O massacre sonoro do Lamb of God
*Por André Luiz Fernandes
A última atração a começar o show ainda na luz do dia de sábado (29) foi o Lamb of God, no Hot Stage. Em turnê do álbum “Omens” (2022), a banda trouxe um cenário um pouco mais detalhado do que todos que haviam se apresentado até aquele momento. Mas sem muita cerimônia, Randy Blythe (vocal), Mark Morton (guitarra), Phil Demmel (guitarra), John Campbell (baixo) e Art Cruz (bateria) tomaram o palco e logo tocaram “Memento Mori”.
O show seguiu com “Ruin” e na terceira música, “Walk with Me in Hell”, o Summer Breeze já estava nas mãos do quinteto. Blythe segue provocador e agitado, gritando como um demônio, enquanto o restante da banda oferece uma parede sonora de altíssimo respeito. Demmel, ex-Machine Head que tem substituído Willie Adler nos shows fora dos Estados Unidos, se encaixou tão bem que sua permanência efetiva no grupo não surpreenderia.
Na parte final do show, Randy Blythe agradeceu ao público brasileiro e fez questão de citar o Sepultura, que já havia tocado mais cedo no Ice Stage. Art Cruz tocou a introdução de “Refuse/Resist” antes de dar sequência à pancadaria, encerrada com os clássicos “Laid to Rest” e “Redneck”, a última terminando de incendiar uma plateia que já pegava fogo desde o início da apresentação.
No Summer Breeze, o Lamb of God voltou a se provar como potência incontestável dos palcos e mostrou por que só cresce no Brasil. Uma pedida essencial para os amantes do lado mais pesado do metal.
Repertório – Lamb of God:
1. Memento Mori
2. Ruin
3. Walk With Me in Hell
4. Resurrection Man
5. Ditch
6. Now You’ve Got Something to Die For
7. Contractor
8. Omerta
9. Omens
10. 512
11. Laid to Rest
12. Redneck
Guia:
Voodoo Kiss – página 02
Brutal Brega – página 03
Benediction – página 04
Marc Martel – página 05
Crypta – página 06
Tributo a Andre Matos – página 07
Tuatha de Danann – página 08
Lord of the Lost – página 09
Skid Row – página 10
Bruce Dickinson (palestra) – página 11
Sepultura – página 12
Perturbator – página 13
Lamb of God – página 14
Stone Temple Pilots – página 15
Accept – página 16
Blind Guardian – página 17
Apocalyptica – página 18
Velvet Chains (início do segundo dia) – página 19
Krisiun – página 20
Grave Digger – página 21
Project46 – página 22
H.E.A.T – página 23
Bury Tomorrow – página 24
Vixen – página 25
Finntroll – página 26
Testament – página 27
The Winery Dogs – página 28
Beast in Black – página 29
Kreator – página 30
Electric Gypsy – página 31
Napalm Death – página 32
Avantasia – página 33
Sinistra – página 34
Parkway Drive – página 35
Stratovarius – página 36
Evergrey – página 37
Na verdade, eu fui pra ver o Marc Martel. Não só ele, claro. Mas ele era minha prioridade… E fiquei encantada com show. Amo o Queen e honestamente não gosto de outros cantores interpretando. Só o Marc.
Excelente festival para uma primeira edição no Brasil, organização e estrutura nota 9/10, local agradável, espaçoso e de fácil acesso.
Eu li no site do evento que a água seria potável, então imaginei que a água daquelas torneiras era potável e bebi várias vez. Inclusive vi muita gente bebendo. Acho que vou comprar um Annita, só por precaução.
O cartão de alimentação deveria ser gratuito e entregue na entrada, ganharam 7,00 de cada um.
O som estava realmente alto e isso afeta a audição, eu usei protetor de ouvidos de silicone, não atrapalha em nada e protege.
Soube que a vizinhança reclamou do volume, mas pelo menos ouviram 40 bandas de graça.
Notei algumas pessoas em cadeira de rodas e essas tiveram dificuldade de locomoção pelo evento.
Colocaram o Stratovarius no palco errado, o Ice Stage foi pequeno para o tamanho da banda e houve congestionamento na passarela. Muita gente teve que assistir ao lado dos banheiros e atrás das palmeiras.
Em relação aos banheiros, houve descaso da organização. Não tinha manutenção, nenhum funcionário colocando desinfetante ou lavando com água sanitária. Eu entrei com máscara, deixei a porta aberta e mesmo assim o mau cheiro de urina estava insuportável. As mulheres sofreram mais .
Gostaria de ver bandas de black metal no Summer Breeze 2024.
Minhas sugestões: Vader, And Oceans, Skyclad, Borknagar, In Flames, Amon Amarth, Rotting Christ, Acherontas, Dark Funeral, Melechesh, Dark Tranquility, Iced Earth, Solstafir, Anathema, Uganga, Arandu Arakuaa, Appalachian Winter, Eisregen, Enslaved, Satyricon, Taake, Ulver, Amorphis, Brujeria, Insomnium, Moonsorrow, Equilibrium, Einherjer, Possessed, Marauder, Iron Savior, Morgana Lefay, Arkona, Orphaned Land, Stille Volk, Sabaton, Arcturus, In Extremo, Agalloch, Mgla, Withim Temptation, Ad Infinitum, Pain Of Salvation, Vanden Plas, Royal Hunt, Limbonic Art, Rammstein.
Behemoth, Dimmu Borgir, Cradle of Filth e Cannibal Corpse sempre tocam em SP, mas seria bom ver novamente.
Creio que não teve mais gente por causa do Monsters, que foi uma semana antes e arrebenta o bolso do cidadão. Eu mesmo escolhi ir no Monsters, mas com grande vontade de ter ido ao Summer. No ano que vem, quem sabe.
Rapaz tenho a mesma opinião!! Difícil pensar que os organizadores não pensaram nessa questão de datas entre os festivais.
Acho que os dois festivais já estavam com data definida quando foram anunciados. Não daria para um mudar por conta do outro. Os dois se beneficiaram por ter feriado próximo (Monsters na sexta, Summer na segunda), o que facilita para quem vem de fora.