Kiss anuncia venda de direitos sobre marca, catálogo e maquiagens

Empresa sueca Pophouse, que já estava envolvida no show de avatares do quarteto, fez um acordo para tais aquisições

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O Kiss anunciou que vendeu os direitos de seu catálogo e das marcas registradas pela banda, que incluem o logotipo e os desenhos das maquiagens. Quem realizou a compra foi a empresa sueca de investimento em entretenimento Pophouse, também envolvida com o show de avatares do grupo. De acordo com a Fortune (via Mateus Ribeiro / Whiplash), o valor seria de US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,5 bi na cotação atual.

Segundo comunicado (via NME), o intuito do acordo é ajudar a desenvolver e expandir ainda mais o legado do quarteto mundialmente, como também preservar sua imagem e música para as gerações futuras.

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Gene Simmons, vocalista e baixista, destacou:

“Sempre abrimos novos caminhos na cultura popular e essa parceria garantirá que continuemos a fazer isso nos próximos anos. Porque o que a Pophouse está fazendo é quebrar regras. Já temos vários planos em desenvolvimento, o show com avatares, um filme biográfico e uma experiência temática do Kiss. O futuro não poderia ser mais emocionante!”

Por fim, o também vocalista e guitarrista Paul Stanley acrescentou:

“Nossa jornada com a Pophouse é alimentada pelo desejo de aparecer eternamente em diversas áreas da cultura global. Ao embarcarmos nessa parceria, pretendemos ver nosso legado em diferentes mundos, garantindo que a experiência do Kiss continue cativando nossos fãs devotos e aqueles que ainda não descobriram a emoção. Essa parceria não é apenas um capítulo: é uma eterna sinfonia da imortalidade do rock’n’roll.”

A companhia mencionada é conhecida por produzir o show Abba Voyage e deter os direitos das faixas de Swedish House Mafia, Avicii e Cyndi Lauper. Como já mencionado, também estava envolvida na continuação do Kiss nos palcos por meio de avatares, cuja apresentação de estreia deve ocorrer somente em 2027.

Por mais que os termos da parceria não tenham sido divulgados, a Billboard pontuou que, geralmente, a Pophouse realiza tais aquisições para adotar uma abordagem focada no entretenimento teatral ou imersivo. De qualquer forma, os membros da banda continuarão com um papel ativo nas decisões.

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Kiss e avatares

No dia 2 de dezembro, durante o seu último show, o Kiss anunciou que a história da marca será prosseguida através de avatares. As representações virtuais de Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) assumirão a linha de frente em espetáculos que ainda serão devidamente explicados.

Os avatares do Kiss foram criados pela Industrial Light & Magic (ILM), financiados e produzidos pela Pophouse Entertainment. Para a criação de suas versões digitais, os músicos ensaiaram com trajes de captura de movimento. A proposta é retratá-los como super-heróis, mas registrando seus trejeitos ao máximo.

O primeiro show da versão avatar deve demorar um pouco para rolar. De acordo com um vídeo publicado pela banda nas redes sociais, a apresentação inaugural acontecerá em 2027.

Kiss além dos avatares

A “New Era” do Kiss contempla outras iniciativas um pouco mais convencionais — e, em maioria, já conhecidas do público. A banda dará sequência a seu museu em Las Vegas, inaugurado em 2022, bem como ao cruzeiro Kiss Kruise.

A cinebiografia “Shout it Out Loud” segue em produção e a ideia é lançá-la em 2024. A história do grupo será contada em seus primeiros anos, até o estouro com o álbum “Alive!”, em 1975.

A obra é uma parceria com a Netflix, que se encarregará da promoção e distribuição. O norueguês Joachim Rønning (“Malévola: Dona do Mal”, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, “A Aventura de Kon-Tiki”) é o diretor. O roteiro é assinado por Ole Sanders.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

1 COMENTÁRIO

  1. Apesar disso ser meio óbvio, após o lance dos avatares, o luto mal tinha acabado e agora vem essa. Gene e Paul provaram mais uma vez serem ótimos homens de negócio, talvez até melhores do que músicos… A “banda mais quente do mundo” e os “caras” já entraram para a eternidade e ao parece, agora, é a vez marca KISS parecer eterna, um velha obsessão. A marca se tornou muito maior que seus fundadores. Novos tempos e novos modos de negócio, concordem ou não. Tudo virou business! Amo música e amo o KISS, mas a banda acabou! E o luto demorará a passar…

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