O detalhe que fez o Metallica superar outras bandas de metal, segundo Mark Tremonti

Músico do Creed e Alter Bridge acredita que certa característica presente na discografia do grupo atuou como diferencial, além da dinâmica entre guitarristas

O Metallica tem uma carreira extremamente bem-sucedida. Na estrada há quatro décadas, o quarteto acumula mais de 24 milhões de ouvintes somente no Spotify e está entre os artistas que mais venderam ingressos nos últimos 40 anos, conforme levantamento feito pela Pollstar em 2022, entre outros inúmeros feitos históricos. 

Há um detalhe na discografia da banda que a fez superar outros grupos de metal, na opinião de Mark Tremonti. Segundo o guitarrista do Creed e do Alter Bridge à Guitar World, a dinâmica das músicas, com mudanças na intensidade das notas, atua como um ponto de destaque. 

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Tremonti declarou:

“Honestamente, eu não estaria aqui agora se não fosse pelo Metallica e pelo álbum ‘Master of Puppets’. O que eu mais amei neles foi a dinâmica musical. Isso é algo que eu realmente credito ao Metallica. Muitas bandas pesadas daquele período não usavam a dinâmica como eles usavam. O Metallica compunha belas introduções em faixas como ‘Battery’, ‘Damage, Inc.’ e ‘The Call of Ktulu’. Com essa última citada, desenvolvi minha própria técnica de fingerstyle. Depois, tinham aqueles elementos bonitos em ‘To Live is to Die’.” 

Dando continuidade, o músico mencionou ainda outros exemplos. Ele citou “Orion”, presente no disco “Master of Puppets” (1986), além de “Welcome Home”, do mesmo álbum. 

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“Minha música favorita de todos os tempos poderia muito bem ser ‘Orion’. A variação é uma coisa muito incrível para mim, indo de versos mais limpos para aqueles refrães mais pesados, que é o que você ouve em ‘Welcome Home’. Curiosamente, há um vídeo meu na internet fazendo um cover dessa música em uma guitarra da Hello Kitty.” 

Diferenças entre guitarristas

Além de tal fator, Tremonti acredita que as diferenças entre Kirk Hammett, guitarrista solo, e James Hetfield, vocalista e guitarrista base, foram importantes para a construção da identidade do Metallica. Um comportamento semelhante acontece dentro do Alter Bridge, como explicou. 

“O Metallica tem dois guitarristas muito diferentes e acho que toda banda deveria ser assim. Eu e Myles Kennedy [vocalista e também guitarrista do Alter Bridge] somos diferentes, ele é mais voltado ao jazz e blues e eu sou mais um cara do metal. Complementamos os sons uns dos outros, usando amplificadores diferentes para contemplar as diferentes frequências como forma de construir um conjunto mais amplo. Isso é algo que o Metallica sempre fez.”

Metallica atualmente

O Metallica encerrou a primeira etapa europeia da turnê “M72” em junho, divulgando o álbum “72 Seasons”. Em agosto, a banda deu início à parte norte-americana. O Brasil deve receber o quarteto novamente no segundo semestre do ano que vem, de acordo com informações do jornalista José Norberto Flesch.

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A proposta da atual excursão é realizar dois shows em cada cidade, alterando totalmente o repertório entre uma noite e a outra. As atrações de abertura também são diferentes a cada data.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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