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A música do Pink Floyd adorada por Bob Dylan, mas nem tanto pelos fãs

Ícone ranzinza da música dificilmente gosta de algo ou alguém, mas abriu exceção para composição presente em “Animals”

Você raramente lerá algum elogio de Bob Dylan direcionado a outro artista. Porém, pode acontecer. O Pink Floyd pode se orgulhar disso.

Em entrevista ao Record Collector, resgatada pelo Far Out Magazine, David Gilmour recordou o momento em que isso aconteceu, já no período em que era o líder absoluto da banda. A preferência de um dos maiores nomes da história da música recaiu sobre uma composição presente no álbum “Animals”, de 1977.

“Nos encontramos na época do lançamento do ao vivo ‘Delicate Sound of Thunder’. Foi apenas a segunda vez na história. Ele disse que adorava a música ‘Dogs’. Fiquei emocionado. Poucos fãs do Pink Floyd realmente citam gostar dessa faixa. Mas Bob gosto. Então, tudo bem para mim.”

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Originalmente chamada “You’ve Got to Be Crazy”, “Dogs” aborda o mundo agressivo e implacavelmente competitivo dos negócios, descrevendo um empresário poderoso. Os versos detalham a natureza predatória do personagem, passando pelo vazio de sua existência alcançando-o à medida que envelhece rico, mas sem o amor de outras pessoas.

Pink Floyd e “Animals”

Décimo trabalho de estúdio do Pink Floyd, “Animals” é conceitual, inspirado (não baseado) na obra “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell. As letras fazem críticas à situação social, política e econômica do Reino Unido à época. A violência racial, altos índices de desemprego e inflação são abordados.

A capa mostra um porco inflável voando entre as chaminés da Usina Termelétrica de Battersea. A ideia de Roger Waters foi desenvolvida em conjunto com Storm Thorgerson e a agência Hipgnosis. Tornou-se presença marcante nos shows da banda e de seu líder em carreira solo.

Foi o único álbum completamente gravado no Britannia Row Studios, construído pela própria banda. Chegou ao segundo lugar na parada britânica e terceiro nos Estados Unidos, vendendo cerca de 12 milhões de cópias em todo o planeta.

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InícioCuriosidadesA música do Pink Floyd adorada por Bob Dylan, mas nem tanto...
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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A música do Pink Floyd adorada por Bob Dylan, mas nem tanto pelos fãs

Ícone ranzinza da música dificilmente gosta de algo ou alguém, mas abriu exceção para composição presente em “Animals”

Você raramente lerá algum elogio de Bob Dylan direcionado a outro artista. Porém, pode acontecer. O Pink Floyd pode se orgulhar disso.

Em entrevista ao Record Collector, resgatada pelo Far Out Magazine, David Gilmour recordou o momento em que isso aconteceu, já no período em que era o líder absoluto da banda. A preferência de um dos maiores nomes da história da música recaiu sobre uma composição presente no álbum “Animals”, de 1977.

“Nos encontramos na época do lançamento do ao vivo ‘Delicate Sound of Thunder’. Foi apenas a segunda vez na história. Ele disse que adorava a música ‘Dogs’. Fiquei emocionado. Poucos fãs do Pink Floyd realmente citam gostar dessa faixa. Mas Bob gosto. Então, tudo bem para mim.”

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Originalmente chamada “You’ve Got to Be Crazy”, “Dogs” aborda o mundo agressivo e implacavelmente competitivo dos negócios, descrevendo um empresário poderoso. Os versos detalham a natureza predatória do personagem, passando pelo vazio de sua existência alcançando-o à medida que envelhece rico, mas sem o amor de outras pessoas.

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Décimo trabalho de estúdio do Pink Floyd, “Animals” é conceitual, inspirado (não baseado) na obra “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell. As letras fazem críticas à situação social, política e econômica do Reino Unido à época. A violência racial, altos índices de desemprego e inflação são abordados.

A capa mostra um porco inflável voando entre as chaminés da Usina Termelétrica de Battersea. A ideia de Roger Waters foi desenvolvida em conjunto com Storm Thorgerson e a agência Hipgnosis. Tornou-se presença marcante nos shows da banda e de seu líder em carreira solo.

Foi o único álbum completamente gravado no Britannia Row Studios, construído pela própria banda. Chegou ao segundo lugar na parada britânica e terceiro nos Estados Unidos, vendendo cerca de 12 milhões de cópias em todo o planeta.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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