James Hetfield é um guitarrista influente por si só, especialmente quando abordamos a parte rítmica. Porém, como todo mundo, o frontman do Metallica possui suas referências. Sendo o líder de uma banda que carrega o metal no nome, uma delas é um tanto quanto óbvia.
Em artigo de 2023, publicado pela revista Classic Rock, o artista reverenciou um ícone britânico, conhecido como o mestre dos riffs. Sua importância para a história do som pesado é exaltada pelas mais diferentes gerações.
Ele declarou à publicação:
“Sendo um cara de riffs e ritmo, meu guitarrista favorito é Tony Iommi, sem dúvida. Ele parecia um desses gênios silenciosos. Em um momento do Black Sabbath, assumiu a posição que normalmente seria do vocalista no palco, enquanto Ozzy ficava na lateral. Era um recado de que o riff era mais importante do que os vocais. Tudo em tom menor, trazendo aquela sensação. Ele pode ir do riff doom para um modo feliz e ainda soaria pesado. Nós não conseguimos, mas Tony consegue. Minha música favorita é ‘Into the Void’.”
Em 1992, Hetfield dividiu o palco com Iommi e o Queen. Empunhando apenas o microfone, o vocalista entoou “Stone Cold Crazy” no estádio de Wembley, em Londres, durante o tributo a Freddie Mercury.
Os guitarristas rítmicos preferidos de James Hetfield
Em 2017, ao Newsweek, Hetfield foi convidado a falar sobre seus guitarristas rítmicos preferidos. Ele enfileirou os seguintes nomes:
“Gosto de tocar bateria na guitarra. Sou rítmico e, obviamente, sou um guitarrista base, então há grandes músicos que fazem base por aí: Malcolm Young (AC/DC), Rudolf Schenker (Scorpions) e eu diria Johnny Ramone (Ramones).”
Sobre o último mencionado, elaborou:
“Ele tem uma ótima mão direita: muita palhetada para baixo, como uma máquina. Tento soar daquela forma.”
Michael Schenker, o solista favorito
Também em 2017, ao canal JWR, James elogiou um guitarrista que normalmente é associado ao seu colega de banda, Kirk Hammett. Conforme transcrito pelo Ultimate Guitar:
“O rock do final dos anos 1970 é o que me faz sentir bem. Por volta de 1978 era a época dos discos ao vivo, como uma tendência. ‘Strangers in the Night’, do UFO, tem tudo, de baladas a hard rockers. Michael Schenker está pegando fogo nesse disco! De qualquer guitarrista solo, ele é de longe o meu favorito. Eu amo esse registro.”
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