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O álbum do Pink Floyd prejudicado pela cautela, segundo Nick Mason

Trabalho que marcou a retomada de atividades não soa como a banda, de acordo com seu baterista

Lançado em 1987, A Momentary Lapse of Reason marcou a retomada de atividades do Pink Floyd após a saída de Roger Waters. O álbum foi centrado na figura de David Gilmour, sendo quase um trabalho solo do vocalista e guitarrista cercado por uma série de convidados especiais.

Único outro membro oficial – o tecladista Richard Wright ainda enfrentava problemas legais –, o baterista Nick Mason não guarda boas lembranças do trabalho. Na ocasião, ele dividiu a função em estúdio com nomes como Jim Keltner e o multibandas Carmine Appice.

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Em seu livro “Inside Out”, o músico relembrou, conforme resgate do Far Out Magazine:

“É um álbum muito cuidadoso com pouquíssimos riscos assumidos. Essas coisas juntas me fazem sentir um pouco distante de ‘A Momentary Lapse of Reason’, a ponto de nem sempre soar como nós. No entanto, ‘Learning to Fly’ soa por algum motivo.”

Em 2005, à revista alemã Galore, Mason também mencionou o excesso de participações externas como fator negativo.

“Em retrospecto, lamento bastante que tenha sido assim. Acontece que, em ‘A Momentary Lapse of Reason’, muitas coisas foram tocadas por outras pessoas. Isso foi um erro, mas na época, David Gilmour tinha muita coisa para fazer.”

Pink Floyd e “A Momentary Lapse of Reason”

“A Momentary Lapse of Reason” foi produzido por Bob Ezrin. A sonoridade trazia um Pink Floyd flertando com estilos e técnicas de gravação em alta à época, o que foi criticado pelos próprios posteriormente.

Apesar das reações negativas, vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo. Chegou ao 3º lugar nas paradas britânica e estadunidense.

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InícioCuriosidadesO álbum do Pink Floyd prejudicado pela cautela, segundo Nick Mason
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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O álbum do Pink Floyd prejudicado pela cautela, segundo Nick Mason

Trabalho que marcou a retomada de atividades não soa como a banda, de acordo com seu baterista

Lançado em 1987, A Momentary Lapse of Reason marcou a retomada de atividades do Pink Floyd após a saída de Roger Waters. O álbum foi centrado na figura de David Gilmour, sendo quase um trabalho solo do vocalista e guitarrista cercado por uma série de convidados especiais.

Único outro membro oficial – o tecladista Richard Wright ainda enfrentava problemas legais –, o baterista Nick Mason não guarda boas lembranças do trabalho. Na ocasião, ele dividiu a função em estúdio com nomes como Jim Keltner e o multibandas Carmine Appice.

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Em seu livro “Inside Out”, o músico relembrou, conforme resgate do Far Out Magazine:

“É um álbum muito cuidadoso com pouquíssimos riscos assumidos. Essas coisas juntas me fazem sentir um pouco distante de ‘A Momentary Lapse of Reason’, a ponto de nem sempre soar como nós. No entanto, ‘Learning to Fly’ soa por algum motivo.”

Em 2005, à revista alemã Galore, Mason também mencionou o excesso de participações externas como fator negativo.

“Em retrospecto, lamento bastante que tenha sido assim. Acontece que, em ‘A Momentary Lapse of Reason’, muitas coisas foram tocadas por outras pessoas. Isso foi um erro, mas na época, David Gilmour tinha muita coisa para fazer.”

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“A Momentary Lapse of Reason” foi produzido por Bob Ezrin. A sonoridade trazia um Pink Floyd flertando com estilos e técnicas de gravação em alta à época, o que foi criticado pelos próprios posteriormente.

Apesar das reações negativas, vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo. Chegou ao 3º lugar nas paradas britânica e estadunidense.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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