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Como é assistir ao Iron Maiden em 2025? Dennis Stratton comenta

Ex-guitarrista da banda vem acompanhando de perto inúmeras apresentações do grupo e garante que a Donzela de Ferro vive melhor fase

Após demissão do Iron Maiden em 1980, Dennis Stratton continuou em contato com a banda. Ao longo dos anos, o guitarrista, que participou das gravações do álbum de estreia homônimo de 1980, marcou presença em variadas apresentações do antigo grupo e, só neste ano, já teve a oportunidade de acompanhar dois shows da turnê “Run for Your Lives”.

Iniciada em maio, a excursão celebra 50 anos de trajetória e é a primeira com Simon Dawson na bateria em substituição a Nicko McBrain. Considerando as duas performances que conferiu do giro, Stratton garante que a Donzela de Ferro vive sua melhor fase.

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Durante entrevista ao programa Slowhands Rock Talk Show, o artista contou que assistiu às apresentações em Helsinque (Finlândia) e Londres (Inglaterra), no último mês de junho, onde pôde conversar com o baixista e líder Steve Harris nos bastidores. Como transcrito pela Ultimate Guitar, o músico disse:

“Estive com o Steve na Finlândia há algumas semanas e com o Simon [Dawson], que está fazendo um trabalho fantástico. Adoro o Simon. Vi o show ao lado dos finlandeses enlouquecidos. Depois, fui ao show de Londres, onde me encontrei com eles novamente.”

Segundo Stratton, especificamente a apresentação na capital inglesa, ocorrida no Estádio Olímpico de Londres, o deixou boquiaberto. A qualidade do som foi tamanha que o guitarrista acredita que superou qualquer outro espetáculo da banda que já tenha visto:  

“Essa apresentação no Estádio Olímpico de Londres me deixou impressionado. O som estava simplesmente inacreditável. Já fui a muitos Donningtons, a vários festivais Reading e a shows no O2, mas, considerando uma banda de metal, ou qualquer banda de rock que tenha tocado lá, nunca ouvi um som assim. A separação das guitarras estava perfeita, assim como os power chords, os vocais…. a voz do Bruce [Dickinson] estava soando incrível.”

Até mesmo no dia seguinte, o artista voltou a falar com Harris a respeito da apresentação. Ele relembrou:

“Depois, eu disse para ele: ‘bem, Steve, esse é o melhor som que eu já ouvi’. No dia seguinte, falei com ele ao telefone e disse que continuava empolgado [com o show]. Já os ouvi muitas vezes, mas o som naquele show em Londres foi o melhor que eu já ouvi.”

Participação com Iron Maiden almejada

Inclusive, Stratton não esconde a vontade de subir ao palco com o Maiden pelo menos mais uma vez. Ao Dr. Music no início do ano passado (via BraveWords), o músico, hoje com 73 anos, abordou o tópico:

“Ainda está na minha lista de desejos [tocar mais uma vez com o Iron Maiden]. Eu disse ao Steve: ‘tenho mais um desejo na minha lista de desejos’. Já realizei a maior parte das coisas que queria quando tinha 16 anos, e agora tenho 71 e estou chegando aos 72. Tenho mais um desejo na minha lista e disse ao Steve: ‘e você sabe qual é’. Não falei mais nada.”

A opinião de Dennis Stratton sobre outras turnês

Ainda no mesmo bate-papo, Dennis Stratton revelou não gostar muito de álbuns do Iron Maiden como “The Final Frontier” (2010) e “The Book of Souls” (2015). Até mesmo por isso, o guitarrista não teve uma impressão tão positiva a respeito das turnês que divulgaram os discos. Ele afirmou:

“Já os vi muitas vezes com as turnês de ‘The Final Frontier’ e ‘The Book of Souls’. Parecia um pouco monótono, porque acho que algumas das músicas sofreram. Acho que algumas das músicas não eram tão boas quanto o que eles costumavam tocar e o que já haviam criado. Um pouco sem graça, um pouco chato… Mas no minuto em que eles tocam coisas como a música ‘Iron Maiden’, qualquer coisa dos dois primeiros álbuns deles, a plateia simplesmente se anima.”

Sobre a turnê “Run for Your Lives”

O Iron Maiden encerrou a primeira parte de sua turnê comemorativa de 50 anos, a “Run for Your Lives”. Ela passou por toda a Europa, começando em maio e terminando no início de agosto. O esperado é que desembarque na América do Sul em 2026.

Basicamente, o show engloba os álbuns entre o primeiro, homônimo, de 1980, e “Fear of the Dark” (1992), com exceção de “No Prayer for the Dying” (1990). A tour marca a estreia do baterista Simon Dawson (British Lion, The Outfield), que ocupa a vaga do aposentado Nicko McBrain.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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