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Summer Breeze Brasil torna realidade modelo europeu para festival nacional; veja como foi

Evento de som pesado criado na Alemanha e realizado pela primeira vez em São Paulo trouxe atrações como Avantasia, Blind Guardian e Stone Temple Pilots

Blind Guardian em uma viagem sem sair do Memorial da América Latina

*Por André Luiz Fernandes

Os palcos principais do Summer Breeze Brasil 2023 foram fechados no sábado (29) pelo Blind Guardian, banda que tem uma legítima relação de amor com o Brasil. Para a ocasião, Hansi Kürsch (vocal), André Olbrich (guitarra), Marcus Siepen (guitarra) e Frederik Ehmke (bateria) contaram ainda com o velho sideman Michael “Mi” Schüren (teclados) e o novato Johan van Stratum (baixo), presente desde 2021.

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E eles não vieram para brincadeira: o épico “Imaginations from the Other Side” abriu a noite e trouxe logo de cara o que todos queriam, com “Welcome to Dying”, “Nightfall” e “Time Stands Still (At the Iron Hill)” em sequência. No alto de seus 56 anos, Hansi soube adaptar as linhas vocais para um resultado satisfatório. Os solos de Olbrich são facilmente identificáveis, como uma marca registrada do guitarrista.

Kürsch, vale destacar, chamou atenção pelas divertidas interações com o público. O frontman do Blind Guardian falou do tempo longe do Brasil (8 anos!), brincou sobre “perder a função” para uma plateia que cantava tudo a plenos pulmões e prometeu falar menos, para que o repertório não fosse encurtado. Não cumpriu, mas é improvável que alguém tenha saído insatisfeito.

A partir da quinta música, o grupo executou na íntegra o querido álbum “Somewhere Far Beyond”, celebrando seus 30 anos. Felizmente, é um dos trabalhos mais queridos da discografia e teve como destaques “Time What is Time”, “Journey Through the Dark”, a faixa-título e “The Bard’s Song (In The Forest)” – esta, cantada em uníssono como habitual, é conhecida como a resposta metaleira para as músicas do Legião Urbana em rodinhas de violão.

Do ótimo álbum mais recente, “The God Machine” (2022), apenas o single “Violent Shadows” foi executado e não deixou o nível cair. A quase thrash metal “Majesty” veio na sequência e precedeu um encerramento protocolar com “Valhalla” e “Mirror Mirror”, mas como nos ensinam os livros de fantasia que inspiram o Blind Guardian, o que importa é a viagem e não o destino.

E foi um percurso pra lá de proveitoso, com promessas de um retorno mais rápido – ao site, Hansi afirmou em entrevista exclusiva ao site accepque o grupo volta para shows em novembro. E, afinal, tempo? O que é o tempo?

Repertório – Blind Guardian:

Parte 1

1. Imaginations From the Other Side

2. Welcome to Dying

3. Nightfall

4. Time Stands Still (At the Iron Hill)

Somewhere Far Beyond

5. Time What Is Time

6. Journey Through the Dark

7. Black Chamber

8. Theatre of Pain

9. The Quest for Tanelorn

10. Ashes to Ashes

11. The Bard’s Song – In the Forest

12. The Bard’s Song – The Hobbit

13. The Piper’s Calling

14. Somewhere Far Beyond

Parte 2

15. Lord of the Rings

16. Violent Shadows

17. Majesty

Bis

18. Valhalla

19. Mirror Mirror

Guia:

Voodoo Kiss – página 02
Brutal Brega – página 03
Benediction – página 04
Marc Martel – página 05
Crypta – página 06
Tributo a Andre Matos – página 07
Tuatha de Danann – página 08
Lord of the Lost – página 09
Skid Row – página 10
Bruce Dickinson (palestra) – página 11
Sepultura – página 12
Perturbator – página 13
Lamb of God – página 14
Stone Temple Pilots – página 15
Accept – página 16
Blind Guardian – página 17
Apocalyptica – página 18
Velvet Chains (início do segundo dia) – página 19
Krisiun – página 20
Grave Digger – página 21
Project46 – página 22
H.E.A.T – página 23
Bury Tomorrow – página 24
Vixen – página 25
Finntroll – página 26
Testament – página 27
The Winery Dogs – página 28
Beast in Black – página 29
Kreator – página 30
Electric Gypsy – página 31
Napalm Death – página 32
Avantasia – página 33
Sinistra – página 34
Parkway Drive – página 35
Stratovarius – página 36
Evergrey – página 37