Quando o Linkin Park começou a criar novo álbum, segundo Phoenix

"From Zero", oitavo álbum de estúdio da banda e primeiro com a nova formação, sai no próximo dia 15 de novembro

Após sete anos, o Linkin Park retomou as atividades com uma nova formação. Agora, a banda conta com Emily Armstrong, conhecida como frontwoman do Dead Sara, nos vocais, e Colin Brittain, compositor e produtor, assumindo a bateria.

Além de divulgar a nova configuração na última quinta-feira (5), o grupo também anunciou o lançamento de seu oitavo álbum de estúdio. From Zero chega a público no próximo dia 15 de novembro via Warner Records. O primeiro single, The Emptiness Machine, foi apresentado durante um evento em Los Angeles, transmitido pelo YouTube, e já disponível nas plataformas digitais. 

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De maneira despretensiosa, os músicos passaram a trabalhar no disco anos atrás, conforme explicado por Dave Farrell, também apelidado de Phoenix, para a Billboard. O intuito era apenas que ficassem juntos e reunissem ideias, sem um propósito específico e esporadicamente. Mas, nos últimos 18 meses, o projeto realmente tomou forma, nas palavras do baixista: 

“No começo, antes da pandemia, em 2018 ou 2019, Joe, Mike e eu estávamos começando a compor um pouco, apenas nos reunindo, e dissemos: ‘vamos fazer algumas coisas e ver se gostamos, vamos ser criativos juntos’. Não havia nenhum objetivo para isso, pelo menos na minha cabeça. Então esse processo continuou avançando por um período de anos, e então nos últimos 18 meses ou mais, aceleraram bastante.”

O músico acrescentou: 

“Acho que eu, Mike e Joe passamos a trabalhar de um jeito mais intencional. Pensamos: ‘se houver a chance disso virar alguma coisa séria, então vamos passar um tempo juntos de maneira intencional e ver o que conseguimos fazer’, em vez de passar um mês trabalhando em coisas e depois não fazer nada por 10 ou 11 meses.”

Segundo Mike Shinoda, os integrantes sempre mantiveram contato e continuaram unindo forças no sentido profissional. A questão para o vocalista e multi-instrumentista era que, de início, “não havia nenhum impulso criativo”. Tanto é que o primeiro contato com Emily em 2019 não rendeu muitos frutos: 

“Entre 2019  e 2021, eu lidava com a ideia de nos reunirmos, então a gente se juntava e era divertido, mas não havia nenhum impulso criativo. Meio que só começávamos a fazer algo e então parávamos. Conhecemos Emily por volta de 2019. Nos encontramos, trabalhamos juntos no meu antigo estúdio. E nós testamos algumas ideias, mas só estávamos nos conhecendo.”

Outras colaborações

Aos poucos, os músicos trouxeram outras pessoas para o estúdio, como uma maneira de experimentar dinâmicas — o que incluiu então a cantora do Dead Sara e Colin Brittain. Porém, a banda optou por não colocar nenhum tipo de rótulo nas sessões de gravação e nem ao mesmo quis relacionar tais encontros ao nome do Linkin Park.

Leia também:  Ronnie Radke diz que Falling in Reverse é 7 vezes maior que Spiritbox

Shinoda explica:

“No começo eram Dave e Joe. Então, em algum momento, Brad entrou também e estávamos começando a fazer sessões com outras pessoas, algumas das quais eu tinha trabalhado um ou dois anos antes disso, incluindo Colin. E então trouxemos Emily, mas fizemos sessões com muitas pessoas diferentes. Conforme trabalhávamos, as coisas simplesmente se ajustaram naturalmente. Mesmo com Emily e Colin, não dissemos: ‘ei, venham, estamos gravando como Linkin Park’. Nós apenas dissemos: ‘vamos escrever músicas?’.”

Depois de um tempo, as canções em questão passaram a compor um corpo de trabalho coeso. Ao perceber a direção do projeto, os músicos decidiram que “seria enganoso” não lançá-lo sob o nome do Linkin Park. Shinoda opinou a respeito:  

“Conforme as músicas foram ganhando um foco, o DNA da banda estava realmente presente no projeto. Chamar de qualquer outra coisa seria estranho e enganoso. Nós ensinamos nossos filhos que quando você cai, você tem que se levantar e tentar de novo, certo? A ideia de fazermos qualquer outra coisa, com esse grupo de pessoas e com essa sonoridade, pareceria uma renúncia de certa forma. Eu odeio dizer ‘covarde’, mas seria como se estivéssemos nos esquivando.”

Linkin Park e “From Zero”

Mike Shinoda (voz e vários instrumentos), Brad Delson (guitarra), Dave “Phoenix” Farrell (baixo) e Joe Hahn (DJ) são os remanescentes envolvidos, além dos recém-chegados Emily Armstrong e Colin Brittain. O baterista Rob Bourdon optou por não participar.

Em nota, os músicos contam que “discretamente começaram a se reunir novamente nos últimos anos” e “em vez de ‘tentar reiniciar a banda’”, eles trabalharam com vários músicos e “encontraram um parentesco especial com Emily e Colin”.

