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Por que David Draiman foi vaiado na despedida do Black Sabbath

Acompanhado de um supergrupo, vocalista do Disturbed cantou duas músicas no Back to the Beginning no último sábado (5)

Por meio do festival Back to the Beginning, o Black Sabbath realizou a sua despedida dos palcos no último sábado (5), em Birmingham, na Inglaterra. Dentre os convidados escalados para o momento, esteve David Draiman.

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Acompanhado por Scott Ian (guitarra), Nuno Bettencourt (guitarra), David Ellefson (baixo), Mike Bordin (bateria) e Adam Wakeman (teclados) em um supergrupo formado para a ocasião, o vocalista do Disturbed cantou duas músicas: uma releitura de “Sweet Leaf”, faixa do disco “Master of Reality” (1971), do Sabbath, e “Shot in the Dark”, de Ozzy Osbourne, presente no álbum “The Ultimate Sin” (1986).

Ao subir ao palco, porém, o cantor não recebeu uma reação positiva do público. Como mostram vídeos publicados na internet, o artista foi vaiado em massa. E, ao que tudo indica, o motivo foi político. 

@amylouise2490 David Draiman gets booed at BttB : #daviddraiman #disturbed #backtothebeginning #bttb #villapark #ozzyosbourne #blacksabbath ♬ original sound – AmyLouise2490

Neto de imigrantes israelenses, David é um defensor ferrenho do estado de Israel. No ano passado, chegou a autografar mísseis do exército ao visitar as Forças de Defesa de Israel e costuma comemorar nas redes sociais os ataques contra a Palestina.

David Draiman se manifesta sobre vaias

Por meio do X/Twitter, David reconheceu que houve “algumas vaias” na ocasião. Ainda assim, alegou exagero por parte da imprensa e deixou claro que continuará manifestando-se a favor de Israel:

“Como podem ver pela transmissão, eu não fui ‘vaiado para fora do palco’, como muitos na imprensa — e certamente o pessoal do #PalestinaLivre — querem que você acredite. Sim, houve algumas vaias quando entrei, mas eu estava ali para homenagear meus mestres, meus ídolos, o poderoso Black Sabbath, e não deixaria que alguns idiotas antissemitas atrapalhassem isso. Tudo se resume a alimentar uma narrativa, gerar manchetes sensacionalistas e incitar o ódio contra judeus. Tem até um vídeo por aí circulando com vaias aumentadas digitalmente, só para jogar mais lenha na fogueira. Patético. A transmissão ao vivo mostra a verdade. As duas músicas foram muito bem recebidas […]. E continuo sendo, com orgulho, um judeu fervorosamente pró-Israel. Sempre defenderei meu povo.”

Outras declarações

Vale lembrar que, em abril, o vocalista apoiou Sharon Osbourne, esposa de Ozzy, quando a empresária judia criticou o grupo Kneecap por proferir mensagens contra Israel em seu show no festival Coachella.

Além disso, já insultou publicamente Roger Waters pelo posicionamento contrário ao seu ao cantar em Tel Aviv em 2023, como também o ameaçou e o descreveu de “monstro”, “covarde” e “hipócrita”.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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