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Summer Breeze Brasil torna realidade modelo europeu para festival nacional; veja como foi

Evento de som pesado criado na Alemanha e realizado pela primeira vez em São Paulo trouxe atrações como Avantasia, Blind Guardian e Stone Temple Pilots

Aconteceu no último sábado (29) e domingo (30) no Memorial da América Latina, em São Paulo, a primeira edição do Summer Breeze Brasil, evento criado na Alemanha e agora presente em território nacional. Avantasia, Blind Guardian, Stone Temple Pilots, Lamb of God, Parkway Drive e Kreator estiveram entre as atrações principais, que foram distribuídas em vários palcos. A produção ainda não divulgou o número de fãs presentes nos dois dias.

Estrutura e pontos de atenção

Com quase 85 mil m², o Memorial da América Latina foi escolhido para receber a primeira edição do Summer Breeze Brasil. Nele, foram montados quatro palcos, a saber:

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  • Hot e Ice, os dois principais, com estrutura maior e três telões ao todo;
  • Sun, alternativo, com estrutura mediana e sem telões;
  • Waves, exclusivo para quem comprou a pulseira Lounge, no Auditório Simón Bolívar, recebendo não só apresentações musicais, como também palestras (Bruce Dickinson e Simone Simons) e exibição do segundo episódio do documentário “Andre Matos – Maestro do Rock”.

Havia ainda atrações complementares e serviços como feira geek (com temáticas de games, terror e quadrinhos), feira de cultura urbana, praça de alimentação com food trucks e mais. Com tantos shows, fica difícil aproveitar, mas havia público e tudo funcionou como prometido.

Coube à própria estrutura do Memorial um dos grandes complicadores do festival: o trânsito entre as duas áreas. Os palcos Sun e Waves ficavam em um local diferente do Hot e Ice. Para acessá-lo, era necessário caminhar por uma passarela relativamente estreita e pessoas em ambos os sentidos. Num evento com tanta gente e horários tão apertados, isso representava perder parte de um show – além de não ser uma opção tão segura em caso de superlotação.

https://www.instagram.com/p/Crn_ZibAkBQ/

Outro ponto de atenção esteve no som altíssimo, em níveis que particularmente nunca vi em toda a minha vida, nem nos maiores festivais. Dentro da estação de metrô, que fica a 300 metros do local, ainda era possível ouvir com nitidez o que estava sendo tocado no Summer Breeze. Ao menos um palco não atrapalhava o outro nesse sentido.

Os preços de comidas e bebidas dentro do festival estava dentro do esperado para um evento do tipo, com água (copo) a R$ 7, refrigerante (lata) a R$ 10 e cerveja (Beck’s e Heineken) a R$ 15, além de opções de cervejas especiais e outros drinks. Um cachorro-quente simples custava R$ 22; um hambúrguer, entre R$ 35 e R$ 45; pastel, R$ 15, entre outras opções.

Para comprar qualquer produto do tipo, era preciso adquirir um cartão de consumo no valor de R$ 7 – que pode ser trocado por um copo d’água na saída. É a mesma (e nada interessante) estratégia utilizada pela casa de shows Audio. Aliás, é importante salientar: a organização prometeu água potável gratuita, mas não entregou.

Fora as observações feitas, o evento funcionou bem. Seria ótimo se a dinâmica europeia, com mais palcos e atrações de perfis diferentes, pegasse de vez no Brasil. Pode ter faltado um headliner de peso – o que poderia mobilizar um público maior –, mas é positivo “obrigar” o público a parar de tratar festival como playlist pessoal. Também é espaço para descobrir bandas novas ou dar uma chance àqueles artistas que nunca te encantaram.

Textos, fotos e vídeos sobre os shows

Para conferir textos, fotos e vídeos de praticamente todos os shows do Summer Breeze Brasil, clique nos links abaixo.

Guia:

Voodoo Kiss – página 02
Brutal Brega – página 03
Benediction – página 04
Marc Martel – página 05
Crypta – página 06
Tributo a Andre Matos – página 07
Tuatha de Danann – página 08
Lord of the Lost – página 09
Skid Row – página 10
Bruce Dickinson (palestra) – página 11
Sepultura – página 12
Perturbator – página 13
Lamb of God – página 14
Stone Temple Pilots – página 15
Accept – página 16
Blind Guardian – página 17
Apocalyptica – página 18
Velvet Chains (início do segundo dia) – página 19
Krisiun – página 20
Grave Digger – página 21
Project46 – página 22
H.E.A.T – página 23
Bury Tomorrow – página 24
Vixen – página 25
Finntroll – página 26
Testament – página 27
The Winery Dogs – página 28
Beast in Black – página 29
Kreator – página 30
Electric Gypsy – página 31
Napalm Death – página 32
Avantasia – página 33
Sinistra – página 34
Parkway Drive – página 35
Stratovarius – página 36
Evergrey – página 37