter bons momentos nos discos seguintes – “Hold Your Fire” e “3” têm músicas interessantes no geral. No entanto, jamais foi repetido o êxito, seja comercial ou artístico, do debut. Trata-se de um dos grandes álbuns de estreia do hair metal, obrigatório para fãs do estilo.
C.J. Snare (vocal, teclados)
Bill Leverty (guitarra, violão)
Perry Richardson (baixo)
Michael Foster (bateria)
01. Rock On The Radio
02. All She Wrote
03. Shake & Tumble
04. Don’t Treat Me Bad
05. Oughta Be A Law
06. Lover’s Lane
07. Home Is Where The Heart Is
08. Don’t Walk Away
09. Seasons Of Change
10. Overnight Sensation
11. Love Of A Lifetime
12. Helpless

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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