Sobre a nova era, Shinoda disse:

“Antes do Linkin Park, nosso primeiro nome de banda era Xero. O título deste álbum (‘From Zero’) se refere tanto a este começo humilde quanto à jornada em que estamos atualmente. Sonoramente e emocionalmente, é sobre passado, presente e futuro — abraçando nosso som característico, mas novo e cheio de vida. Foi feito com uma profunda apreciação por nossos novos e antigos companheiros de banda, nossos amigos, nossa família e nossos fãs. Estamos orgulhosos do que o Linkin Park se tornou ao longo dos anos e animados com a jornada que temos pela frente.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Além de divulgar a nova configuração na última quinta-feira (5), o grupo também anunciou o lançamento de seu oitavo álbum de estúdio. From Zero chega a público no próximo dia 15 de novembro via Warner Records. O primeiro single, The Emptiness Machine, foi apresentado durante um evento em Los Angeles, transmitido pelo YouTube, e já disponível nas plataformas digitais. 

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De maneira despretensiosa, os músicos passaram a trabalhar no disco anos atrás, conforme explicado por Dave Farrell, também apelidado de Phoenix, para a Billboard. O intuito era apenas que ficassem juntos e reunissem ideias, sem um propósito específico e esporadicamente. Mas, nos últimos 18 meses, o projeto realmente tomou forma, nas palavras do baixista: 

“No começo, antes da pandemia, em 2018 ou 2019, Joe, Mike e eu estávamos começando a compor um pouco, apenas nos reunindo, e dissemos: ‘vamos fazer algumas coisas e ver se gostamos, vamos ser criativos juntos’. Não havia nenhum objetivo para isso, pelo menos na minha cabeça. Então esse processo continuou avançando por um período de anos, e então nos últimos 18 meses ou mais, aceleraram bastante.”

O músico acrescentou: 

“Acho que eu, Mike e Joe passamos a trabalhar de um jeito mais intencional. Pensamos: ‘se houver a chance disso virar alguma coisa séria, então vamos passar um tempo juntos de maneira intencional e ver o que conseguimos fazer’, em vez de passar um mês trabalhando em coisas e depois não fazer nada por 10 ou 11 meses.”

Segundo Mike Shinoda, os integrantes sempre mantiveram contato e continuaram unindo forças no sentido profissional. A questão para o vocalista e multi-instrumentista era que, de início, “não havia nenhum impulso criativo”. Tanto é que o primeiro contato com Emily em 2019 não rendeu muitos frutos: 

“Entre 2019  e 2021, eu lidava com a ideia de nos reunirmos, então a gente se juntava e era divertido, mas não havia nenhum impulso criativo. Meio que só começávamos a fazer algo e então parávamos. Conhecemos Emily por volta de 2019. Nos encontramos, trabalhamos juntos no meu antigo estúdio. E nós testamos algumas ideias, mas só estávamos nos conhecendo.”

Outras colaborações

Aos poucos, os músicos trouxeram outras pessoas para o estúdio, como uma maneira de experimentar dinâmicas — o que incluiu então a cantora do Dead Sara e Colin Brittain. Porém, a banda optou por não colocar nenhum tipo de rótulo nas sessões de gravação e nem ao mesmo quis relacionar tais encontros ao nome do Linkin Park.

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Shinoda explica:

“No começo eram Dave e Joe. Então, em algum momento, Brad entrou também e estávamos começando a fazer sessões com outras pessoas, algumas das quais eu tinha trabalhado um ou dois anos antes disso, incluindo Colin. E então trouxemos Emily, mas fizemos sessões com muitas pessoas diferentes. Conforme trabalhávamos, as coisas simplesmente se ajustaram naturalmente. Mesmo com Emily e Colin, não dissemos: ‘ei, venham, estamos gravando como Linkin Park’. Nós apenas dissemos: ‘vamos escrever músicas?’.”

Depois de um tempo, as canções em questão passaram a compor um corpo de trabalho coeso. Ao perceber a direção do projeto, os músicos decidiram que “seria enganoso” não lançá-lo sob o nome do Linkin Park. Shinoda opinou a respeito:  

“Conforme as músicas foram ganhando um foco, o DNA da banda estava realmente presente no projeto. Chamar de qualquer outra coisa seria estranho e enganoso. Nós ensinamos nossos filhos que quando você cai, você tem que se levantar e tentar de novo, certo? A ideia de fazermos qualquer outra coisa, com esse grupo de pessoas e com essa sonoridade, pareceria uma renúncia de certa forma. Eu odeio dizer ‘covarde’, mas seria como se estivéssemos nos esquivando.”

Linkin Park e “From Zero”

Mike Shinoda (voz e vários instrumentos), Brad Delson (guitarra), Dave “Phoenix” Farrell (baixo) e Joe Hahn (DJ) são os remanescentes envolvidos, além dos recém-chegados Emily Armstrong e Colin Brittain. O baterista Rob Bourdon optou por não participar.

Em nota, os músicos contam que “discretamente começaram a se reunir novamente nos últimos anos” e “em vez de ‘tentar reiniciar a banda’”, eles trabalharam com vários músicos e “encontraram um parentesco especial com Emily e Colin”.

Sobre a nova era, Shinoda disse:

“Antes do Linkin Park, nosso primeiro nome de banda era Xero. O título deste álbum (‘From Zero’) se refere tanto a este começo humilde quanto à jornada em que estamos atualmente. Sonoramente e emocionalmente, é sobre passado, presente e futuro — abraçando nosso som característico, mas novo e cheio de vida. Foi feito com uma profunda apreciação por nossos novos e antigos companheiros de banda, nossos amigos, nossa família e nossos fãs. Estamos orgulhosos do que o Linkin Park se tornou ao longo dos anos e animados com a jornada que temos pela frente.”

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