David Gilmour já deixou claro que uma reunião do Pink Floyd é improvável. Ao justificar o motivo, o vocalista e guitarrista explicou que está “feliz e satisfeito” com o trabalho realizado ao lado da banda – descrevendo o período como “produtivo, satisfatório e alegre na maior parte do tempo”. Porém, o músico já admitiu no passado que o grupo, para além das brigas, possuía um ponto fraco que o incomodava.
Em declaração de 1975 resgatada pela Far Out Magazine, Gilmour colocou os vocais como uma dificuldade dentro do Pink Floyd. Ao seu ver, tanto ele quanto o baixista e desafeto Roger Waters lidavam com certos desafios quando o assunto era cantar.
O artista disse:
“Temos bastante dificuldade com os vocais. Eu tenho problema com a qualidade da minha voz, mas não tenho muita dificuldade em manter a afinação. Por outro lado, o Roger não tem problema com a qualidade vocal, mas sim em se manter afinado.”
Durante uma conversa com The Telegraph em 2015, o músico, no entanto, afirmou que ama cantar e que passou muito tempo de sua vida “tentando melhorar” o canto. Num bate-papo com uma rádio australiana em 1988, ele chegou a descrever-se como oficialmente o vocalista principal da banda – até que Waters também quisesse ocupar o posto:
“Na maioria dos discos — como ‘The Dark Side of the Moon’ e ‘Wish You Were Here’ — fui eu quem cantou a maior parte das músicas. Eu era, oficialmente, o vocalista principal da banda, até o momento em que Roger [Waters]…. Mas, se você olhar para muitas das músicas — ‘Money’, ‘Us and Them’ — fui eu quem cantou todas essas faixas.”
Sobre David Gilmour
Nascido em Cambridge, Inglaterra, David Jon Gilmour se interessou por música desde a infância. Incentivado pelos pais, aprendeu a tocar guitarra com ajuda de um livro e seus discos.
Paralelamente aos primeiros passos com a banda Jokers Wild, realizou alguns trabalhos como modelo para se sustentar.
Em 1967 foi convidado a se juntar ao Pink Floyd, inicialmente ajudando a cobrir os lapsos de Syd Barrett ao vivo. Acabou substituindo o amigo de infância. A partir da metade dos anos 1980 se tornou o líder do grupo, posição sustentada até o final.
Lançou discos solo, além de participar de trabalhos com Paul McCartney, Kate Bush, The Who, B.B. King, Paul Rodgers e Elton John, entre vários outros.
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