A opinião de Yngwie Malmsteen sobre o grunge e suas “calças largas”

Virtuoso guitarrista representa antítese do estilo de rock que as bandas do movimento representavam

Em entrevista antiga à rede televisiva sueca SVT1, resgatada e transcrita pelo Rock and Roll Garage, o guitarrista Yngwie Malmsteen foi convidado a deixar suas impressões sobre o grunge.

O virtuoso músico representa, basicamente, a antítese do estilo de rock que as bandas do movimento representavam, com sua sonoridade crua e pouco elaborada. Portanto, não é surpresa que sua opinião seja um tanto quanto negativa.

“Quando todo esse estilo grunge surgiu, eu pensei que era tão patético um rockstar vestindo calças largas, uma camisa velha rasgada e uma meia em sua cabeça careca. Quer dizer, o que diabos é isso? É tão contraditório. Se eu fosse um fã, gostaria de ver um cara no palco que representasse algo ‘maior que a vida’, alguém que tem roupas que eu não posso comprar, que tenha coisas que eu não tenho, faça o que eu não consigo fazer.”

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Modismos prejudiciais

Em outra entrevista de 2004, feita pelo Rock Confidential, Yngwie Malmsteen falou sobre como os modismos afetavam o aspecto cultural da indústria musical, especialmente nos Estados Unidos.

“Em 1987, 88, se você não parecia e soava como Bon Jovi, esqueça. Em 1990, 1992, se você não parecia e soava como o Nirvana, esqueça. Isso não está certo, não é como devia ser. Muitas vezes as pessoas me perguntam se eu tenho algum conselho para ter sucesso no negócio da música. Eu digo: ‘Deixe-me fazer uma pergunta. Você quer ser bom ou ficar famoso?’ São duas coisas diferentes.

Você pode ficar famoso sem ser bom. Você pode ser muito bom sem ser famoso. Às vezes você pode ser bom e famoso, mas isso é meio raro. Se você seguir uma tendência, é o beijo da morte. Você estará aqui hoje, mas desaparecerá amanhã. Isso nunca funciona. Longevidade é o nome do jogo. Para mim, é o caminho a seguir e o único que conheço. Não consigo lidar com coisas da moda.”

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Yngwie Malmsteen e “Parabellum”

“Parabellum”, álbum mais recente de Yngwie Malmsteen, saiu em julho do ano passado. O trabalho chegou ao 22º lugar na parada japonesa, melhor posição de um disco do músico desde “Perpetual Flame”, disco lançado em 2008. As gravações ocorreram durante o lockdown provocado pela pandemia.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

2 COMENTÁRIOS

  1. Tenho boas lembranças quando só ouvira coisas grunge…mas o universo grunge é grande, lembro do Metallica e Guns sendo intimidado pelo Nirvana, Alice in Chains, Pearl Jam e outras!!!! valeu!!!!

  2. Quanta bosta recalcada desse cara. Melhor coisa que pode acontecer foi ver a molecada se identificando com o grunge e não com a vida falsa que o hard rock vendia. Viva Alice in chama, viva Nirvana

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