O Ghost, certamente, elevou o seu patamar em 2018. Além de lançar o elogiado álbum “Prequelle“, a banda fez seus primeiros shows de arena como atração principal, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.
Em entrevista à revista Classic Rock, o vocalista Tobias Forge comentou quais as mudanças vivenciadas pelo Ghost em 2018. Segundo ele, o ano foi de muito trabalho, tanto pelo novo álbum quanto pela turnê, que segue pelo ano de 2019.
“Agora, temos três caminhões de equipamentos e dois ônibus cheios de pessoas. Os shows ficaram mais longos. Nos primeiros seis anos de Ghost, tocávamos muito como banda de abertura e em festivais, com repertório médio de uma hora. Quando éramos a atração principal, o show tinha, talvez, uma hora e 20 minutos. Agora, nossos shows têm o dobro dessa duração”, afirmou Forge.
O vocalista comentou, ainda, que a adaptação ao novo ritmo de trabalho foi complicada. “No início da nova turnê, comecei a me questionar onde eu havia me metido. Agora, no meio do caminho, eu me sinto mais confortável. Como qualquer exercício, fica menos cansativo conforme você pratica. Antes, eu conseguia fazer turismo nas cidades que visitava, mas, agora, não tenho essa mesma energia. Meu dia se limita a alguns telefonemas, ao show e ao meu sono. Preciso escolher minhas batalhas cuidadosamente”, disse.