A opinião de Bruce Kulick sobre os avatares do Kiss

Primeiro show do formato que prosseguirá a história da banda está previsto para acontecer em 2027

No dia 2 de dezembro de 2023, durante o seu último show, o Kiss anunciou que a história da marca será prosseguida através de avatares. As representações virtuais de Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) assumirão a linha de frente em espetáculos que ainda serão devidamente explicados.

O projeto foi criado pela Industrial Light & Magic (ILM). O financiamento e a produção estão a cargo da Pophouse Entertainment — a empresa sueca por trás do show “Abba Voyage” em Londres, com representações virtuais do grupo pop.

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Para a criação de suas versões digitais, os músicos ensaiaram com trajes de captura de movimento. A proposta é retratá-los como super-heróis, mas registrando seus trejeitos ao máximo.

Em recente entrevista ao Ultimate Classic Rock, um ex-membro da banda se manifestou sobre o tema. Integrante entre 1984 e 1996, o guitarrista Bruce Kulick foi questionado se gostaria de ver sua fase retratada no formato. Ele disse ao repórter:

“Olhe, você está me dando um otimismo esperançoso o qual não tenho certeza se compartilho (risos). Há algo sobre o conceito de super-herói que funciona de forma poderosa para o Kiss. O que apresentaram, pelo menos naquela noite, parecia mais baseado em como seria se eles se tornassem um filme animado de ficção científica, com figuras superpoderosas. Parece que era para onde eles iriam. Não tenho certeza de como o Bruce na fase ‘Asylum’ se encaixaria exatamente ali, mas vamos ver.”

De qualquer modo, o músico não está esperando nada nesse sentido. Até porque ele confessa não ter ideia de qual o real envolvimento de Paul Stanley e Gene Simmons.

“Olha, não sei até que ponto e quanto eles desenvolveram tudo isso. Estamos todos adivinhando aqui. Claro, há os comentários onde Gene mencionou que eles vão gastar muito dinheiro com isso. Vamos ver aonde isso chega. Só acho que, para mim, a versão heroica é muito mais ligada à fase com as maquiagens, aqueles quatro personagens. Mas não é algo sobre o qual eu tenha informações privilegiadas. A coisa toda foi uma surpresa para mim.”

Leia também:  Documentário “Beatles ’64” é anunciado pelo Disney+

Avatares apenas em 2027

O primeiro show da versão avatar do Kiss deve demorar um pouco para rolar. De acordo com um vídeo publicado pela banda nas redes sociais, a apresentação inaugural acontecerá em 2027.

Na descrição da filmagem, o grupo afirmou brevemente: “50 anos é muito tempo, e o que o futuro reserva está sendo feito”.

Outros projetos do Kiss

A “New Era” do Kiss contempla outras iniciativas um pouco mais convencionais — e, em maioria, já conhecidas do público. A banda dará sequência a seu museu em Las Vegas, inaugurado em 2022, bem como ao cruzeiro Kiss Kruise.

A cinebiografia “Shout it Out Loud” segue em produção e a ideia é lançá-la em 2024. A história do grupo será contada em seus primeiros anos, até o estouro com o álbum “Alive!”, em 1975.

A obra é uma parceria com a Netflix, que se encarregará da promoção e distribuição. O norueguês Joachim Rønning (“Malévola: Dona do Mal”, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, “A Aventura de Kon-Tiki”) é o diretor. O roteiro é assinado por Ole Sanders.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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No dia 2 de dezembro de 2023, durante o seu último show, o Kiss anunciou que a história da marca será prosseguida através de avatares. As representações virtuais de Paul Stanley (voz e guitarra), Gene Simmons (voz e baixo), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) assumirão a linha de frente em espetáculos que ainda serão devidamente explicados.

O projeto foi criado pela Industrial Light & Magic (ILM). O financiamento e a produção estão a cargo da Pophouse Entertainment — a empresa sueca por trás do show “Abba Voyage” em Londres, com representações virtuais do grupo pop.

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Em recente entrevista ao Ultimate Classic Rock, um ex-membro da banda se manifestou sobre o tema. Integrante entre 1984 e 1996, o guitarrista Bruce Kulick foi questionado se gostaria de ver sua fase retratada no formato. Ele disse ao repórter:

“Olhe, você está me dando um otimismo esperançoso o qual não tenho certeza se compartilho (risos). Há algo sobre o conceito de super-herói que funciona de forma poderosa para o Kiss. O que apresentaram, pelo menos naquela noite, parecia mais baseado em como seria se eles se tornassem um filme animado de ficção científica, com figuras superpoderosas. Parece que era para onde eles iriam. Não tenho certeza de como o Bruce na fase ‘Asylum’ se encaixaria exatamente ali, mas vamos ver.”

De qualquer modo, o músico não está esperando nada nesse sentido. Até porque ele confessa não ter ideia de qual o real envolvimento de Paul Stanley e Gene Simmons.

“Olha, não sei até que ponto e quanto eles desenvolveram tudo isso. Estamos todos adivinhando aqui. Claro, há os comentários onde Gene mencionou que eles vão gastar muito dinheiro com isso. Vamos ver aonde isso chega. Só acho que, para mim, a versão heroica é muito mais ligada à fase com as maquiagens, aqueles quatro personagens. Mas não é algo sobre o qual eu tenha informações privilegiadas. A coisa toda foi uma surpresa para mim.”

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Na descrição da filmagem, o grupo afirmou brevemente: “50 anos é muito tempo, e o que o futuro reserva está sendo feito”.

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A “New Era” do Kiss contempla outras iniciativas um pouco mais convencionais — e, em maioria, já conhecidas do público. A banda dará sequência a seu museu em Las Vegas, inaugurado em 2022, bem como ao cruzeiro Kiss Kruise.

A cinebiografia “Shout it Out Loud” segue em produção e a ideia é lançá-la em 2024. A história do grupo será contada em seus primeiros anos, até o estouro com o álbum “Alive!”, em 1975.

A obra é uma parceria com a Netflix, que se encarregará da promoção e distribuição. O norueguês Joachim Rønning (“Malévola: Dona do Mal”, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, “A Aventura de Kon-Tiki”) é o diretor. O roteiro é assinado por Ole Sanders.

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João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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