Bruce Dickinson revela com qual artista ele trabalharia se pudesse

Para o vocalista, conhecer o processo e a forma de trabalho de alguém é o que importa em uma parceria

O sempre inquieto Bruce Dickinson foi perguntado sobre qual artista ele trabalharia se pudesse escolher. O vocalista do Iron Maiden respondeu citando um nome ainda ligado ao rock/metal, mas bem diferente do que muitos poderiam achar, e refletiu sobre trabalhar com pessoas diferentes do habitual.

A pergunta foi feita pelo jornalista colombiano Luis Carlos Chacon durante uma entrevista coletiva acompanhada pelo site. Em sua declaração, Dickinson escolheu o nome de um ganhador do Grammy e famoso pelas composições.

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Ele disse:

“Trent Reznor (Nine Inch Nails) seria legal. Só digo isso porque ele compôs uma das melhores músicas já gravadas por alguém: quando Johnny Cash fez sua versão de ‘Hurt’. Seria bom sentar com Trent Reznor e conversar com ele sobre como ele faz, quais são suas inspirações e coisas assim.”

No entanto, Bruce não parece ter um “nome dos sonhos” com quem gostaria de trabalhar. Para o músico, o processo é o que realmente interessa. Mais do que colaborar com alguém, ele gosta de ver como as pessoas fazem música.

“Não há ninguém que deixe um buraco no meu cérebro dizendo: ‘ah, eu deveria trabalhar com essa pessoa’. Mas eu gosto de poder conhecer pessoas com as quais você não está trabalhando. Você apenas conhece alguém, conversa e tem uma ideia de como essa pessoa faz as coisas. Mas você só consegue descobrir isso se estiver sentado em um estúdio e meio que observando as pessoas trabalharem.”

Bruce Dickinson (solo) ao vivo

A expectativa dos fãs pela nova turnê solo de Bruce Dickinson é enorme. Desde 2002, quando excursionou brevemente pela Europa, o vocalista do Iron Maiden não se aventura pelos palcos afastado de sua banda – exceção às participações no tributo ao Concerto for Group and Orchestra, de Jon Lord (Deep Purple). Agora, ele retoma em promoção a seu novo álbum solo, “The Mandrake Project”, que sai dia 1º de março via BMG.

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A banda solo de Bruce conta atualmente com os guitarristas Philip Näslund e Chris Declercq, a baixista do Whitesnake, Tanya O’Callaghan, o baterista Dave Moreno (Puddle of Mudd) e o tecladista italiano Maestro Mistheria. Os dois últimos, assim como Roy Z, estiveram no álbum anterior do vocalista, “Tyranny of Souls” (2005).

Z, presente em “The Mandrake Project” e confirmado anteriormente como membro do grupo de turnê, não participará mais das apresentações.

Bruce Dickinson no Brasil

Entre o final de abril e o começo de maio desse ano, Bruce Dickinson realiza uma série de shows pelo Brasil. A divulgação do novo álbum, “The Mandrake Project”, começa na América Latina antes do vocalista seguir para tocar nos festivais europeus na metade do ano. Por aqui, serão sete datas.

São elas:

  • 24/04 Curitiba (Live Curitiba)
  • 25/04 Porto Alegre (Pepsi On Stage)
  • 27/04 Brasília (Opera Hall)
  • 28/04 Belo Horizonte (Arena Hall)
  • 30/04 Rio de Janeiro (Qualistage)
  • 02/05 Ribeirão Preto (Quinta Linda)
  • 04/05 São Paulo (Vibra São Paulo)

O frontman retorna no final do ano, já que o Iron Maiden trará a turnê “The Future Past Tour” para o Brasil. Serão dois shows em São Paulo, em dezembro. O repertório combina músicas do álbum mais recente do grupo, “Senjutsu” (2021), com o resgate de “Somewhere In Time” (1986).

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Confira as datas:

  • 06/12 São Paulo (Allianz Parque)
  • 07/12 São Paulo (Allianz Parque)

Sobre “The Mandrake Project”

“The Mandrake Project” será acompanhado por uma graphic novel, cujo preview já saiu junto com o primeiro single. São 12 capítulos, divididos em 3 volumes, a serem lançados ao longo deste ano. O conceito foi criado por Bruce Dickinson, com roteiro de Tony Lee e ilustrações de Staz Johnson, da Z2 Comics.

As gravações aconteceram, em sua maior parte, no estúdio Doom Room, em Los Angeles, Estados Unidos. Entre as faixas, pode chamar atenção dos fãs a sexta, denominada “Eternity Has Failed”. Ela é uma versão retrabalhada de “If Eternity Should Fail”, presente em “The Book of Souls” (2015), do Iron Maiden. A demo original, ainda com o nome anterior, entrou no compacto “Afterglow of Ragnarok”.

Assim como “The Chemical Wedding” (1998), conceituado trabalho de Dickinson, “The Mandrake Project” contará com referências à obra do escritor e alquimista William Blake. Segundo o release oficial, a temática será “obscura e adulta, sobre poder, abuso e uma luta por identidade, em um cenário genial de ciência e ocultismo”.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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